Cientistas afirmam ter encontrado antídotos antidepressivo em raízes da ayahuasca
27 julho 2022 às 19h07
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Expedição no sertão nordestino tem explorado a jurema-preta. As raízes dessa árvore produz a ayahuasca, chá utilizado em rituais religiosos. Uma série de reportagens do jornal Folha de S. Paula relata que a planta é retirada do solo com raízes em uma fazenda, no interior do Ceará. A propriedade é explorada por Dráulio Barros de Araújo, 50, filho do dono, Flávio Torres de Araújo, de 77, que é físico e fundador do PDT cearense. Como pai, ele também é físico e pesquisa há 15 anos sobre a sustância psicoativas: DMT.
Ele explica que os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UF-RN) extraem DMT das raízes da espécie. Segundo os estudos, são nas raízes que se encentram o DMT (N,N-dimetiltriptamina). A substância extraída teria “poder” de alterar a consciência e é isso que vem alimentando promessas de novos fármacos para ajudar pacientes que a psiquiatria, atualmente, não consegue tratar.
Essas pesquisas sobre os efeitos da jurema-preta tem contribuído para colocar o país em posição de destaque no ranking do renascimento da ciência psicodélica. O antídoto da árvore tem sido extraído no laboratório do pesquisador no Instituto do Cérebro (ICe) da UF-RN. Por milhares de anos, as raízes dessas árvores são usadas como chás em rituais indígenas e afro-brasileiros.