Bastidores

[caption id="attachment_44166" align="alignright" width="300"] Deputado federal Jovair Arantes[/caption]
Embora tenha um senador, Ronaldo Caiado, e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Helio de Sousa, o DEM em Goiás se tornou uma legenda naniquíssima. O próximo a se tornar um partido nanico é o PTB, hoje controlado no Estado pelo deputado federal Jovair Arantes e por seu filho, o deputado estadual Henrique Arantes. “O partido é uma capitania hereditária dos Arantes”, critica um integrante do partido.
A debandada deve começar pelos deputados estaduais. Talles Barreto, José Antônio e Marlúcio Pereira, se a “janela” for aprovada pelo Senado, devem trocar de partido. Marlúcio pode ser candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia pelo PHS. José Antônio estaria a caminho do PSDB. Prefeitos, como Chico Balla, de Itumbiara, também devem deixar o partido.

[caption id="attachment_44164" align="alignleft" width="620"] Deputado José Antônio deve ser candidato a prefeito de Itumbiara pelo PSDB[/caption]
Se a “janela” (troca legal de partidos) fora aprovada pelo Senado, o PTB de Itumbiara pode acabar em setembro deste ano. O ex-deputado federal José Gomes da Rocha, o prefeito Chico Balla e o deputado José Antônio podem se filiar ao PSDB antes do final de setembro — numa espécie de grande mutirão de filiações no município. Os petebistas da cidade estão muito mais ligados hoje ao governador Marconi Perillo do que ao presidente do partido em Goiás, deputado federal Jovair Arantes.
José Antônio, apontado como uma nova espécie de Zé Gomes, tal sua capacidade de articulação, pode ser candidato a prefeito de Itumbiara. Pelo PSDB.

[caption id="attachment_44162" align="alignleft" width="620"] Jayme Rincón (esq) e Waldir Soares[/caption]
Um pesquisador experimentado disse ao Jornal Opção que seu instituto está fazendo pesquisas em várias regiões do Estado, como o Entorno do Distrito Federal, e que está surpreso com os resultados. Ele sublinha que os eleitores estão mais desencantados do que nunca com os políticos. O desencanto é antigo, admite, mas agora piorou. Em alguns municípios, mesmo na pesquisa estimulada, com a apresentação dos nomes dos pré-candidatos, o percentual de indecisos ou de eleitores que não querem votar em ninguém supera o de qualquer político.
A informação sugere o quê? Sobretudo que aqueles políticos que se apresentarem de modo tradicional, que se sentirem “donos” do eleitorado, podem ser derrotados de maneira surpreendente. Um político como Iris Rezende, que tende a se considerar como “senhor absoluto” da maioria dos eleitores de Goiânia, pode ser surpreendido por algum fenômeno novo.
Em 2016, se o quadro continuar de pessimismo exacerbado, é possível que ocorrem dois fenômenos — com a prevalência de um deles.
Primeiro, o eleitorado, cansado dos políticos tradicionais, pode eleger um outsider — incontrolável, supostamente avesso a conchavos — ao estilo do deputado federal Waldir Soares (PSDB), mesmo sabendo que não tem experiência administrativa e que terá dificuldade com a montagem de uma base parlamentar.
Segundo, os eleitores podem optar pelo novo, mas não o novo pelo novo, e sim o novo com experiência de gestão. O que tende a favorecer o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB). Responsável pelas principais obras do Estado, inclusive em Goiânia, Rincón tem paixão por política, mas é essencialmente um gestor eficiente, daqueles que sabem arrancar as ideias do papel e transformá-las em obras. Rincón, por sinal, é candidatíssimo.
Uma vitória de Iris Rezende (PMDB) ou de Vanderlan Cardoso (PSB) não consagra a renovação, e sim uma aposta na tradição, quer dizer, em gestores que, quando eleitos, funcionaram.

