Bastidores
O deputado estadual Jean Carlo diz que o PHS, cuja presidência em Goiás assume na quarta-feira, 4, terá uma meta ousada para 2018: planeja eleger um deputado federal e três estaduais.
O deputado estadual Renato de Castro, se a “janela” (troca-troca partidário) for aprovada pelo Senado, vai deixar o PT. Pode-se filiar ao PMDB, para disputar a Prefeitura de Goianésia, mas também pode se filiar a um partido da base do governador Marconi Perillo. Renato é ligado ao ex-prefeito Gilberto Naves e a Frederico Jayme, que deve ir para o PSDB. O que pode definir a filiação de Renato de Casto é a questão local. Ele quer ser candidato a prefeito de Goianésia, mas o PSDB já tem candidato, o médico Robson Tavares, apoiado pelo prefeito, Jalles Fontoura. O PMDB, pelo contrário, não tem candidato. Gilberto Naves quer ver o diabo dançando rock, mas não quer mais sentar na cadeira de prefeito.
O ex-prefeito de Goianira Carlão Alberto Andrade, diretor de Operações da Metrobus, sugere que, ao contrário do que propagandeia o prefeito Miller Assis, ônibus que servem ao município são do governo de Goiás, não têm a ver com a CMTC.
Mesmo tendo pedido demissão de “O Popular”, o jornalista Bruno Rocha Lima continua com forte influência na linha editorial da coluna “Giro”. Ele é um coeditor informal.
Toda semana sai de uma a quatro notas positivas sobre Daniel Vilela, o novo chefe de Bruno Rocha Lima.
Petistas, como Luis Cesar Bueno, dizem que, por mais que esteja insatisfeito com o PT, o deputado estadual Humberto Aidar não deve deixá-lo. Porém, como Aidar ama o PT mas a cúpula do PT não parece amá-lo, a “janela” é uma tentação forte e uma oportunidade única.
De um aliado do prefeito de Goianira, Miller Assis: “Não se sabe por quê, mas de repente o ex-prefeito Carlão Alberto apareceu com a ficha limpa no Tribunal de Contas dos Municípios. Teria a ver com o apoio a Virmondes Cruvinel?”
O prefeito Fabiano da Saneago, do PSDB, praticamente jogou a toalha. Até postos de saúde estão fechados no município. É o caos total. Não é à toa que moradores de Nerópolis já estejam chamando Fabiano da Saneago de “Nero do Alho”.

O deputado estadual Diego Sorgatto (PSD) comprou casa em Cristalina e pode ser candidato a prefeito do município. Mas há quem torça para que dispute a Prefeitura de Luziânia.
O ex-deputado federal Marcelo Melo, o político mais importante do PMDB no Entorno de Brasília, filia-se ao PSDB na quinta-feira, 10 de setembro, na presença do governador Marconi Perillo e do deputado federal Célio Silveira. Marcelo Melo é o favorito para prefeito de Luziânia. A rejeição do prefeito Cristóvão Tormin é tão alta — superando 70% — que até aliados, em tom brincalhão, costumam chamá-lo de Rejeição Tormin.
Lêda Borges diz que não quer disputar a Prefeitura de Valparaíso em 2016. Mas, nos bastidores, alguns de seus aliados garantem que não pensa em outra coisa. Políticos do Entorno de Brasília sustentam que, em Valparaíso, só mesmo a tucana Lêda Borges tem condições de derrotar a prefeita Lucimar Nascimento. A petista está desgastada, mas, com o controle da máquina pública, terá estrutura para uma campanha aguerrida.
Os principais líderes do PHS em Goiás, Eduardo Machado e Jean Carlo, apostam que o partido fará entre três e cinco prefeitos em 2016.
Adilson Carvalho de Moraes, aliado do governador Marconi Perillo, integra a assessoria de Imprensa do Sebrae-Goiás. Adilson, que adora política, diz que, em Jataí, é possível ganhar de Leandro Vilela, do PMDB. “Mas é preciso unir a base, como fizemos quando fui vice de Fernando da Folha”, frisa. Ele acredita que, devido à estrutura, o empresário Victor Priori deve ser o candidato a prefeito pelo PSDB. “Vinicius Luz é um garoto bom, mas não se ganha eleição sem dinheiro. Não se ganha apenas com dinheiro, mas sem é impossível.”
Quem encontrou o presidente da Agetop, Jayme Rincón, na semana passada, conta que estava “alegre” e “animadíssimo”. “Parece, até, que descobriu o elixir da alegria e da juventude”, diz um deputado estadual. O motivo de tanta alegria: é candidatíssimo a prefeito de Goiânia.
Ex-deputada estadual, das mais atuantes, Denise Carvalho deve ser a candidata do PC do B a prefeita de Goiânia. É um dos nomes consistentes do partido em Goiás. Mas será difícil, muito difícil, conquistar espaço político num partido gerido como capitania hereditária pela deputada Isaura Lemos e por Euler Ivo. Se conseguir vencer a barreira da oligarquia comunista, Denise pode até não ser eleita, mas vai contribuir para qualificar o debate na capital.