Bastidores

Encontramos 18867 resultados
As 19 principais apostas políticas de Marconi Perillo para os próximos anos

[caption id="attachment_21425" align="alignleft" width="620"]ayme Rincon: presidente da Agetop| Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Jayme Rincon: presidente da Agetop| Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O governador Marconi Perillo está mais preocupado com seus próximos quatro anos no poder. Porém, como segue a máxima de Tancredo Neves, de que, “em política, só existe tarde, nunca cedo”, começa a investir em gestores e políticos novos (alguns nem tão novos, mas novos na política). A seguir uma lista mínima: Alexandre Baldy — O deputado federal eleito parece um playboy. Mas não é. Trata-se de um executivo atilado e moderno. Giuseppe Vecci — Se depender de Marconi, será o candidato a governador em 2018. Jayme Rincon — O presidente da Agetop tomou gosto pela política e deve ser candidato a prefeito de Goiânia. Auxiliar full time e hors concours, é o cara. Thiago Peixoto — O deputado federal fez um trabalho excelente na Secretaria da Educação, mas teve uma votação pífia. Ainda assim, é uma das apostas, por ser articulado e preparado. Waldir Soares — O delegado se impôs pela força do voto. Não era da corte marconista, porém não dá mais para ignorá-lo. (Leia mais na internet) Cristina Lopes — Teve uma votação pífia para deputada estadual. Mas tem atuação consistente na Câmara Municipal de Goiânia e é respeitada pela corte tucana. Fábio Sousa — Eleito deputado federal, numa campanha solo, não dá mais para ignorá-lo nem chamá-lo de fundamentalista. Não há nada de errado com um político só porque é evangélico. É agressivo e firme. Henrique Tibúrcio — É uma espécie de golden boy da corte marconista. Respeitado pela competência e integridade. Jean Carlo — Eleito deputado estadual, é muito ligado ao empresário José Garrote e está se aproximando de Marconi. Tem futuro se conseguir se qualificar. José Eliton — O vice-governador é apontado por Marconi como leal, preparado e um aliado sempre presente. José Paulo Loureiro — É um caso ímpar. Marconi já quis transformá-lo em político, mas, executivo extremamente capacitado, sempre fugiu de disputas eleitorais. Lincoln Tejota — Há quem acredite que ganha eleições unicamente devido ao apoio do pai, Sebastião Tejota. É um equívoco. Ele trabalha em tempo integral e dialoga com firmeza com suas bases. Thiago Albernaz — É muito jovem, mas posiciona-se bem na Câmara Municipal. Falta-lhe um pouco mais de preparo intelectual. Mas tem tutano. Virmondes Cruvinel — Se for um pouco mais agressivo, vai crescer na política. Marconi o respeita. Eduardo Machado — O presidente nacional do PHS se revelou um articulador do primeiro time. Marconi gosta muito disso. Eurípedes Júnior — Ele tem brilho próprio na política nacional, pois preside o Pros. Marconi aprecia sua capacidade de articulação. Gustavo Sebba — Eleito deputado estadual, o médico é consistente e não quer ficar na sombra do pai, Jardel Sebba. Rodrigo Zani — O líder da juventude do PSDB não tem mandato, mas é uma das apostas do tucanato. Marcos Abrão — Ele era apresentado por Marconi como uma revelação administrativa. Eleito deputado federal, se tornou uma revelação política.

Friboizismo quer bancar Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_21419" align="alignleft" width="300"]Vanderlan Cardoso quer o apoio de Júnior Friboi mas  não pretende sair do conforto  que lhe oferece o PSB | Fernando Leite/Jornal Opção Vanderlan Cardoso quer o apoio de Júnior Friboi mas
não pretende sair do conforto que lhe oferece o PSB | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O friboizismo pretendia lançar o deputado federal eleito Daniel Vilela para a Prefeitura de Goiânia, em 2016. O objetivo era retirar um possível adversário na convenção do PMDB, em 2018, da disputa pelo governo do Estado. Porém, alegando que pretende adquirir vivência na política de Brasília e que tende a disputar o governo em 2018, Daniel Vilela disse “não” à “boa intenção” de Júnior Friboi. Para tentar barrar a candidatura de Iris Rezende — que está em campanha quase aberta, mais uma vez, fazendo reuniões em seu escritório e acreditando que terá o apoio do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT —, Friboi abriu conversações com o presidente do PSB, Vanderlan Cardoso. Primeiro, convidou-o para voltar para o PMDB. Van­derlan rejeitou a oferta, alegando que nem mes­mo Friboi está garantido no partido. Segundo, mudando a tática, sugeriu que pode apoiá-lo para prefeito de Goiânia.

