Ministério Público conquista prêmio de inovação do setor público de Goiás

03 setembro 2025 às 15h43

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) brilhou no 2º Prêmio de Inovação do Setor Público de Goiás 2025, conquistando dois lugares entre os cinco primeiros colocados na categoria Instituições Públicas. A cerimônia, realizada nesta terça-feira, 2, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, celebrou iniciativas que estão redefinindo a gestão pública no estado.
Entre 26 projetos finalistas, o MPGO garantiu o 3º lugar com o projeto Destina, Destinação Articulada de Acordos, e o 5º lugar com o Sistema Unificado de Proteção Social (SUPS). Ambos refletem o compromisso da instituição com soluções inovadoras que geram impacto direto na vida da população goiana.
O projeto Destina, desenvolvido pela Subprocuradoria-Geral de Assuntos Institucionais e coordenado pela promotora Renata Miguel Lemos, é uma iniciativa que transforma acordos judiciais e extrajudiciais em políticas públicas efetivas. Desde sua criação, em novembro de 2022, já destinou milhões de reais a projetos sociais, beneficiando hospitais, instituições de proteção animal, forças de segurança e Apaes.
Já o SUPS, idealizado pelo promotor Marcus Antônio Ferreira Alves da 53ª Promotoria de Justiça de Goiânia, é uma ferramenta inédita que integra dados de pessoas em situação de rua, permitindo o mapeamento de vulnerabilidades e o monitoramento em tempo real dos atendimentos. O sistema, desenvolvido em parceria com a Sedhs e a Sictec, já contabiliza mais de 41 mil atendimentos e reduziu em 30% o tempo de triagem.
Reconhecimento
Durante a solenidade, o procurador-geral de Justiça de Goiás, Cyro Terra Peres, destacou que a premiação reconhece o empenho do MPGO em promover soluções transformadoras. “É uma demonstração clara de que a inovação pode ser uma poderosa aliada na efetivação de direitos e na melhoria dos serviços públicos”, afirmou.
O promotor Marcus Antônio Ferreira relembrou que o MPGO é pioneiro em projetos de inovação desde os anos 1990. “O SUPS nasceu para enfrentar o vazio de informações sobre a população em extrema vulnerabilidade. Hoje, temos um sistema que direciona ações com base em dados reais, mas ainda enfrentamos o desafio de ampliar sua estrutura para garantir aplicabilidade plena”, pontuou.
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