Bastidores

O deputado peemedebista afirma que o site é um ponto crítico às ações do governo do PSDB em Goiás

O tucano-chefe de Goiás festeja a indicação do deputado do PSDB baiano para um dos cargos de proa da gestão do presidente Michel Temer

O ex-deputado federal, um dos mais importantes liberais do país, afirma que saída encontrada pelo Supremo Tribunal Federal mostra maturidade da democracia e vigor das instituições

O tucano diz que espera do peemedebista “um comportamento sereno e republicano. Não há motivos para ele recusar o apoio do único representante de Catalão na Assembleia”
A economista deixa a Secretaria da Fazenda. Na pauta, o que mais se comentou foi a crise política e econômica

O deputado federal e economista substitui Afrêni Gonçalves

Decisão de desembargador fortalece tese de novo pleito na seccional goiana da OAB e chapas derrotadas em 2015 se preparam para disputa Após mais uma decisão em desfavor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil na ação que pede a anulação da eleição de 2015 na seccional goiana, grupos de oposição ao presidente Lúcio Flávio de Paiva Siqueira já se articulam nos bastidores para sua "sucessão". [relacionadas artigos="81800"] Na verdade, desde a semana passada -- quando a juíza federal Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara da Justiça Federal de Brasília (DF), suspendeu a decisão que autorizava o registro de candidatos da então chapa OAB Que Queremos e determinou nova eleição -- integrantes das chapas derrotadas OAB Independente e OAB Forte abriram conversações. O objetivo é formar um chapão único da oposição, composto inclusive por advogados que fazem parte da atual administração, mas estariam insatisfeitos -- não só com a gestão em si, mas com a própria decisão do presidente de ter mantido candidatos inelegíveis na chapa. Ainda não foi decidido quem será o candidato à presidência, no entanto, Enil Henrique (presidente tampão que disputou a reeleição em 2015) já foi descartado.

Prefeito eleito de Goiânia pretende começar administração com equipe enxuta -- até para poder acomodar indicados de vereadores

Integrante do MBL afirma que deputados querem “controlar” o Ministério Público e o Judiciário, para evitar a investigação e a condenação dos corruptos

Maguito Vilela (ou Daniel Vilela) será o candidato do partido a governador e não há possibilidade de compor com o senador do DEM, exceto se este decidir apoiá-lo

O governo de Goiás terá pelo menos 2 bilhões de reais para investir em 2018. José Eliton será a principal ponte com os prefeitos — de todos os partidos

Tucano-chefe, depois de dois anos de ajuste fiscal rigoroso, vai aumentar as relações administrativas com os prefeitos com o fito de investir em obras cruciais

Michel Temer é cauteloso e sabe que seu ministro é competente, mas os empresários não conseguem resistir mais: estão quebrados ou quebrando

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“Você é brasileiro? Brasileiro mesmo?” Com este apelo, o movimento Vem Pra Rua convoca os moradores de Goiânia a participarem de um ato nacional promovido por ele e pelo Movimento Brasil Livre (MBL) às 15 horas de domingo, 4, contra “os corruptos do Congresso Nacional”. A concentração está marcada para a porta da Superintendência da Polícia Federal, em frente ao Parque Areião, em frente ao campo de futebol do Goiás Esporte Clube.
“PMDB, PSDB, PT, DEM, PQP, não importa o partido, todos querem aprovar uma anistia para os crimes que cometeram”, diz o Vem Pra Rua no convite para a manifestação. Vem Pra Rua e MBL dizem que “serão os bandidos se absolvendo” ao gerarem um clima de revanchismo contra o Judiciário e o Ministério Público Federal, principais algozes de políticos investigados e julgados por crimes apurados pela Operação Lava Jato.
Após reação de promotores, procuradores e juízes contra a aprovação da alteração da proposta de se criar dez medidas contra a corrupção (Projeto de Lei número 4.850) com a inclusão do abuso de autoridade a magistrados e membros do Ministério Público, os movimentos Vem Pra Rua e MBL convocaram a manifestação em Goiânia, que acontecerá no mesmo dia em que cerca de 120 municípios brasileiros se posicionarão contra a tentativa do Congresso de, segundo os movimentos, decretar o fim da Lava Jato.
“Não importa se você é de direita, de esquerda ou de centro. Não haverá mais Brasil se aprovarem esta porcaria. Então pare tudo o que você está fazendo e repasse esta mensagem para todos os seus amigos. Urgente! Não adianta ficar em casa reclamando. Precisamos lotar as ruas!”, afirma a convocação.
A alteração feita pela Câmara dos Deputados, com a tentativa frustrada de votação em caráter de urgência na última semana por parte de alguns senadores, revoltou parte da população, que diz ter se sentido traída pelos políticos que ocupam mandatos eletivos. Os movimentos cobram a aprovação da proposta inicial das dez medidas contra a corrupção sem emendas, a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado e o fim dos privilégios garantidos a políticos.
A manifestação também servirá de ato em apoio à Operação Lava Jato e ao juiz Sergio Moro.
Na semana passada, começou a pintar uma saia-justa entre militantes do VPR e do MBL. Alguns integrantes do primeiro sugerem que o MBL é financiado pelo PSDB, sobretudo, e pelo DEM. A professora de Direito Cláudia Helena, por exemplo, desconfia da isenção do MBL. Mas líderes do MBL, como Ulysses Remy, garantem que isto é papo furado. É provável que a origem da disputa é a luta pela hegemonia nas manifestações.
Um fenômeno curioso é que somente a esquerda conseguia pôr multidões nas ruas. PSDB e DEM, partidos de cúpulas, nunca tiveram contatos com movimentos sociais — quase todos controlados pelo PT — e, por isso, não conseguem mobilizar a sociedade. O MBL e o VPR, com táticas modernas de comunicação na internet e aparente independência política, conseguem pôr as pessoas nas ruas.

Iristas sugerem que não haverá caça às bruxas, mas todas as informações sobre possíveis rombos serão repassadas ao Ministério Público