Marconi Perillo vai apostar alto nas disputas pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida e Anápolis

O governador Marconi Perillo traçou uma estratégia para 2016: vai bancar candidatos competitivos em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Em Goiânia, o tucano-chefe vai lançar o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Sua tese: dado o desgaste do prefeito Paulo Garcia, o eleitor goianiense vai votar no candidato que se apresentar como gestor, sobretudo se tiver o que mostrar como gestor. A ação de Jayme Rincón na Agetop o credencia como gestor experimentado. Cristalizou-se a imagem de que é o homem que faz e acontece e tem coragem de enfrentar e derrotar a burocracia. Para Aparecida de Goiânia, Marconi arrola três nomes, pela ordem: o Delegado Waldir Soares, eleito o deputado federal mais votado da história de Goiás, em outubro deste ano, o deputado federal João Campos e o comandante da Polícia Militar, coronel Sílvio Benedito. Em Anápolis, o PSDB de Marconi Perillo não tem alternativa: vai bancar, sem recuos, o deputado federal eleito Alexandre Baldy.

Henrique Tibúrcio, presidente da OAB, deve assumir chefia da Casa Civil

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, Henrique Tibúrcio (PSDB), tende a renunciar em dezembro (e uma eleição indireta será convocada para a escolha do novo presidente), pois deve assumir, em janeiro, uma secretaria do quarto governo do tucano Marconi Perillo. Uma fonte do governo sugere que, inicialmente, o nome de Henrique Tibúrcio estava cotado para assumir a Secretaria de Segurança Pública. Porém, como Joaquim Mesquita deve permanecer no cargo, o presidente da OAB deve ser indicado, possivelmente, para a Casa Civil, área que demanda certo conhecimento jurídico e habilidade diplomática, duas qualidades que sobram em Henrique Tibúrcio. Detalhe: se efetivamente indicado, Henrique Tibúrcio o será na cota do governador Marconi Perillo.

Aos poucos, Kennedy Trindade está assumindo o comando do Tribunal de Contas do Estado

Conhecido como “Fouché dos trópicos”, o conselheiro Kennedy Trindade chegou há pouco tempo ao Tribunal de Contas do Estado, mas já está se tornando mandachuva. “Ele será o eminência parda, como José de Paris foi do cardeal Richelieu, da gestão da presidente Carla Santillo”, afirma um deputado estadual. José de Paris, que pensava para (e com) o cardeal Richelieu, usava uma batina “parda” (meio puída), daí a expressão “eminência parda” (título de um livro de Aldous Huxley sobre o fascinante religioso-político).

Verdadeiro sonho de Henrique Tibúrcio é disputar a Prefeitura de Goiânia

Sempre discreto, qualidade que o governador Marconi Perillo aprecia, Henrique Tibúrcio, quando perguntado, nada discute sobre cargos. Mas um aliado, da advocacia, garante que seu verdadeiro sonho político é disputar a Prefeitura de Goiânia. “Porém, até por não ser político profissional, Henrique Tibúrcio não põe a faca no pescoço de ninguém”, afirma o aliado. “Como é ético, não avança o sinal, o que, em política, não é muito produtivo.”

