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Tucano garante que o delegado Waldir Soares começa a ficar isolado no cenário político

Waldir Soares delegado-waldirDe um tucano de bico longuíssimo: “O delegado-deputado Waldir Soares começa a ficar isolado no cenário político de Goiás. Ele está perdendo espaço a cada dia”. O tucano garante que alguns líderes partidários sugerem que aceitam a filiação de Waldir Soares, mas, no fundo, estão fugindo do deputado. Eles preferem ficar ao lado do governador Marconi Perillo, que tem sido criticado pelo delegado.

Radical e nefelibata, a Rede perde os deputados Diego Sorgatto e Lissauer Vieira

Diego Sorgatto 2O deputado estadual Diego Sorgatto, em conversa com outro deputado, disse que, ao deixar o PSD, caiu na Rede errada. Quer dizer, filiou-se ao partido de Marina Silva, mas não tem nada a ver com as ideias da eterna candidata a presidente da República. O PSDB do deputado federal Célio Silveira trabalha para conquistar seu passe. Ele não volta para o PSD, porque, possivelmente, apoiará Marcelo Melo, do PSDB, para prefeito de Luziânia. O prefeito Cristóvão Tormin, do PSD, é candidato à reeleição. [caption id="attachment_46273" align="alignleft" width="300"]Deputado estadual Lissauer Vieira Deputado estadual Lissauer Vieira[/caption] Radical, meio nefelibata, a cúpula da Rede vai perder também o deputado estadual Lissauer Vieira. Pré-candidato a prefeito de Rio Verde, Lissauer está com um pé no PP do prefeito Juraci Martins e do senador Wilder Morais. E recebeu convite da senadora Lúcia Vânia para se filiar ao PSB.

Ida de José Eliton para a Segurança Pública assusta caiadistas

José Eliton junto com Ronaldo Caiado 1 O caiadismo ficou preocupado com a indicação do vice-governador José Eliton, do PSDB, para a Secretaria de Segurança Pública. Aliados do senador Ronaldo Caiado, do DEM, manifestam preocupação com o fortalecimento político e com a consolidação da imagem de José Eliton. O caiadismo avalia que José Eliton vai ser o grande adversário do presidente do partido Democratas na disputa pelo governo de Goiás em 2018. Se a violência cair em Goiás, em decorrência de seus projetos e ações, José Eliton se consagrará e, assim, poderá se tornar imbatível para o pleito de 2018. É o que se teme no Democratas.

Waldir Soares gostaria de ser candidato a prefeito de Goiânia pelo PMDB. Mas esbarra em Iris Rezende

Waldir Soares e Iris RezendeO deputado federal Waldir Soares, que deixa o PSDB na segunda-feira, 29, tem conversado com frequência com o presidente do PMDB, deputado federal Daniel Vilela. O delegado sugeriu, mais de uma vez, que gostaria de ser candidato a prefeito pelo PMDB. Motivos: estrutura política consolidada em Goiânia, posicionamento oposicionista em relação ao prefeito Paulo Garcia e ao PT e, sobretudo, um excelente tempo de televisão. Além, é claro, de estrutura financeira. O problema é que, como tem dito Daniel Vilela, o PMDB já tem candidato a prefeito — Iris Rezende. O ex-peemedebista-chefe faz o charminho de sempre, mas vai ser candidato a prefeito. Aos amigos e parentes, ele tem dito que não quer e nem vai terminar sua carreira política com uma derrota — a de 2014 para o governador Marconi Perillo, do PSDB. Detalhe extra: a família de Iris Rezende, em pleitos anteriores, era contrária à sua continuidade na política. Agora, exceto pelo irmão Jairo Rezende, que não gosta de política, toda a família apoia o projeto de Iris Rezende —tanto para a Prefeitura de Goiânia este ano quanto para o governo de Goiás em 2018.

