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Roberto Freire aposta que PPS vai eleger Marcos Abrão deputado federal e vai inaugurar o novo diretório estadual em Goiás

EULERO que há de comum entre Roberto Freire, presidente nacional do PPS, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB? Simples: os dois chamam o goiano Marcos Abrão de deputado... federal. O PPS nacional aposta suas fichas que vai eleger um deputado federal em Goiás. É uma de suas principais apostas no país. Por isso Roberto Freire, uma espécie de Ulysses Guimarães do PPS, vai inaugurar o novo diretório estadual do PPS em Goiânia no dia 19 de maio. Em contatos com integrantes do partido em Goiás, o deputado federal pernambucano sempre diz que a eleição de Marcos Abrão “é importante tanto para o partido quanto para Goiás”. Na fotografia, Marcos Abrão (centro) aparece ao lado de Roberto Freire e da senadora Lúcia Vânia. A tucana é uma das principais incentivadoras da candidatura do jovem que comandou a Agência de Habitação com rara competência.

Prefeito Luiz Teixeira deixa o PMDB e vai apoiar a reeleição de Marconi Perillo. Efeito da crise entre Iris e Friboi

[caption id="attachment_2825" align="alignleft" width="300"]Luiz Teixeira | Foto: Reprodução do jornal  Diário do Norte Luiz Teixeira | Foto: Reprodução do jornal Diário do Norte[/caption] Alguns prefeitos do PMDB vão apoiar a reeleição do governador Marconi Perillo. Alguns vão ser declarados, outros, não. O primeiro a anunciar apoio público é o prefeito de Niquelândia, Luiz Teixeira. Luiz Teixeira e seu grupo estão saindo do PMDB e vão se filiar ao PSDB. Eles avaliam que o governador Marconi Perillo representa mais a renovação do que os grupos que dirigem o partido. O prefeito de Goiatuba também não está satisfeito com a cúpula do PMDB. O conflito entre Iris Rezende e Júnior Friboi gerou uma crise talvez incontornável nas bases do partido. Não terá surpresa se houver uma debandada nas hostes peemedebistas. Líderes do partido no interior costumam dizer que os líderes que ficam em Goiânia não têm a mínima noção de suas dificuldades no interior e sustentam que eles só aparecem em época de eleição.

Flávia Morais: entre dois amores, Júnior Friboi e Marconi Perillo, e um ex-amor, Vanderlan Cardoso

Quem não se interessa pela política do real avalia, contundente, que tudo é fisiologismo. Porém, se há fisiologismo, há também pragmatismo. A deputada federal Flávia Morais (PDT) está entre dois amores e um ex-amor. De um lado, dois políticos sedutores — o governador Marconi Perillo (PSDB) e o peemedebista Júnior Friboi —, que oferecem uma estrutura adequada que, bem utilizada, pode garantir sua reeleição. Flávia, direta (ela mesma) e indiretamente (o marido Geor­ge Morais), conversou com Friboi e Marconi e está avaliando em que chapão sua reeleição é mais garantida. De outro lado, está Van­derlan Cardoso. Flávia o respeita, apesar do atrito recente, mas sabe que, se ficar na sua chapa, pensando em amor e esquecendo a razão, não terá condições de reeleger.

Deputado diz que Friboi é quem está montando a chapa de candidatos a deputado pelo PMDB

Um deputado procurou o Jornal Opção, pediu para não ser identificado e disse: “Eu não traí Iris Rezende e não vou trai-lo. Porém, quem está montando a chapa de candidatos a deputado estadual e federal do PMDB é Júnior Friboi. Por isso eu o procurei e estou caminhando ao seu lado. Agora, se o candidato a governador for Iris Rezende, não há dúvida: estarei em seu palanque”. O parlamentar frisa que está fugindo de “polêmicas inúteis”. “Só quero ser reeleito.”

Filósofo formado pela USP vai disputar mandato de deputado federal em Goiás

O PSB de Morrinhos vai bancar Almir Luiz, formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, para deputado federal. Ex-secretário da Cultura da Prefeitura de Morrinhos, Almir Luiz diz que o foco de sua campanha e atuação será cultura e turismo.

Definido Antônio Gomide como candidato, Júnior Friboi vai bater sem dó nem piedade em Paulo Garcia

Júnior Friboi vai esperar um pouco mais, mas, assim que Antônio Gomide definir oficialmente sua candidatura, em convenção, vai partir para cima do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT). Vai bater sem dó nem piedade no petista. Júnior Friboi aposta, assim como Vanderlan Cardoso, que aquele que criticar Paulo Garcia com mais contundência pode conquistar o apoio do eleitor de Goiânia.

