Nesta última quinta-feira, 5, a banda Linkin Park anunciou uma nova formação sete anos após a perda de Chester Bennington, antigo vocalista. O grupo, que tem atravessado um período de luto e transformação, apresentou mudanças significativas, incluindo um novo baterista, Colin Brittain, e uma nova vocalista, Emily Armstrong. Essa nova fase marca um recomeço para o grupo, que busca manter seu legado enquanto explora novas sonoridades.

Emily Armstrong é conhecida como vocalista da banda de rock Dead Sara, onde atua desde 2005. Ela alcançou sucesso com faixas como “Weatherman,” “Lemon Scent,” e uma versão de “Heart-Shaped Box,” do Nirvana.

Além de sua carreira no Dead Sara, Emily tem colaborado com outros artistas de renome. Ela já trabalhou ao lado de Courtney Love e Demi Lovato, sendo backing vocal no álbum “Nobody’s Daughter” da banda Hole e participando do projeto “Holy Fvck” de Demi Lovato. Essas parcerias mostra a versatilidade e a experiência que ela traz para sua nova posição no Linkin Park.

Porém, a cantora tem sido alvo de críticas por sua ligação com a Cientologia. Essa religião acredita que os seres humanos são espíritos imortais chamados “thetans”, que habitam corpos físicos e possuem mentes, mas cuja verdadeira natureza é espiritual. Segundo essa crença, os problemas emocionais e psicológicos das pessoas têm origem em traumas passados, incluindo aqueles vividos em existências anteriores.

Em 2013, Emily Armstrong compareceu ao baile de 44 anos da religião, e embora não se saiba se mantém vínculo com a organização, relatos da imprensa internacional indicam que ela teria apoiado o ator e cientologista Danny Masterson durante seu julgamento por abuso sexual em 2022, o que gerou reações mistas entre os fãs.

O primeiro lançamento do Linkin Park com Emily nos vocais, intitulado “The Emptiness Machine,” já está disponível. Na faixa, ela divide os vocais com Mike Shinoda, um dos membros fundadores da banda. Além de Mike, outros integrantes que continuam na formação são Brad Delson, Dave Farrell e Joe Hann, garantindo a continuidade de uma parte essencial da identidade do grupo, mesmo em meio às mudanças.