Bastidores

Encontramos 18579 resultados
Se fizer delação premiada, Gim Argello tende a devastar a imagem de prefeito do Entorno de Brasília

O ex-senador Gim Argello, se decidir pela delação premiada, estaria disposto a mencionar, como partícipe de seus negócios, um prefeito do Entorno de Brasília. Seriam sócios em empreendimentos pouco católicos. É nitroglicerina puríssima. O prefeito pode acabar preso e isto pode provocar uma reviravolta na política do município.

Estabilidade do eleitorado de Waldir Soares sugere que há sintonia entre o delegado e o goianiense

Há um evidente descompasso entre as análises que fazem do pré-candidato do PR a prefeito de Goiânia, Waldir Delegado Soares, e sua permanência quase no topo das pesquisas de intenção de voto. No meio político e entre pesquisadores e marqueteiros, entre os analistas mais qualificados, não há um que não aposte contra o deputado federal Waldir Soares. Todos dizem que vai desidratar durante a campanha e que não tem experiência e competência para administrar Goiânia. Os críticos também apontam que faltam ao seu lado técnicos com experiência em gestão pública. O mais qualificado é mesmo o médico Zacharias Calil, do PMB, que tende a ser seu vice e, de algum modo, tende a contribuir para inseri-lo na classe média e entre os formadores de opinião. Tudo bem que pensem assim. É até possível que estejam com a razão. Há cerca de 30 anos, os eleitores colocaram Daniel Antônio na Prefeitura de Goiânia e foi um fracasso retumbante. Os prefeitos seguintes demoraram a recuperar a capital. Sacrificar a cidade como forma de protestar contra tudo e contra todo pode não ser um bom negócio para os cidadãos. Às vezes, beira à irresponsabilidade. Mas há um problema com as análises, ao menos em termos de popularidade. Waldir Soares “apanha” daqui e dali, é frequentemente mencionado com ressalvas, especialmente nos bastidores, mas está sempre entre os primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto. Há, por assim dizer, uma permanência, uma estabilidade (há quem afiance que está estagnado). Isto é um sinal preciso de que há sintonia entre o postulante do PR e o eleitorado de Goiânia. Fica-se com a impressão de que seu eleitorado não o abandona — é praticamente fixo. É preciso incorporar tal informação às análises.

Segredo de Justiça gera receio de operação da PF em clínica de Paulo do Vale em Rio Verde

O que gerou o descontrole demonstrado pelo médico Paulo do Vale, na semana passada, não foi apenas o inquérito da Polícia Federal, mas o fato de o processo seguir em segredo de Justiça. O fato gerou receio entre seus apoiadores de que poderia estar em curso uma operação da PF na sua clínica, o que aumentaria ainda mais o estrago que as denúncias e suas duas condenações estão fazendo com sua pré-candidatura a prefeito de Rio Verde. Não é segredo para ninguém que o PMDB já pensa em um plano B para Rio Verde, caso a candidatura de Paulo do Vale continue em queda livre. Uma eventual operação da Polícia Federal enterraria de vez suas pretensões.

Bittencourt diz que candidatos a prefeito não percebem que eleitor cansou-se da velha política

Luiz Bittencourt postula que está se destacando dos pré-candidatos a prefeito de Goiânia em virtude do trabalho criativo nas redes sociais e pela radicalidade de seus projetos. O petebista frisa que “todos os candidatos repetem o mesmo script das últimas campanhas e isso será fatal neste processo, no qual o eleitor se mostra cansado da chamada ‘velha política’”.

Michel Temer banca privatização da Celg e desagrada Lucas Vergílio e Daniel Vilela

O Solidariedade de Lucas Vergílio e o PMDB de Daniel Vilela trabalharam, noite e dia, para tentar travar a privatização da Celg. Os deputados federais Lucas Vergílio e Daniel Vilela pediram a Michel Temer que brecasse a privatização. O presidente mandou um recado duro mas polido: vai privatizar a Celg de qualquer maneira — até por que a Eletrobrás não tem condições de financeiras, no momento, de investir na sua recuperação e expansão.