Júnior Friboi montou um grupo político e se considera como principal líder do PMDB em Goiás

[caption id="attachment_2707" align="alignleft" width="620"]Júnior Friboi: o peemedebista avalia que pode ganhar de Iris Rezende, mas o que ele precisa mesmo é ganhar o líder histórico | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi: o peemedebista avalia que pode ganhar de Iris Rezende, mas o que ele precisa mesmo é ganhar o líder histórico | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na semana passada, o Jornal Opção conversou com três friboizistas e um irista. O irista disse: “Não fossem alguns aliados, Friboi teria jogado a toalha. Aliás, chegou a jogar, mas um friboizista pegou-a no ar e impediu que desistisse. Porque ele sabe que está nas mãos de Iris Rezende. Pode até ganhar de Iris em prévias e na convenção, mas o que ele precisa mesmo é ‘ganhar’ Iris, porque, se não o fizer, corre o risco de ser o quarto colocado nas eleições, atrás de Marconi Perillo, Antônio Go­mide e Vanderlan Cardoso. O irista diz que os friboizistas distorceram parte do diálogo travado com Iris. “Em nenhum momento Iris conversou com Friboi sobre não ir à convenção. O assunto não foi discutido. Outra coisa: alguém que dialoga durante três horas não chegou a um acordo mínimo? Quem não quer acordo conversa no máximo dez minutos. O que ficou acertado na conversa é que o PMDB vai manter a unidade e Iris e Friboi decidiram ‘desarmar os espíritos’ de seus respectivos grupos.” Os friboizistas apresentam uma versão ligeiramente diferente. Iris teria perguntado se Friboi realmente, se candidato, iria fazer uma oposição dura ao governador Marconi Perillo. Friboi disse que sim e que não vai titubear nas críticas. Até porque estaria orientado pela equipe de Duda “Maudonça” a, paralelamente à apresentação de uma agenda propositiva, bater de maneira implacável no tucano-chefe, com o objetivo de polarizar, impedindo, assim, uma maior ascensão de Antônio Gomide (PT) e Van­derlan Cardoso (PSB). Friboi também teria sugerido que Iris precisa testar os humores reais dos peemedebistas do interior (na sexta-feira, 25, em Orizona, Iris foi ovacionado pelos peemedebistas, o que surpreendeu os friboizistas). Aos aliados, o empresário frisou que resolver as coisas com Iris o mais rápido possível para, a partir daí, buscar outros “possíveis aliados”, como Van­derlan Car­doso, Ronaldo Ca­iado e Flávia Morais. Nas conversas reservadas com seus aliados, Friboi tem dito que a base peemedebista acredita nele. Porque pôs o bloco na rua e ousou desafiar Iris. “Hoje, pode-se dizer que, além de um grupo político consistente, com o apoio de três deputados federais — Pedro Chaves, Sandro Mabel e Lean­dro Vilela —, vários deputados estaduais, como Wagner Si­queira, Daniel Vilela e Paulo Cezar Martins, e dezenas de prefeitos tanto do PMDB, como Maguito Vilela (de Apa­recida de Goiânia) e Humberto Machado (de Jataí), quanto do PSB e do PROS, Friboi é o verdadeiro líder do PMDB em Goiás”, afirma um friboizista. “Não quero desmerecer Iris Rezende e Maguito Vilela, mas os políticos do PMDB aconselham-se hoje com Friboi.”

PMDB de Goiás vai disputar o passe político do deputado federal Ronaldo Caiado ou de Antônio Gomide