Rio Verde tem pelo menos três pré-candidatos consistentes: Heuler Cruvinel, Lissauer Vieira, ambos do PSD, e Paulo do Vale, do PMDB. Karlos Cabral corre por fora por dois motivos: o desgaste abissal do PT e a falta de estrutura.
Heuler e Lissauer unidos, sob a bênção do prefeito Juraci Martins, são difíceis de serem batidos. Porém, com duas candidaturas, de Heuler e Lissauer, podem fortalecer o peemedebista.
Os dois integrantes do PSD querem ser candidatos, mas Lissauer é o preferido de Juraci Martins. Uma tese beneficia o deputado estadual. Rio Verde é um município grande, com uma população em expansão, mas com recursos de menos para obras de grande vulto. Por isso, a prefeitura precisa, e muito, dos recursos federais, em geral do Orçamento da União. A permanência de Heuler, político jovem, na Câmara dos Deputados talvez seja mais útil para Rio Verde — para atrair recursos federais —do que sua presença na prefeitura. A tese, que pode não agradar Heuler, é racional, lógica.
Como a reeleição caiu, Lissauer poderia disputar a prefeitura em 2016, com o apoio de Heuler, e este poderia disputar em 2020, com o apoio daquele. Considerando, é claro, que o grupo de ambos vai eleger o prefeito.

O deputado federal Waldir Soares diz que pretende disputar a Prefeitura de Goiânia pelo PSDB. “Só saio do partido se sentir que fui preterido. Quero que o partido aponte as regras para definir o candidato a prefeito até outubro. Convenhamos, não é pedir muito.”
Waldir diz que tem sido assediado em Brasília e em Goiânia por líderes de quase todos os partidos. O deputado se tornou o objeto do desejo dos partidos. “Sou o noivo preferido”, exulta. “Espero que o PSDB queira se casar comigo e não me obrigue a buscar outra noiva.” Ele afirma que mantém relacionamento com políticos inclusive do PMDB. “Iris Rezende, José Nelto e Bruno Peixoto me respeitam. Em 2014, Iris tentou me convencer a disputar mandato de deputado estadual pelo PMDB, mas eu queria disputar mandato de deputado federal. Ele chegou a sugerir que poderia me apoiar para prefeito, em 2016.”
Pesquisas registram sua ascensão. “Serpes e Fortiori apontaram que eu estava em terceiro e, depois, em segundo lugar. Agora, sei que lidero as pesquisas de intenção de voto.”
Waldir diz que Iris possivelmente disputará a prefeitura. “Sei que sua família não quer. Há o problema da idade [83 anos, em 2016], uma campanha em Goiânia é muita dura e o PMDB precisa se renovar. Observe-se que Marconi Perillo sempre retirou bons nomes do PMDB, como Thiago Peixoto e, agora, Marcelo Melo. Mas os líderes do peemedebismo são os mesmos desde 1982 pelo menos. A população percebe isto, nota que não há renovação de quadros.”
Os políticos “ouvem mas às vezes não captam bem o sentimento das ruas”, na avaliação de Waldir. “Os eleitores cobram renovação e não querem ‘dinossauros’. E não querem políticos envolvidos em esquemas.”
Ao que dizem que mal foi eleito deputado, Waldir já está planejando disputar uma prefeitura, o deputado assinala: “Na verdade, não estou abandonando meu mandato. Mas percebo que os eleitores me querem num cargo executivo para que possa fazer as coisas que prego aqui e agora. Um prefeito, se quiser, pode colaborar para melhorar a segurança de sua cidade”.
Vocacionado para a vida pública, Waldir diz que é um político full time. “Minha mulher disse a um repórter que, se quiser ficar perto de mim, precisa me acompanhar aos eventos. Na sexta-feira, pensei em levar meus filhos à escola, mas não consegui.” Na sexta-feira, 28, quando falou com o Jornal Opção, o deputado-delegado estava indo para um casamento coletivo em Goianira, cidade do entorno de Goiânia. “Eu não paro.”
