A FGV e a OAB ainda mantém a posição de que o exame de ordem será realizado no próximo dia 13

O ano de 2020 e 2021 tem sido atípicos para a maioria dos brasileiros, que tem se reinventado para conseguir manter seus empregos e contas em dia. Entretanto, alguma das áreas tem sofrido para voltar a operar normalmente, como dos concurseiros e candidatos ao exame de ordem.

É bem verdade que, após o inicio da pandemia, tivemos poucos concursos públicos pelo Brasil, entretanto as eleições municipais ocorreram normalmente e movimentaram milhões de pessoas ao redor do país em um único dia. Recentemente, tivemos a realização do concurso da PRF (polícia rodoviária federal) que contou com mais de 300 mil candidatos espalhados pelo país, realizando as provas.

E quanto a OAB? Bem, se pensarmos que a primeira prova, dentre as três previstas do ano de 2021, estava marcada para 07 de Março, e foi suspensa, com o país registrando médias diárias de morte por Corona vírus na casa dos 1386 na data em que fora anunciada a suspensão (27/02), é de acreditar que, mesmo ante a reabertura dos prazos de inscrição durante as ultimas semanas, a próxima prova tem forte chance de ser suspensa pelo mesmo motivo. O Brasil atualmente enfrenta números elevados de mortes diárias, superando o número de 2300, situação mais calamitosa que quando a primeira prova havia sido suspensa.

A pandemia vem afastou novos candidatos ao exame de ordem unificado, contudo, ainda restam esperanças, vez que, recentemente, foi realizado o concurso para policial rodoviário federal, mesmo com alto índices de morte e infecção por covid-19. A FGV e a OAB ainda mantém a posição de que o exame de ordem será realizado no próximo dia 13, contudo, é de se afirmar que, pelo histórico de adiamentos e suspensão da OAB, não seria uma novidade uma nova se a prova fosse novamente suspensa.

No mais, resta-me desejar aos candidatos a futuros advogados, paciência, persistência e resiliência, para enfrentarem não só os obstáculos causados pela pandemia, mas também para manterem ávidos seus espíritos quanto à profissão e não desistirem, pois saibam, que serão o futuro da advocacia goiana.