“Mário de Andrade — Exílio no Rio” (Autêntica, 226 páginas), de Moacir Werneck de Castro, é o livro mais desabrido sobre Mário de Andrade, o Ezra Pound dos trópicos. Não destrata o poeta, prosador e crítico literário, mas é o que mais vasculha sua vida sexual. Há quem aponte que o autor de “Macunaíma” era homossexual, bissexual ou pansexual.
O livro não é, porém, tão-somente sobre a vida sexual do autor de Macunaíma. É sobre o intelectual e homem múltiplo que era Mário de Andrade. Ele e Moacir Werneck de Castro eram amigos.
Mário de Andrade viveu no Rio entre 1938 e 1941, longe de sua São Paulo, a Pauliceia Desvairada.
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