O que o governador Marconi Perillo diz a Waldir quando conversam? “Recentemente, Marconi saiu de Goiânia e me procurou em Brasília. Ele me disse que não tinha candidato definido a prefeito de Goiânia e que as regras seriam ‘claras’. As regras para a disputa da capital, assim como de outras cidades, devem ser decididas em nível nacional, inclusive com a participação do presidente do PSDB, Aécio Neves.”
No domingo, 30, Waldir irá para Curitiba, onde, com outros integrantes da CPI da Petrobrás, vai ouvir envolvidos na Operação Lavo Jato-Petrolão. “Aproveitei e agendei uma visita ao prefeito da capital do Paraná. Curitiba é uma cidade-modelo em várias áreas. Quero informações precisas sobre reciclagem de lixo e transporte coletivo.”
Aos que dizem que não tem experiência com gestão, Waldir corrige: “Podem dizer que não tenho experiência como gestor-prefeito, mas, no Paraná, trabalhei com o ex-prefeito e arquiteto Jaime Lerner. Eu fui auditor fiscal em Curitiba. Vou dizer uma coisa que até parece heterodoxa. Na primeira campanha para deputado, em 2010, obtive 40 mil votos. Foi uma campanha franciscana, mas organizada e bem administrada. Em 2014, mesmo sem recursos financeiros, planejei minha candidatura e obtive quase 300 mil votos — um recorde histórico em Goiás. O que usei na campanha? Marketing, gestão e criatividade, como uso inteligente das redes sociais, mantendo-me em contato direto com os eleitores. Minha campanha deveria ser examinada com mais atenção pelos meus críticos. Foi uma grande campanha com custo reduzido e isto se deve ao fato de eu ter noções de gestão. Não tenho igreja e não há grupos por trás de mim. Nas delegacias nas quais trabalhei, fui um gestor eficiente. O que há, e muito, são preconceitos contra mim”.

[caption id="attachment_44153" align="alignleft" width="620"] Pré-candidato a prefeito de Anápolis, Frederico Jayme[/caption]
Pré-candidato a prefeito de Anápolis, Frederico Jayme é um político ousado, sólido como uma rocha; sobretudo, é agregador. Tanto que, seu nome foi divulgado como pré-candidato (pelo PSDB) num dia, e no dia seguinte empresários e políticos o procuraram para hipotecar apoio.
Porém, dado ao diálogo, Frederico Jayme sugere que, se Alexandre Baldy (PSDB) definir logo a sua candidatura, para fortalecer o grupo, abre espaço para ele — sem problemas. Com sua falta de polidez (e tato) habitual, o deputado federal não percebeu a abertura e sugeriu que quem deve cobrar “prazos” é o governador Marconi Perillo.
Baldy é um político jovem e, possivelmente, de muito futuro. Entretanto, como entendeu Fernando Collor ao sofrer o impeachment — mas sem “entender” o que está acontecendo agora —, Baldy precisa compreender que a arrogância não funciona em política e na vida.
Frederico Jayme estendeu-lhe a mão e ele devolveu pedras para o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado e ex-deputado estadual, seguramente um dos políticos mais experimentados de Goiás. Não à toa o governador Marconi Perillo, experimentadíssimo, o convidou para sua chefia de gabinete.
O cargo é até pequeno para Frederico Jayme, mas os serviços do ex-parlamentar são imensos para Goiás e, também, para o PSDB. Não é José Nelto, também arrogante, que está “expulsando” prefeitos do PMDB. Frederico Jayme, com seu espírito agregador e de líder nato, é quem procedendo uma devastação nas hostes peemedebistas. Só Baldy não está entendendo o que está ocorrendo debaixo de seu nariz.
