O jornal “O Estado de S. Paulo”, fundado em 1875, tem 139 anos. É, portanto, um patrimônio do Brasil. O jornal foi perseguido em duas ditaduras — a de Getúlio Vargas e a civil-militar de 1964-1985. Mas sobreviveu. Na democradura da Venezuela, um jornal centenário, “El Universal”, informa que, por falta de papel, e não de dinheiro para comprá-lo, deve deixar de circular a partir de quinta-feira, 15.

O presidente Nicolás Maduro, aquele que “sente” Hugo Chávez até em cocô de passarinho, faz o impossível para travar as importações de papel, que não considera prioritárias — como se jornal, espécie de alma de uma nação, como entendia muito bem o americano Thomas Jefferson, não fosse prioridade.