Daniel Vilela abre portas mas Iris Rezende prefere arrombar portas abertas

[caption id="attachment_49659" align="alignleft" width="610"]Iris Rezende é um político desconectado da realidade do Estado e quer o poder pelo poder. Deputado Daniel Vilela é jovem, mas precisa se modernizar Iris Rezende e Daniel Vilela revelam um paradoxo do PMDB: o mais jovem está se revelando mais moderado e tolerante do que o experimentado[/caption] O presidente do PMDB, deputado federal Daniel Vilela, tem se mostrado democrático, procurando unir as correntes do partido. Porém, açulado por Iris Araújo, o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende tem evitado dialogar com o novo peemedebista-chefe. O problema é que, se a disputa pela Prefeitura de Goiânia for acirrada, Iris Rezende acabará precisando do apoio de Daniel Vilela. Portanto, sua resistência, produto da raiva, que é paralisante, não é inteligente. Daniel Vilela, como presidente do partido, tem cumprido seu papel de líder. Ele sempre diz que Iris Rezende será, se quiser, o candidato do PMDB a prefeito de Goiânia. Procurado pelo deputado federal Waldir Soares, que gostaria de ser candidato a prefeito pelo PMDB, Daniel Vilela disse que quer a filiação do delegado, mas não pode bancá-lo em Goiânia, porque o partido já tem outro nome, exatamente Iris Rezende.

Marconi Perillo muda o governo, não gera crise e prova sintonia fina com a sociedade

[caption id="attachment_23606" align="alignleft" width="620"]Foto: Wagnas Cabral Marconi Perillo: gestor de rara habilidade |Foto: Wagnas Cabral[/caption] Um deputado da oposição disse na sexta-feira, 26: “O governador Marconi Perillo é um mestre da articulação política. Ele mexeu estruturalmente no governo, e não aconteceu nenhuma crise. A sociedade aplaudiu as mudanças”. De fato, o tucano-chefe mostrou que é hábil na arte de refazer o xadrez administrativo. Retirou José Eliton, do PSDB, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e pôs Thiago Peixoto, do PSD, em seu lugar. José Eliton e Thiago Peixoto, afinadíssimos, já trabalhavam juntos em alguns projetos — o que prova que a mudança tem perspectiva de continuidade. Joaquim Mesquita deixou a Secretaria de Segurança Pública, assumida por José Eliton, e foi para a Secretaria de Gestão e Planejamento, antes ocupada por Thiago Peixoto. As mudanças foram feitas e não houve nenhum atrito dentro do governo, o que indica que Marconi Perillo maneja bem as peças do tabuleiro. “Marconi provou que entende de política e que é conectado aos humores da sociedade”, admite o deputado oposicionista.

Membros do Clube dos Repórteres Políticos mostram desconforto com gesto de Ronaldo Caiado

Ronaldo Caiado-destak Jornalistas do Clube dos Repórteres Políticos se sentiram desrespeitados. Embora tenha sido escolhido senador do ano, o democrata Ronaldo Caiado não compareceu à solenidade organizada pelo CRP na sexta-feira, 26. O senador não enviou representante e, segundo um integrante do Clube, não explicou os motivos pelos quais não compareceu.

Kennedy Trindade deve assumir comando do TCE

Kennedy Trindade 1O conselheiro Kennedy Trindade será o novo presidente do Tribunal de Contas do Estado. O ex-deputado vai substituir Carla Santillo. Kennedy Trindade é apontado como um dos conselheiros mais articulados do TCE. Engenheiro for formação, político por vocação, tem se revelado um dos conselheiros tecnicamente mais competentes.