Principais pré-candidatos da base marconista em Goiânia e em parte do Entorno da capital: Jayme Rincón (Goiânia, PSDB); Silvio Benedito ou Cybelle Tristão (Aparecida de Goiânia, ambos do PSDB); Jânio Darrot (Trindade, PSDB); Abelardo Vaz (Inhumas, PP); Rodrigo Zani (PSDB) ou Luiz Alberto (Nerópolis, PSD), Carlão Alberto (Goianira, PSDB) e Misael Oliveira (Senador Canedo, PDT).
O senador Wilder Morais esteve com o governador de Goiás, Marconi Perillo, na quinta-feira, 27, em Goiânia, na companhia do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP. Ficou acertado que Wilder vai se filiar ao PP, abandonando o DEM — “capitania hereditária” de Ronaldo Caiado —, até o 15 de setembro, para dar tempo de o senador conseguir filiações em todo o Estado. Mesmo sabendo que a eleição de 2018 está muito distante, Wilder conversou com Marconi sobre a possibilidade disputar a reeleição. O tucano-chefe deu sinal verde. É provável que, se Lúcia Vânia conquistar a vaga, Wilder se torne suplente de Marconi? É. Mas não é asssim que pensa o senador. Ele quer disputar a reeleição. Definida a filiação ao PP, com o partido sob seu comando — será o presidente em Goiás —, Wilder pretende montar uma estrutura ampla o suficiente para garantir sua candidatura a senador. Aos poucos, convivendo com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e outras raposas, das mais felpudas, Wilder está aprendendo a malícia da política. Bobo é quem pensa que é ingênuo. Wilder descobriu, por exemplo, que, em política, não existe cedo — só tarde. Por isso, está buscando, com antecipação, montar uma base política para alavancar seu projeto de 2018.
É fato que 2018 está muito distante. Mas os “engenheiros” políticos começam a “montagem” da chapa majoritária governista. Aposta-se que José Eliton, do PSDB será o candidato a governador, com Vilmar Rocha, do PSD, na vice. Para o Senado, os nomes mais cotados são os de Marconi Perillo, do PSDB, Lúcia Vânia, do PSB, e Wilder Morais, do PP.

Políticos da base governista dizem que Lúcia Vânia e Ronaldo Caiado têm estilos diferentes no Senado. A integrante do PSB atua sempre para ajudar o Estado de Goiás, sempre conciliadora e discreta. O líder do DEM é tido como barulhento, até pirotécnico, e estaria trabalhando para atrapalhar os interesses do governo de Goiás (como no caso recente da Celg). Com o objetivo político de prejudicar sobretudo o governador Marconi Perillo (PSDB).

O ex-deputado Ozair José, vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, vai trocar o PT, que não o quer como candidato a prefeito, pelo PMDB, que pode apoiar seu pleito.
“Recebi o convite do prefeito Maguito Vilela e agora estou conversando com os integrantes do PT. Quero sair sem conflito, pacificado. Desfilio-me na próxima semana e filio-me ao PMDB”, frisa Ozair. Por que a opção pelo PMDB? “Maguito diz que vai apoiar alguém do PMDB para prefeito. É um motivo para eu me filiar ao partido. É mais fácil viabilizar uma candidatura num partido com mais estrutura e densidade eleitoral.”
Ozair diz que sabe que o PMDB tem outros pré-candidatos. “Euler Morais, Mário Vilela, Gustavo Mendanha e Valeria Pettersen estão entre os pré-candidatos. Isto não me incomoda. Vou colocar o meu nome e vou trabalhar, aí, se quiser, o partido pode me apoiar.”
Os adversários do PMDB devem sair da seguinte lista, avalia Ozair: “Marlúcio Pereira, coronel Silvio Benedito e Alcides Ribeiro”.
O deputado estadual Jean Carlo diz que só aceitou assumir a presidência do PHS de Goiás depois de uma longa conversa com o governador Marconi Perillo, do PSDB. “Marconi Perillo é o nosso principal líder e, com sua experiência ampla — governador por quatro vezes e senador uma vez —, é um conselheiro de primeira linha”, sugere Jean Carlo.
