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A certidão de óbito do ex-deputado federal Rubens Paiva foi corrigida. A nova versão do documento emitida pelo Cartório da Sé, em São Paulo, mostra que ele desapareceu em 1971, que teve morte violenta e que foi causada pelo Estado brasileiro. A mudança, agora, está em conformidade com uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que passou a valer desde de 13 de dezembro de 2024.
Na versão anterior, emitida em 1996, depois de vários questionamentos na Justiça, Eunice Paiva, mulher de Rubens, a vítima era tida apenas como desaparecida em 1971.
“Procedo a retificação para constar como causa da morte de RUBENS BEYRODT PAIVA, o seguinte: não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política do regime ditatorial instaurado em 1964 e para constar como atestante do óbito: Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP)”, diz o trecho do novo documento.
Os cartórios estão cumprindo a decisão do CNJ, que foi aprovada por unanimidade. As certidões de óbito de 202 mortos durante a ditadura devem ser corrigidas. Por outro lado, os 232 desaparecidos durante o regime militar terão direito a um atestado de óbito. Todos os registros deverão informar que essas pessoas foram vítimas de violência cometida pelo Estado.
O assassinato de Rubens Paiva pela ditadura e a transformação de sua esposa de dona de casa em uma das maiores ativistas dos direitos humanos do país é o mote do filme "Ainda Estou Aqui", que foi indicado a três categorias do Oscar também nesta quinta (melhor filme, atriz e filme internacional).
Os novos documentos serão entregues pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) deverá providenciar as entregas nas novas certidões e uma solenidade vai ser realizada com pedido de desculpas e homenagens.
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A 97ª edição do Oscar, marcada para acontecer no dia 2 de março de 2025, contará com a participação de 52 brasileiros entre os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a instituição responsável pela votação nas diversas categorias da premiação. A presença desses profissionais no processo de escolha dos vencedores é um reflexo da crescente contribuição do Brasil à indústria cinematográfica mundial.
Entre os nomes mais conhecidos estão a atriz Fernanda Montenegro, o diretor Fernando Meirelles, o ator e diretor Wagner Moura, a atriz Sonia Braga, o cineasta Kleber Mendonça Filho e o compositor Carlinhos Brown. Todos eles, juntamente com outros profissionais do cinema, possuem o direito de votar nas categorias do prêmio, desde que sejam membros ativos da Academia.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza o Oscar, atualmente conta com cerca de 10,9 mil membros, dos quais aproximadamente 9,9 mil estão habilitados a votar nas 23 categorias da premiação. A composição dos votantes é diversa, com representantes de diferentes nacionalidades e áreas do cinema, incluindo diretores, atores, roteiristas, produtores e técnicos.
A entrada na Academia ocorre por meio de um processo que envolve recomendações feitas por dois membros já estabelecidos na instituição, que são responsáveis por indicar profissionais que consideram qualificados para a adesão. Após a indicação, os nomes passam por uma avaliação de um comitê.
Em alguns casos, como o de Fernanda Torres, que foi indicada à categoria de Melhor Atriz, a nomeação ao Oscar pode ser suficiente para que o artista seja automaticamente aceito como membro da Academia, sem a necessidade de passar por esse processo formal de apadrinhamento.
O processo de votação para o Oscar de 2025 começou em 11 de fevereiro e se encerrará em 18 de fevereiro. Durante esse período, os membros da Academia escolhem os indicados e, posteriormente, os vencedores. A maior parte das categorias é decidida por votações internas entre membros de áreas específicas da indústria cinematográfica — por exemplo, atores votam em atores e diretores votam em diretores.
No entanto, existem exceções: as categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Longa-Metragem de Animação permitem que todos os membros da Academia votem, independentemente de sua área de atuação. Isso garante uma maior diversidade na escolha dos vencedores nessas categorias.
O processo de votação e apuração é rigoroso. A PricewaterhouseCoopers (PwC) é responsável por auditar os votos, assegurando a transparência e a precisão do processo. Os resultados, como sempre, serão mantidos em segredo até a cerimônia, quando os envelopes com os nomes dos vencedores serão abertos ao vivo. Assim, os membros da Academia desempenham um papel fundamental na definição dos premiados do Oscar, influenciando diretamente o reconhecimento das produções cinematográficas do ano.
Aqui está a lista completa dos 52 brasileiros que participam da votação do Oscar 2025:
- Adriano Goldman (diretor de fotografia)
- Affonso Beato (diretor de fotografia)
- Alê Abreu (diretor e animador)
- Alice Braga (atriz)
- Andrea Barata Ribeiro (produtora)
- Anita Rocha da Silveira (diretora)
- Anna Muylaert (diretora)
- Anna Van Steen (maquiadora)
- Antonio Pinto (compositor)
- Bruno Barreto (diretor)
- Cacá Diegues (diretor)
- Carlinhos Brown (compositor)
- Carlos Saldanha (diretor e animador)
- Carolina Markowicz (diretora)
- Daniel Rezende (diretor e montador)
- Emilio Domingos (documentarista)
- Fabiano Gullane (produtor)
- Felipe Lacerda (montador)
- Fernanda Montenegro (atriz)
- Fernando de Goes (cientista de computação)
- Fernando Meirelles (diretor)
- Helena Solberg (diretora)
- Heloísa Passos (diretora)
- Ilda Santiago (curadora)
- Jefferson De (diretor)
- João Atala (documentarista)
- João Moreira Salles (documentarista)
- José Padilha (diretor)
- Karen Akerman (editora e produtora)
- Karen Harley (montadora)
- Karim Aïnouz (diretor)
- Kleber Mendonça Filho (diretor)
- Laís Bodanzky (diretora)
- Lula Carvalho (diretor de fotografia)
- Marcelo Zarvos (compositor)
- Maria Augusta Ramos (documentarista)
- Mauricio Osaki (diretor)
- Mauricio Zacharia (roteirista)
- Paula Barreto (produtora)
- Pedro Kos (documentarista)
- Petra Costa (documentarista)
- Renato dos Anjos (supervisor de animação)
- Rodrigo Santoro (ator)
- Rodrigo Teixeira (produtor)
- Sara Silveira (produtora)
- Selton Mello (ator e diretor)
- Sonia Braga (atriz)
- Vânia Catani (produtora)
- Vera Blasi (roteirista)
- Wagner Moura (ator e diretor)
- Waldir Xavier (engenheiro de som)
- Walter Salles (diretor)
A transmissão da cerimônia será feita ao vivo pelo serviço de streaming Hulu e também pela emissora ABC, que cobre mais de 200 territórios ao redor do mundo, garantindo que o evento alcance uma audiência global.
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