Competência da secretaria da Fazenda Ana Carla “cala” a agressividade do deputado José Nelto

[caption id="attachment_68859" align="alignright" width="620"]ana car José Nelto com deputados da base entregando comanda para Ana Carla Abrão[/caption] Ante o conhecimento técnico da secretária da Fazenda, Ana Carla, o deputado estadual José Nelto calou-se, na Assembleia Legislativa. A agressividade do plenário e dos blogs sumiu diante da doutora em economia pela USP, na sessão da Comissão de Tributação e Finanças. O parlamentar até que tentou, mas não conseguiu fazer nenhuma pergunta que ela não respondesse com mestria. Saia justa? Nenhuma. A secretária entrou forte e saiu gigante da AL. A favor do peemedebista: foi o único deputado da oposição que deu as caras.

Pesquisa nacional mostra tucanos e Lula da Silva com rejeição alta. Marconi pode ocupar espaço

Pesquisa do instituto Paraná que os políticos que são mencionados como possíveis candidatos a presidente da República na eleição de 2018 aparecem com uma rejeição gigantesca — 62,6% das intenções de voto, em média. Segundo a pesquisa, 73,4% afirmaram que não votar “de jeito nenhum” em Lula da Silva. O líder do PT é o mais rejeitados dos prováveis postulantes. O governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, é rejeitado por 62%. O tucano que perdeu para Dilma Rousseff em 2014, o senador mineiro Aécio Neves, é rejeitado por 61,9%. José Serra, do PSDB, é rejeitado por 58,2%. Marina Silva, da Rede, tem uma rejeição de 57,5%. O que a pesquisa mostra é que todos têm rejeição extremamente alta. Quer dizer, aqueles que já disputaram a Presidência, talvez por não serem mais novidades e por terem desgaste — em função de citações em escândalos (até o grupo de Marina Silva foi citado na Lava Jato) —, são altamente rejeitados pelos eleitores. O desencanto é generalizado. A pesquisa sugere, por outro lado, que há espaço para o político novo, ou seja, aquele que nunca disputou eleição presidencial e está fazendo uma administração criativa em seu Estado.

Goiana faz especialização em marketing e negócios no MIT, nos Estados Unidos

A goiana Maria Luiza Andrades Soares concluiu sua pós-graduação na área de marketing e negócios no prestigioso Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Ela foi diretora de marketing da Coca-Cola em Goiânia. O ex-senador Mauro Miranda assistiu a “formatura” da filha, recentemente, nos Estados Unidos.

Schreiner diz que, se quiser eleger o prefeito de Mineiros, a base governista precisa marchar unida

José Mário Schreiner disse a um jornalista que não definiu o nome de seu candidato para prefeito de Mineiros. Há quem defenda que o presidente da Federação da Agricultura no Estado de Goiás (Faeg) deveria ser candidato, mas, segundo um tucano do município, trata-se de uma hipótese descartada. Schreiner comentou com o jornalista que uma coisa é certa: se quiser derrotar o prefeito Agenor Rezende, a base governista precisa unir-se. A divisão possibilitará a reeleição do peemedebista, que, se não é um gestor extraordinário, faz o feijão com arroz. Com uma possível divisão, como não há segundo turno, pode ser eleito com pouco mais de 35% dos votos. No momento, o PSDB banca a candidatura do vereador Ernesto Vilela, do PDT.

Falha da equipe põe Giuseppe Vecci nas malhas da Justiça Eleitoral

[caption id="attachment_66014" align="alignright" width="620"]Pré-candidato Giuseppe Vecci | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção Pré-candidato Giuseppe Vecci | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption] O economista e deputado federal Giuseppe Vecci, pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, é consistente como político, como empresário (dirige a Faculdade Cambury) e como gestor. Não há quem diga que não tenha competência e capacidade formulação. O que há de melhor nos governos de Marconi Perillo tem o seu dedo — da Renda Cidadã à Bolsa Universitária, passando pelo Vapt Vupt. Mas, até por falta de recursos financeiros — não conseguiu, por exemplo, contratar o marqueteiro Marcus Vinicius (que ajudou a eleger um presidente da Colômbia e derrotou Duda Mendonça em pelo menos duas disputas eleitorais das quais participaram como agentes criadores) —, não montou, até agora, uma estrutura profissional. Parte de sua equipe é meio amadora e diz quem isto são tucanos erados — e não o jornal. Ao fazer impulsionamento pago no Facebook, Giuseppe Vecci foi pego pela Justiça Eleitoral. O candidato tem múltiplas funções — além da pré-campanha, atua como deputado federal em Brasília, e com eficiência — e, por certo, não sabia que estava cometendo uma ilegalidade. É uma falha decorrente da falta de profissionalismo de sua equipe, não do postulante em si.