O presidente do PHS de Goiânia, o experiente Marcelo Augusto, diz que o deputado estadual Jean Carlo, que assume a presidência regional do partido na quarta-feira, 4, “é uma das principais revelações políticas de Goiás”. “Jean Carlo é decente e é companheiro”, frisa. “Ele vai ser eleito deputado federal em 2018. Pode anotar e me cobrar depois.”
O empresário Alcides Ribeiro, dono da Unifan, vai se filiar ao PSDB. “O meu projeto é disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia em oposição ao grupo do prefeito Maguito Vilela, do PMDB.” O professor afirma que, unida, a base governista tem condições de eleger o próximo gestor. “PSDB, PP, PSB, PSD, PTB, PR têm condições de derrotar o peemedebismo.” Alcides Ribeiro afirma que “Maguito faz obras com dinheiro do governo federal, mas não com recursos locais. A prefeitura recebe muito dinheiro e Maguito precisa explicar à sociedade o que está fazendo com ele. Sabe-se que sua gestão recebeu dinheiro para construir 32 creches e só fez três — daí o recente escândalo nacional”. A história de que Maguito elege “até um poste” é vista como piada por Alcides Ribeiro. “A população não é boba e não engole isto, não.” O professor frisa que, ao contrário de outros políticos, seus negócios estão todos em Aparecida. “Empregamos centenas de trabalhadores e temos 6 mil alunos na Unifan.” O PSDB tende a bancar Alcides Ribeiro, o coronel Silvio Benedito ou então a delegada-vereadora Cybelle Tristão.
O deputado federal Fábio Sousa (PSDB) afirma que ficar contra a Netflix e o WhatsApp e tentar controlá-los, como sugere o ministro das Comunicações, é um contrassenso. “Só ditaduras tentam controlar a internet. Governos democráticos não devem patrocinar a censura.” O parlamentar tucano diz que o governo deveria explicar o que faz com os fundos das telecomunicações. São mais de 60 bilhões em dez anos. “Trata-se de uma pedalada legalizada?”, questiona. Sobre a presidente Dilma Rousseff, do PT, Fábio Sousa diz que se trata de “uma novela”. O presidente do Senado, Renan Calheiros, deu-lhe uma sobrevida, ao servir de contraponto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Porém, “parecendo que não está entendendo a crise brasileira, que atinge a todos, cortando empregos e levando empresas à falência, Dilma inventa a volta da CPMF”. É falta de bom senso, sugere, “criar ou aumentar impostos numa fase de retração da economia”. Fábio Sousa está incluído entre os pré-candidatos a prefeito de Goiânia pelo PSDB. “Sou paciente e tranquilo. Não forço a barra. Até porque sei que aquilo que se decidir hoje, a mais de um ano das eleições, dificilmente vai valer para o próximo ano. O quadro pode se modificar inteiramente.” O deputado-delegado Waldir Soares fica no PSDB? “Ele é meu colega em Brasília e tem dito que, se não conseguir ser candidato, sai no final de setembro do PSDB.” O deputado Alexandre Baldy, com o qual Fábio Sousa diz ter empatia, “deve disputar a Prefeitura de Anápolis. Sinto que está motivado e que tem um trabalho articulado na cidade. Mas o sonho dele é ser governador de Goiás”. Aparecida de Goiânia tem o segundo maior eleitorado de Goiás, mas o PSDB não consegue lançar um nome consistente para prefeito. “Dos 60 mil votos que obtive na Grande Goiânia 10 mil são oriundos de Aparecida. Mas nós, do PSDB de Goiânia, não podemos ser arrogantes e bancar candidatos no município. O partido tem dois vereadores na cidade, a delegada Cybelle Tristão e Manoel Nascimento, e devemos deixar que lancem candidatos locais.” Para Fábio Sousa, o governador Marconi Perillo é um gestor “diferenciado”. “Criativo e trabalhador, Marconi organizou o Estado e, por isso, a crise tem menor impacto em Goiás.”