[caption id="attachment_2698" align="alignleft" width="620"]Antônio Gomide, do PT, e Ronaldo Caiado, do DEM: o petista e o democrata são os principais objetos de desejo do PMDB de Goiás | Foto:  Fernando Leite/Jornal Opção Antônio Gomide, do PT, e Ronaldo Caiado, do DEM: o petista e o democrata são os principais objetos de desejo do PMDB de Goiás | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O PMDB, tanto o grupo de Iris Rezende quanto o de Júnior Friboi, torce, de manhã, à tarde e à noite, para que a base do governador Marconi Perillo “dispense” o deputado federal Ronaldo Caiado e o rejeite como candidato a senador. Os peemedebistas sugerem que uma candidatura-solo, em função de uma única candidatura, pode dinamitar o DEM. A maioria dos integrantes do partido apoiaria a reeleição do governador Marconi Perillo e deixaria seu principal líder na chapada — sem nenhuma estrutura consistente. O resultado é que, dependendo de como armará o seu jogo político, Caiado pode contribuir para praticamente extinguir o partido em Goiás, que hoje tem um deputado federal e um deputado estadual (Helio de Sousa). A prioridade do PMDB não é, porém, Caiado, e sim Antônio Gomide, o pré-candidato a governador pelo PT. Acredita-se, entre os peemedebistas, que, na agora agá, Gomide aceitará compor com o peemedebismo, possivelmente como candidato a senador. Na semana passada, Gomide disse ao Jornal Opção que será candidato a governador e que não deixou a Prefeitura de Anápolis, a segunda mais importante de Goiás, para ser candidato a senador ou a vice. O PMDB irista sugere que, de fato, não tem dinheiro para bancar uma campanha inflacionada. Mas acredita que, ao contrário de Friboi, tem mais chances de conquistar tanto Caiado quanto Gomide. Se candidato a governador, Iris, na opinião dos iristas, não teria dificuldade para compor com Caiado e este não teria dificuldade para compor com Iris. Os dois políticos se respeitam e mantêm um canal de conversação amigável. A chapa poderia ser a seguinte: Iris (governo), Friboi (vice) e Caiado (Senado) ou então Iris (governo), Friboi (vice) e Gomide (Senado). Tanto Gomide quanto Caiado são refratários a Friboi. A resistência de Gomide ao empresário é político-ideológica. O PT teme ficar com a imagem de que foi “comprado”. Caiado, como representante do agronegócio, do ruralismo, dificilmente teria condições de apoiar o integrante da família que controla o frigorífico Friboi, o que tem mais contencioso com os pecuaristas de Goiás.

O governador Marconi Perillo não está dispensando uma aliança com o deputado federal Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_2693" align="alignleft" width="620"]Marconi Perillo: goverandor, na verdade, quer aliança ampliada | Fernando Leite/Jornal Opção Marconi Perillo: goverandor, na verdade, quer aliança ampliada | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Um aliado do governador Marconi Perillo, dos mais próximos, disse ao Jornal Opção: “Por birra, o governismo, que está reagindo com raiva e sem razão, está ‘entregando’ o deputado federal Ronaldo Caiado de mão-beijada à oposição, possivelmente ao PMDB de Iris Rezende. Fica-se com a impressão de que tucanos, pepistas e pessedistas não então entendendo que é mais inteligente ‘entregar’ o mandato de senador a Caiado e ‘permanecer’ com o governo do Estado. Ir para uma eleição, ‘carregando’ candidatos ‘pesados’, tendo como argumento a tese da ‘lealdade’ — sabendo que um político da base ‘traiu’ Caiado —, é suicídio. Nós precisamos entender que Marconi está crescendo, está se consolidando como o candidato mais sólido, mas precisa de apoio novo e consistente para ganhar a eleição. Quem dispensa um Caiado certamente não está pensando no projeto maior, que é reeleger Marconi, e sim em projetos pessoais. Quem não entrega os anéis às vezes perde os dedos”. Na semana passada, espalhou-se na base governista, como rastilho de pólvora, que Marconi havia desistido de compor com Caiado. Não desistiu. Mas é fato que avalia que o democrata precisa se aproximar da base governista de maneira efetiva.

Ex-tucano, Veter Martins rompe com o governador Marconi Perillo aproxima de Maguito e deve apoiar Júnior Friboi

O ex-tucano Veter Martins, do PHS, rompeu com o governador Marconi Perillo e passa a apoiar o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB) — indicou seu secretário de Desporto e Lazer, Vilmar Ma­riano —, e o pré-candidato a governador pelo PMDB, Júnior Friboi. Um aliado de Martins diz que ele exigiu três cargos, mas, como só conseguiu um, afastou-se da base governista. Martins garante que será candidato a deputado estadual, mas a cúpula do PHS pode expurgá-lo, sob acusação de infidelidade partidária. O tucano Maione Padeiro lamenta: “Nós, que somos Marconi desde criancinhas, ficamos tristes com a fuga de Veter do ninho tucano”.

PRB afasta-se de Júnior Friboi e assume compromisso com o governador Marconi Perillo

A cúpula do PRB conversou, há algum tempo, com o pré-candidato a governador pelo PMDB, Júnior Friboi. O diálogo foi considerado positivo para os dois lados. Entretanto, o pré-candidato a deputado Gilvan Máximo (PRB) e setores proeminentes da Igreja Universal e dirigentes da TV Record foram decisivos para manter o partido na base do governador Marconi Perillo (PSDB). Na semana passada, a cúpula do PRB conversou demorada e produtivamente com Marconi. Ficou acertado que o partido vai ficar na base do tucano-chefe. O PRB, a Universal e a Record são fortes em Goiás e, portanto, um apoio quanti e qualitativo para a base governista. Friboi perde mais uma.