José Eliton, politicamente habilidoso, conquistou o tucanato e é respeitado e acatado

[caption id="attachment_46672" align="alignleft" width="620"]Marconi, Aécio e José Eliton durante o evento | Foto: Wilder Barbosa Marconi Perillo, Aécio Neves e José Eliton | Foto: Wilder Barbosa[/caption] Não há quem não diga a mesma coisa: o vice-governador José Eliton (PSDB), agora secretário de Segurança Pública, é um político habilidoso, com grande capacidade de articulação. Aos poucos, com ações efetivas e lealdade, conquistou o apreço do governador Marconi Perillo. Em seguida, aproximou-se dos marconistas históricos, como Giuseppe Vecci e Jardel Sebba. Ao mesmo tempo, buscou novos aliados para compor, por assim dizer, seu grupo. Com trânsito livre na base aliada, sem arestas (talvez precise apenas fortalecer o diálogo com o PSD de Vilmar Rocha) com políticos e grupos. Relaciona-se bem com deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e demais líderes municipais. O ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz mantém relacionamento cordial com José Eliton, assim como a senadora Lúcia Vânia, que sempre diz respeitá-lo. Resistências, como se vive numa democracia, sempre há, mas cada vez menores.

Os quatro nomes mais fortes do governo Marconi Perillo

José Eliton, Thiago Peixoto, Ana Carla Abrão e João Bosco são vistos como proativos e como auxiliares que resolvem os problemas

Os populistas Iris e Waldir vão enfrentar os gestores Vecci, Vanderlan, Bittencourt e Virmondes

[caption id="attachment_59757" align="alignright" width="620"]Iris Rezende, Waldir Soares, Vanderlan Cardoso, Adriana Accorsi, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Virmondes Cruvinel: diferentes perspectivas de como gerir Goiânia Iris Rezende, Waldir Soares, Vanderlan Cardoso, Adriana Accorsi, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Virmondes Cruvinel: diferentes perspectivas de como gerir Goiânia[/caption] Goiânia está assistindo, na campanha eleitoral deste ano — que já começou, menos para os que não entendem de política —, um embate entre as forças do populismo, representadas por Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Delegado Soares (sem partido), e as forças dos gestores-modernizadores, representadas por Giuseppe Vecci, do PSDB, Vanderlan Cardoso, do PSB, Luiz Bittencourt, do PTB, Virmondes Cruvinel (ou Francisco Júnior), do PSD, e Adriana Accorsi (ou Luis Cesar Bueno), do PT. As pesquisas que circulam nos bastidores apontam que os populistas são, por enquanto, favoritos. Motivos principais: são políticos mais “visíveis” e em geral apresentam propostas mais espetaculares. Populistas tendem a aparecer aos olhos dos leitores como políticos que resolvem qualquer coisa e, por vezes, com uma canetada. Mudanças assim não são substantivas, mas parte do eleitorado parece acreditar em propostas radicais e em soluções miraculosas. Um dado curioso a respeito de Iris Rezende — um cientista político diria que é sua contradição básica — é que, apesar de populista, é um gestor experimentado (dado a deixar a dívidas pesadas para os sucessores). Waldir Soares não tem experiência em termos de gestão e faz o gênero populista da linhagem de Jânio Quadros, o presidente que renunciou em 1961. Giuseppe Vecci é o exemplo cabal de gestor, de político modernizador, com formação técnica de primeira linha. Exatamente por isso tem dificuldade com o discurso populista e não se entusiasma com tapinhas nas costas. Dada sua experiência como planejador de vários governos, desde o governo de Henrique Santillo, na década de 1980, seu projeto de governo tende a ser crível. Vanderlan Cardoso mostrou eficiência como prefeito de Senador Canedo e no mundo empresarial. Luiz Bittencourt é engenheiro, foi presidente do Crea e da Assembleia Legislativa e deputado federal. É experimentado. Virmondes Cruvinel e Francisco Júnior têm menos experiência administrativa, mas têm visões técnicas apuradas — assim como Adriana Accorsi e Luis Cesar Bueno.

