No octógono, o que se viu foi um Cody Garbrandt que parecia Thomas Almeida. Sua agressividade e velocidade paralisaram o brasileiro
Quando dois lutadores são praticamente iguais, tanto no talento quanto na sua capacidade atlética, vence aquele cuja tática funciona com mais precisão no octógono. Na madrugada de segunda-feira, 30, Cody Garbrandt nocauteou, no primeiro round, o brasileiro Thomas Almeida. Isto significa que o americano é superior ao brasileiro? Não é. Thominhas é um lutador notável.
Se Thominhas é um dos melhores lutadores de MMA, o que aconteceu? O que se viu no octógono foi um Cody Garbrandt que se parecia com Thomas. Era uma espécie de “duplo”. Começou com uma velocidade impressionante, com uma variedade de golpes que sugere que se trata mesmo de um lutador de MMA. Isto surpreendeu o brasileiro.
Ao “sufocar” Thominhas, não permitindo que lutasse, que se colocasse como contraditório, Cody Garbrandt praticamente lutou sozinho, transformando o brasileiro num saco de pancadas. Thomas deve ter pensado: “Este [Cody Garbrandt] sou eu”. E ficou paralisado.
Lutadores agressivos, como Thominhas, quando enfrentam um adversário igualmente agressivo, que parece não parar, ficam surpresos e, por vezes, não conseguem reagir.
Como o peso-galo brasileiro tem apenas 24 anos, a derrota, longe de significar fim de carreira, sugere que, na próxima luta, pode voltar mais atento, capaz de reagir ao inusitado. Thominhas, acostumado a não sair do ataque, precisa aprender a fortalecer a sua defesa.
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