A Guerra Fria foi para o espaço: os americanos conquistaram a Lua

“Nós escolhemos ir para a Lua”, disse o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, em 1962. Naquela época, o mundo vivia a Guerra Fria. Eram tempos em que norte americanos e soviéticos disputavam o espaço. Se as duas superpotências brigassem entre si, elas poderiam explodir o mundo com uma bomba atômica. A briga seria fora da Terra. Os dois países investiram pesado em tecnologia para ir muito além do que já fora conquistado pelo inimigo.

A Lua não era mais domínio dos apaixonados. O céu não era mais dos sonhadores. Olhar para cima e ver as estrelas deixou de ser um ato simples de um observador atento. A partir da década de 1960, ultrapassar a estratosfera era questão nacional. Estados Unidos e União Soviética olhavam para cima tentando conquistar o que estava além do horizonte. A cada conquista, dá-lhe propaganda. O primeiro homem no espaço, o primeiro animal. Exaltava-se o pioneirismo. Por outro lado, a propaganda negativa também era uma arma contra o inimigo.

Os Estados Unidos investiram na Apolo 11 para realizar a promessa de John Kennedy. O projeto ousado levaria o homem à Lua. Eis que no dia 20 de julho de 1969, a missão espacial cumpria seu objetivo: desembarque na superfície lunar.  Neil Armstrong entrava para a história como o primeiro homem a pisar na Lua. “Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade”. Grandes feitos precisam de frases de efeito. Pronto! As manchetes dos jornais do dia seguinte estampariam a frase de Armstrong.

A descida do homem na Lua foi transmitida ao vivo. Muita comemoração nos Estados Unidos e muita desconfiança na União Soviética. Será o Benedito? Ou será Armstrong? E se as imagens foram feitas em um estúdio de Hollywood? Enquanto soviéticos espalhavam fake news, os norte-americanos voltaram a ter orgulho da bandeira do país que estava fincada em solo lunar. Os protestos contra a Guerra do Vietnã deram uma trégua para assistir aquele momento histórico.

John Kennedy prometeu levar o homem à Lua. É uma pena ele não ter visto sua promessa se tornar realidade.