Bolívar morre exatamente como previra momentos antes, como se o “céu” o tivesse ouvido e atendido

Na terça-feira, 4, converso por telefone com minha mãe, Frutuoza Belém, conhecida como Zinha. Ela me conta a história de um amigo da família que morreu nesta semana. Bolívar, sua mulher e amigos estavam conversando no alpendre sobre trivialidades da vida. De repente, sua mulher perguntou: “Bolívar, por que você está tão calado?”

Bolívar continuou calado por instantes. Pouco depois, olhando para o céu, disse: “Estou pedindo a Deus para me dar uma morte rápida e indolor. Além do mais, por ser gordo, se ficar doente, darei muito trabalho para você”. Todos escutaram em silêncio, mas avaliando, aparentemente, que era uma conversa para boi dormir. Conversa jogada fora.

Após a conversa, a mulher de Bolívar entrou na casa e, pouco depois, voltou ao alpendre e disse: “Vá comprar gás”. Bolívar levantou-se, não questionou a determinação e saiu. Ao passar o portão, caiu. Sua mulher correu para ajudá-lo — e ainda caiu, machucando-se levemente. Era tarde para qualquer ajuda.

Bolívar havia sofrido um infarto fulminante. Como pedira a Deus, uma forte rápida e indolor.