O senador Wilder Morais planeja articular dobradinhas com o PSDB nas três maiores cidades de Goiás

[caption id="attachment_59754" align="alignright" width="620"]Sandes Júnior, Silvio Benedito e Pedro Canedo: vices em Goiânia, em Aparecida de Goiânia e em Anápolis? O primeiro é mais certo.  O segundo e o terceiro são dúvidas. Cúpulas querem a aliança Sandes Júnior, Silvio Benedito e Pedro Canedo: vices em Goiânia, em Aparecida e em Anápolis? O primeiro é mais certo. O segundo e o terceiro são dúvidas. Cúpulas querem a aliança[/caption] O senador Wilder Morais, presidente do PP em Goiás, só pensa em duas coisas na vida: dinheiro e reeleição. Dono da Construtora Orca, de vários imóveis — como shoppings, dezenas de lotes e apartamentos —, o empresário não tem problema com dinheiro. Na área financeira, sua vida está resolvida. É no campo da política que tenta “acertar-se”. Em Brasília, é apontado como um dos “darlings” do presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB. Porém, como aprendeu que só é forte na Corte quem é forte na província, o político goiano “grudou” no governador Mar­coni Perillo, do PSDB. Na eleição para prefeito, seu projeto número um é manter-se unido ao tucano, bancando seus candidatos e exibindo lealdade em tempo integral. Em especial nas três principais cidades de Goiás — Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis —, o PP deve acoplar-se ao projeto tucano. Em Goiânia, o deputado federal Sandes Júnior, a pedido de Wilder Morais, pode retirar sua candidatura a prefeito para ser vice do candidato do PSDB, Giuseppe Vecci. Sandes e Vecci são amigos e, em Brasília, são inseparáveis. Popular na capital, se for indicado para vice, servirá como contraponto ao discurso mais técnico do tucano. Mas há quem aposte que o vice do parlamentar será Luiz Bittencourt, do PTB. Em Anápolis, Pedro Canedo, do PP, pode ser vice de Fernando Cunha Neto, do PSDB. Se tem mais estatura política do que Cunha Neto, o médico Pedro Canedo não tem um partido forte a bancá-lo. Em Aparecida de Goiânia, o PP tem pré-candidato a prefeito. Trata-se do cartorário Tanner de Melo. Mas é provável que o coronel Silvio Benedito seja convidado a filiar-se ao PP para ser vice do candidato do PSDB — Alcides Ribeiro ou Ozair José. A mulher de Silvio Benedito, Iracema Borges (gerente da Caixa Econômica Federal do Setor Pedro Ludovico), é presidente do PSDB de Aparecida. Mas a cúpula tucana não quer chapa pura na cidade — o que tende a empurrar Silvio Benedito para o PP. Nas demais cidades de Goiás, o PP, com Wilder apostando na sua aliança de 2018 — planeja ser candidato a senador, ao lado do governador Marconi Perillo (comenta-se que pode ser seu suplente) —, vai fazer o jogo do PSDB. Porém, onde o PSDB não tiver candidato, o PP vai procurar emplacar seus nomes. É o caso de Inhumas, onde o partido planeja emplacar o ex-prefeito Abelardo Vaz (que rejeita a incumbência, mas vai acabar sendo imposto pelo grupo do deputado Roberto Balestra). Em Rio Verde, cidade mais importante do Sudoeste goiano, o PP deve apostar todas as suas fichas na candidatura do deputado Lissauer Vieira.

Irismo percebe o delegado Waldir como o grande perigo para Iris Rezende

Os apoiadores de Iris Rezende acenderam as luzes amarelas. Suas pesquisas indicam uma ascensão perigosa e vertiginosa do deputado federal Waldir Delegado Soares. Os iristas não entendem direito o que está acontecendo, por quais motivos, o delegado Waldir está consolidando-se, de maneira rápida, na disputa pela Prefeitura de Goiânia. [relacionadas artigos="59750"] Mas as pesquisas recentes sugerem duas coisas. Primeiro, a segurança pública está na ordem do dia e o discurso de Waldir Soares é preciso e duro a respeito. A população exige uma segurança pública mais eficiente e firme — o discurso do delegado parte disso. Quer dizer, corresponde ao anseio da sociedade. Aposta-se que a posição independente de Waldir Soares em relação aos grupos poderosos, com uma atitude desafiadora, está contribuindo para sua ascensão. Com diz um marqueteiro, não se deve superestimar nem subestimar Waldir Soares. Ele representa uma força considerável e ainda não decifrada integralmente por cientistas políticos, marqueteiros, pesquisadores e políticos. É um fenômeno popular, com profunda sintonia com determinados setores da sociedade goianiense, que, possivelmente, não se sentem representados por nenhum político ou grupo político.