Santana Gomes e José Nelto articulam CPI dos Cartórios. Querem aumentar o número de cartórios

O presidente e o vice-presidente da Comissão dos direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa de Goiás, Santana Gomes, do PSL, e José Nelto, do PMDB, estão colhendo assinaturas para abrir a CPI dos Cartórios. “Nós vamos agir rápido.” “Goiânia tem 1,4 milhão de habitantes e apenas 19 cartórios. Nós vamos propor o aumento do número de cartórios com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população”, afirma Santana Gomes. “Há cartórios que rendem mensalmente de 6 a 7 milhões de reais”, afirma Santana Gomes. “Por vezes, os serviços são precários; portanto, é preciso requalificá-los.”

Deputados dizem que José Vitti será o próximo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás

[caption id="attachment_52577" align="alignright" width="620"]José Vitti | Marcos Kennedy/Assembleia José Vitti | Marcos Kennedy/Assembleia[/caption] O Jornal Opção consultou 12 deputados estaduais, aos quais perguntou: “Quem será o próximo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás?” Todos disseram o mesmo: José Vitti, do PSDB. A antecipação da eleição para presidente da Assembleia Legislativa — de outubro para junho deste ano — é o que se pode chamar, em linguagem que não é petista, de hábil golpe articulado pelos aliados de José Vitti. Nem mesmo num país chamado Tartarugolândia (criado a partir da divisão do Bananão, diria Ivan Lessa), ex-colônia tropical de Portugal, alguém pode ser eleito em junho e tomar posse apenas em janeiro ou fevereiro. É um grande contrassenso. Em Goiás, Estado no qual o realismo mágico viceja — daí a obra magnífica de José J. Veiga —, José Vitti deve ser eleito em junho e se tornará presidente da Assembleia Legislativa somente só daqui a sete meses. García Márquez, se vivo, diria: “Vitti é um autêntico Buendía”.

Daniel do Sindicato é o novo, mas agora também enfrenta os “novos” Fred Bastos e Mark Louzada

Daniel do Sindicato (PSB), ante a gestão desastrosa de Luiz Carlos Attié (PSD), é favoritíssimo para prefeito de Cristalina. Porque é o “fato novo” e tem, de fato, compromisso com o município. Daniel do Sindicato, que já teria encomendado o terno de posse, enfrenta, porém, uma fase de intempéries, depois de denúncias contra a Câmara Municipal. Aí entraram na parada Fred Bastos, do DEM e apoiado pelo PMDB, e Mark Louzada, do PSD. Um deles pode desbancar Daniel do Sindicato? É possível, mas não é fácil. Mas tudo indica que não há mesmo favas contadas em política.

Líderes do PPS cobram mais “presença” de Marcos Abrão e sugerem que seja “menos frio”

Líderes do PPS no interior cobram mais “presença” do presidente do partido, Marcos Abrão. Eles sugerem que o deputado federal atenda telefonemas com mais frequência. Lúcia Vânia vai puxar suas orelhas. Marcos Abrão é eficiente, deputado qualitativo, mas, dizem integrantes do PPS, é “muito frio e distante dos problemas reais dos militantes do partido”. Ele também tem sido apontado como “extremamente impositivo”. As críticas são feitas desde Rio Verde até Anápolis, passando por outros municípios. “É preciso respeitar mais as decisões das lideranças locais”, afirma um pepessista descontente. Outra crítica que fazem a Marcos Abrão é que precisa mandar no partido. Seus críticos sugerem que quem manda no partido é a senadora Lúcia Vânia, que dirige outro partido, o PSB. “Por que Marcos Abrão tem de consultar Lúcia Vânia para decidir as ações do PPS?”, pergunta um ex-líder do PPS.

Misael Oliveira aposta que Vanderlan Cardoso pode bancar sua mulher em Senador Canedo

O prefeito Misael Oliveira (PDT) disse ao Jornal Opção que Vanderlan Cardoso (PSB) pode lançar sua mulher, Izaura Cardoso (PSC), para prefeita de Senador Canedo, com o empresário Zélio Cândido (PSB) na vice. Misael Oliveira frisa que, se permanecer como candidato em Goiânia, fica mais difícil bancar Izaura Cardoso em Senador Canedo. “Porém, mesmo se o candidato for Zélio Cândido, será Vanderlan quem mandará na campanha. Zélio não tem autonomia, tanto que pode sair do páreo a qualquer momento, desde que Vanderlan exija”, sublinha o prefeto.