Música
Nascido Salomão Borges Filho, em 10 de janeiro de 1952, Lô era o sexto de 11 irmãos
Ao celebrar os 92 anos de Goiânia, em 24 de outubro, celebramos também o lugar que nos ensinou a ver e a ouvir, e que, tantas vezes, nos ensinou a sermos plateia um do outro
No Brasil, a música popular sempre teve um diálogo afetivo e inteligente com o universo das crianças
Marias do Brasil é mais do que um concerto. É um gesto simbólico de reparação que vem reconstruindo as biografias e repertórios de artistas negligenciadas pela história
Lupicínio expande o lirismo da música urbana brasileira: é sofisticado, mas popular; é coloquial e ao mesmo tempo poético. Sabia que a canção deveria ser memória compartilhada, que a dor só se cura quando é cantada em coro
Pires não apenas interpreta Mozart, Schubert ou Chopin, ela trabalha à luz de um pensamento musical que vê a arte como ponte entre pessoas, tempos e lugares
Miguel Proença foi um tradutor do Brasil através do piano, um artista que acreditava que a música não se impunha pela força, mas se revelava pela persistência, pela ternura e pela emoção
Ao lembrar de Cora e Nhanhá, celebramos não apenas duas vidas, mas a presença indubitável da mulher na tessitura da cultura goiana e brasileira
O Festival Chopin que se aproxima é um ponto de encontro entre presente e passado, entre os jovens talentos de hoje e as histórias de coragem e arte que já cruzaram o palco de Varsóvia
Ouvir música de câmara com arcos de pau-brasil, especialmente nas mãos de músicos brasileiros, é também ouvir o Brasil profundo, ancestral, ameaçado. É escutar raízes
Shostakovich dá uma verdadeira aula de expressividade, intimismo e compreensão profunda da linguagem do compositor
Alfred Brendel foi um artista que não se contentou em tocar bem: queria entender e fazer entender o que tocava, porque para ele, a música só se eleva quando encontra seu tempo interior, seu ponto exato de equilíbrio entre razão e emoção
Raul Seixas teve medo de ser esquecido. Mas o tempo o desmentiu: nunca foi tão ouvido, tão citado, tão atual. Seu legado atravessa gerações porque não está ancorado apenas em acordes ou melodias, mas em ideias
O que Gilberto Gil fez no Mané Garrincha foi menos uma retirada e mais uma consagração, porque artistas como ele não saem de cena, eles se integram ao nosso imaginário de forma permanente
Guerra-Peixe traduz um universo de raízes pretas e populares em linguagem sinfônica refinada. É música de concerto que soa ancestral