Petista aposta que, se chegar ao segundo turno, Antônio Gomide pode ser eleito governador de Goiás

O pré-candidato do PT a governador de Goiás, Antônio Gomide, tem confidenciado que acha estranhíssimo o discurso de tucanos e peemedebistas. Um aliado do petista afirma que, mesmo adversários, tucanos e peemedebistas vêm dizendo que não podem deixar Gomide chegar ao segundo turno. “Porque, se chegar, leva a eleição, derrotando qualquer um.” O petista diz que Gomide, com estrutura próxima de zero, está melhorando seus índices nas pesquisas. “Antônio Roberto surpreende. Não tem dinheiro, não tem uma grande equipe para acompanhá-lo, mas está crescendo e deve mesmo surpreender na disputa de outubro.” Petistas de Goiânia admitem que, se chegar ao segundo turno, Gomide é mesmo muito forte. Um deles contrapõe: “Resta saber se chegará ao segundo turno. Porque, sem estrutura e, portanto, sem amarrar alianças partidárias sólidas, a tendência é sucumbir no primeiro turno. Aposto muito mais numa polarização entre Iris Rezende e Marconi Perillo”

Procurador federal diz que é zero a chance de Vanderlan Cardoso desistir da eleição para governador de Goiás

[caption id="attachment_2673" align="alignleft" width="300"]Aguimar Jesuíno: “Vanderlan Cardoso e Eduardo Campos têm chances de serem eleitos” | Foto: Divulgação/Gazeta NG Aguimar Jesuíno: “Vanderlan Cardoso e Eduardo Campos têm chances de serem eleitos” | Foto: Divulgação/Gazeta NG[/caption] “Zero de chance de Vanderlan Cardoso ser candidato a senador ou a vice nas chapas de Marconi Perillo, de Júnior Friboi ou de Antônio Gomide. Ele será candidato a governador de Goiás, em quaisquer circunstâncias”, garante o pré-candidato a senador pelo PSB, Aguimar Jesuíno, o nome indicado por Marina Silva para compor a chapa com o empresário. Aguimar é procurador federal da Advocacia Geral da União (AGU). “Conversei com Vanderlan na quinta-feira, 24, no interior. Está mais determinado do que nunca. Não desiste, nem compõe. Como alguém pode desistir antes da campanha começar? Está fechado com Eduardo Campos e Marina e está articulando a montagem do palanque. Temos a chance de eleger o presidente, porque Dilma Rousseff está caindo e Eduardo está crescendo, e de eleger o governador de Goiás”, afirma. Aguimar avalia que Goiás, assim como o Brasil, está “clamando” por renovação. “Vanderlan pode se apresentar como o novo e como o principal agente da mudança. Agora quem está há 16 anos no poder não pode dizer que vai renovar”, frisa.

Líder do PSD do deputado federal Vilmar Rocha apoia Ronaldo Caiado para senador

O PSD em peso apoia o deputado federal Vilmar Rocha para senador. Mas o pré-candidato a deputado federal José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, está numa saia justa. Primeiro, é o candidato de Ronaldo Caiado. Segundo, como ruralista e aliado, terá de bancar o democrata para senador. Como respeita Vilmar Rocha, presidente do PSD, Schreiner não sabe o que fazer. Possivelmente, embora se mantenha discreto e alheio às polêmicas, vai torcer para que Caiado seja candidato a senador e Vilmar para vice-governador.

Se Friboi sair do páreo, Daniel Vilela, Paulo do Valle e Marcelo Melo não devem disputar mandato de deputado federal

De um friboizista juramentado, e ex-irista apaixonado: “Se Iris Re­zende for candidato a governador e, sobretudo, se Júnior [Friboi] for embora de Goiás, optando por se distanciar do processo político, pelo menos três políticos podem desistir da eleição para deputado federal: Daniel Vilela, Paulo do Valle e Marcelo Melo”. Sem Friboi, parte do PMDB perde a estrutura financeira. Dos citados acima, o que precisa de menos apoio é Daniel Vilela. Daniel Vilela tem o apoio do pai o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Paulo do Valle, mas uma campanha para deputado federal muito cara. Já Marcelo Melo, sem Friboi no páreo, perde o chão e dificilmente terá condições de disputar o governo.