Se canibalizar Iris Rezende, Waldir Soares pode puxar para o 2º turno um candidato da base governista

Ante o crescimento do deputado federal Waldir Delegado Soares, que parece ter conquistado o apoio dos deserdados mas também dos jovens que militam na internet — e que podem ser tudo, menos deserdados —, cientistas políticos e pesquisadores começam a avaliar a possibilidade de um segundo turno entre o delegado e um candidato da base do governador Marconi Perillo. [relacionadas artigos="59735"] A tese é a seguinte: Waldir Soares e Iris Rezende estão disputando praticamente o mesmo eleitorado. Durante a campanha, a partir de certo momento, é possível que um passe a “canibalizar” o outro. O resultado é que um vai crescer mais e o outro tende a ser puxado para baixo. Aí poderá ocorrer uma surpresa: um candidato da base governista pode, por exemplo, suplantar Iris Rezende — se este for o canibalizado no processo — e disputar o segundo turno com o delegado Waldir Soares. Quando se fala “base do governador Marconi Perillo” devem ser incluídos Giuseppe Vecci, do PSDB, Luiz Bittencourt, do PTB, e Virmondes Cruvinel (ou Francisco Júnior), do PSD. Mas não se pode descartar Vanderlan Cardoso, do PSB, que está meio em cima do muro. Quer pertencer à base do tucano-chefe, mas sabe que os espaços estão fechados, dada a quantidade de candidatos governistas. Porém, se Iris Rezende for arrancado do páreo, por um possível crescimento vertiginoso de Waldir Soares, não está descartado, logicamente, que Vanderlan poderá disputar com o líder do PSB o segundo turno. A disputa pela Prefeitura de Goiânia, daqui a sete meses — que passam rapidamente, quase num passe de mágica —, pode reservar surpresas. Poucas ou muitas, não se sabe.

Secretaria de Segurança Pública é Inferno e Céu. José Eliton pode sair consagrado ou chamuscado

[caption id="attachment_59746" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] De um experimentado analista político: “Ao aceitar o desafio de gerir a Secretaria de Segurança Pública, o vice-governador José Eliton saiu da zona de conforto para a zona de risco. Porém, se melhorar a segurança pública do Estado, notadamente em Goiânia, sai consagrado e se tornará um candidato a governador, em 2018, dos mais consistentes e competitivos”. Quando o procurador de justiça Demóstenes Torres assumiu a Secretaria de Segurança Pública, com um rigoroso de apoio à polícia, muitos de seus críticos sugeriram que, se tinha alguma pretensão política, estaria começando a enterrá-la. Ledo engano. O procurador consagrou-se e, em seguida, elegeu-se e reelegeu-se senador. [relacionadas artigos="59736"] O que não se pode é assumir o cargo de secretário e não entender a especificidade do que é a polícia. Se o secretário é proativo, se não procura ficar enviando policiais para a Corregedoria, por motivos sem importância, a segurança pública melhora rapidamente. No entanto, se o secretário quiser posar de mocinho dos direitos humanos para as redes sociais e as mil ONGs de desocupados, vai contribuir para paralisar a polícia e, portanto, para aumentar a criminalidade. O secretário José Eliton, ao contrário de outros técnicos, entende isto muito bem. Seu discurso inicial foi extremamente bem recebido pelos policiais. Aliás, os policiais sabem que, como vice-governador, ele terá mais autoridade para pressionar o governo do Estado na busca por recursos e mais mão de obra qualificada. Por sua capacidade de articulação — tem se revelado um diplomata eficiente, abrindo portas (e nunca arrombando portas abertas) —, José Eliton também poderá melhorar as relações com o governo federal.