Quanto ao passado de criminosa, Paula Nogueira Peixoto não tem o direito de tentar escondê-lo, quer dizer, de modificá-lo, de anulá-lo, de apagá-lo

Paula Thomaz Peixoto e Guilherme de Pádua mataram a atriz Daniella Perez e o caso é uma mancha inominável e impagável na história de ambos | Fotos: Reproduções
Assassinos têm direito a serem esquecidos pela sociedade? Depois de cumprida a pena, jornais, revistas e emissoras de televisão devem perder o direito de mencioná-los? Não. Se a pessoa cometeu um crime, mesmo que tenha passado anos na cadeia e tenha, digamos, se regenerado, o que fez não merece olvido. O que editores, que pautam repórteres, têm de refletir é sobre o sensacionalismo a respeito das pessoas. Porque algumas vezes, mesmo sem ter informações novas, busca-se rememorar determinados casos única e exclusivamente para, com sensacionalismo, conquistar ou ampliar a audiência. Corre-se o risco de brutalizar ainda mais o que já é brutal.

Daniella Perez: a atriz foi assassinada quando tinha 22 anos | Foto: Reprodução
Para matar a atriz Daniella Perez, em dezembro 1992, há quase 28 anos, o ex-ator Guilherme de Pádua Thomaz contou com a ajuda de Paula Nogueira Thomaz, com quem era casado. Mataram a jovem de 22 anos a facadas. Agora, Paula Nogueira Peixoto — seu novo sobrenome —, uma advogada de 46 anos, acionou a Justiça contra a revista “IstoÉ”, usando como base o chamado “Direito do Esquecimento”. Ela solicitou à Justiça que, quando a publicação da Editora 3 fizer reportagens sobre o assassinato da filha da autora de telenovelas Gloria Perez, não cite mais o seu nome. Sonegar uma informação verdadeira ao leitor é praticamente um crime.
Por isso o Superior Tribunal de Justiça decidiu contra Paula Nogueira Peixoto e a favor da “IstoÉ”, ou melhor, da liberdade de não omitir a verdade. O relator do caso no STJ, ministro Ricardo Villas Bôas, numa decisão criteriosa e acertada, disse que, se a Justiça acatasse o pedido, seria o “apagamento de trecho significativo não só da história de crimes famosos que compõem a memória coletiva, mas também de ocultação de fato marcante para a evolução legislativa mencionada”.

Guilherme de Pádua e Paula Nogueira: não há como apagar e esquecer a história
O professor de Direito Daniel Sarmento disse à coluna de Ancelmo Gois, de “O Globo”, que “o direito ao esquecimento não é da imprensa, ‘e sim da sociedade, que tem direito a conhecer sua história, sob pena de repetir os mesmos erros”.
Quanto ao passado de criminosa, Paula Nogueira Peixoto não tem o direito de tentar escondê-lo, quer dizer, de modificá-lo, de anulá-lo. O que precisa é zelar por sua história pós-crime e pós ter cumprido a pena. Se voltou a ser uma cidadã de bem, se não delinquiu mais, é o que importa, e, se alguém inventar alguma coisa a seu respeito, aí tem todo o direito de processá-lo. Quanto ao assassinato de Daniella Perez — a atriz faria 50 anos no dia 11 de agosto deste ano —, trata-se de uma mancha que não vai desaparecer. Não há como apagá-la. É história.
Isso nunca vai se esquecido mataram é querem viver em sociedade, nunca pode mudar nome sobre nome oque quiser mas nunca será esquecido é vcs vão pagar Deus cobra caro pode esperar que a conta chega.
Como esquecer um crime covarde e cruel ao extremo?
Mataram Com uma selvageria absurda! Criaram inúmeras versões fantasiosas na tentativa de tornar o crime passional e ganhar atenuantes para sair impune, tentaram denegrir a imagem da vítima, tornando- a culpada pela própria morte. Até hoje me deparo com pessoas que acreditam nas versões mentirosa deles é isso não se apaga, não tem como não lembrar quem são esses dois e o que fizeram. Sempre que se falar na doce Daniella Perez o Brasil irá lembrar desses nomes, desses covardes. Como disse Glória Perez no final do veredito que os condenou “ o selo está posto na cara desses dois” E isso é pra sempre! Enquanto viverem. Não tem indulto que apague.
Esses dois monstros, sempre levaram o estigma de ASSASSINOS NA TESTA , e serao sim citados como monstros e assassinos.
Guilherme de Padua e Paula de Almeida Thomas, pode mudar o nome o sobrenome, mas sera sempre uma ASSASSINA.Essa psicopata ainda se tornou advogada????
SE FOSSE EM UM PAÍS SERIO ESTARIAM PRESOS ATE HOJE.
Num País que zela por seus cidadãos pegariam no mínimo PERPÉTUA.
Deveriam morrer na cadeia 2 assassinos, monstros e sem vergonhas.
É o fim da picada! Uma pessoa errada estudar direito! Só sendo Brasil mesmo!
Nosso país é um país de impunidades. Eles foram frios, calculistas; ceifaram a vida de uma moça linda, cheia de sonhos, famosa. Deveriam morrer na cadeia. Mas Deus vai fazer a justiça Dele.