Empossado como novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) em julho, Marco Antônio Chamon não descarta que o Brasil tenho um novo astronauta. Apesar da questão não ser uma prioridade, o diretor pondera que a ideia é ligar esse objetivo a algum plano para desenvolver na Lua, como agricultura espacial. Por isso, ele considera que isso não será feito imediatamente.

“(…) O astronauta tem um sentido simbólico no imaginário brasileiro, só que o retorno é ainda maior se ele tem uma aplicação”, destaca Chamon, em entrevista para a revista VEJA. “Nos próximos meses não temos planos para isso, seguramente, mas a ideia de ter um outro astronauta não está descartada”, completa.

De acordo com Chamon, o primeiro passo para o Brasil ter um novo astronauta é se colocar “na fila”, demonstrando interesse para entrar em programas avançados. O que não parece ser um problema, já que o país é uma liderança entre aqueles com menos tradição espacial porque consegue se relacionar com todos. Além de ser um ponto intermediário entre países emergentes e desenvolvidos.

O presidente ainda destaca que o Brasil possui várias parcerias em andamentos com outros países, como o acordo Artemis, assinado com os Estados Unidos para exploração da Lua. Fora outros acordos de parceria para o desenvolvimento de satélites como o SABIA-MAR e o Cbers-6.