Sebastião Macalé e Enil Henrique de Souza Neto devem disputar mandato-tampão na OAB-Goiás

[caption id="attachment_21406" align="alignleft" width="252"]Sebastião Macalé é cotado para  presidir a OAB do Estado de Goiás | Foto: Léo Iran Sebastião Macalé é cotado para
presidir a OAB do Estado de Goiás | Foto: Léo Iran[/caption] Com a possível renúncia do presidente Henrique Tibúrcio, que ocupará uma secretaria no governo do Estado, o vice-presidente Sebastião Macalé assume, provisoriamente, o comando da OAB-Goiás. Em seguida, convoca-se eleição indireta para a conclusão do mandato-tampão, pois só votam os conselheiros. O candidato natural será Sebastião Macalé, mas tende a enfrentar o tesoureiro da instituição, Enil Henrique de Souza Neto. Há quem defenda o consenso. Porém, ao menos no momento, a tendência é a disputa, o que divide tanto o conselho quanto o grupo que dirige a Ordem há vários anos. Em novembro de 2015, será realizada a eleição direta. Aquele que for eleito para o mandato-tampão será o candidato natural. Mas vai enfrentar certa resistência. Pela situação, planejam disputar Sebastião Macalé (sabe-se que, depois de um período de calmaria, não mantém mais relacionamento estreito com Henrique Tibúrcio), Enil Henrique, Pedro Paulo Medeiros e pelo menos mais dois advogados. A oposição (ou oposições) tem pelo menos três nomes disponíveis para a disputa. Leon Deniz, que perdeu várias disputas, permanece cotado. Mas teria feito um compromisso de apoiar Lúcio Flávio. Paulo Teles, desembargador aposentado, é outro nome sempre citado. Renaldo Limírio aparece nas listas. Mas a escolha deve recair em Lúcio Flávio ou em Paulo Teles.

Schreiner avalia que, com Kátia Abreu no Ministério da Agricultura, o Brasil terá política agrícola

[caption id="attachment_21400" align="alignleft" width="620"]Kátia Abreu deixará a presidência da CNA | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Senadora Kátia Abreu deixará a presidência da CNA | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) e vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), José Mário Schreiner, diz que a senadora Kátia Abreu, se tiver autonomia, poderá se tornar a melhor ministra da Agricultura da história do País. “Kátia é competente, conhece o setor, é da área, e tem condições de articular, com o máximo de grandeza, uma política agrícola adequada a uma potência econômica como o Brasil”, afirma. “Ela tem conhecimento e, igualmente importante, tem coragem de sobra para enfrentar desafios. E, claro, tem a força de ser uma senadora.” Confirmada no ministério, Kátia Abreu deixará a presidência da CNA, que será comandada por um dos vices, João Martins. “São cinco vices, mas é consensual que João Martins deverá assumir.” Schreiner deverá trocar a vice-presidência financeira pela vice-presidência institucional.

Ceser Donisete deve ser o vice do prefeito João Gomes em Anápolis. PT deve bancar chapa pura

[caption id="attachment_21559" align="aligncenter" width="620"]Ceser Donisete deve ser vice de João Gomes em 2016 | Fotos: Fernanda Leite Ceser Donisete deve ser vice de João Gomes em 2016 | Fotos: Fernanda Leite[/caption] A tendência dirigida pelo deputado federal Rubens Otoni e por Antônio Gomide gostaria de lançar o presidente regional do PT, Ceser Donisete, para prefeito de Anápolis. Como o prefeito João Gomes afirma que vai disputar a reeleição e tem o controle da máquina, não há como retirá-lo do páreo. Sendo assim, João Gomes deverá ter Ceser Donisete como vice, pois em Anápolis dificilmente não se terá chapa pura. João Gomes sabe que não terá o apoio do governador Marconi Perillo, do PSDB, mas planeja fazer uma campanha light, quer dizer, sem atacar o tucano-chefe, concentrando-se muito mais no enfrentamento com o candidato do tucano a prefeito. Os luas vermelhas de João Gomes acreditam que Alexandre Baldy será o candidato do PSDB a prefeito. Eles avaliam que o tucanato e a base aliada não tem nome com a consistência para disputar com o prefeito petista.

O Professor Kelton é o favorito na disputa pela Prefeitura de Bonfinópolis

O prefeito de Bonfinópolis, José Paulino (PSD), desgastado, dificilmente conseguirá fazer o sucessor. As esburacadas ruas da cidade são chamadas pela população de “queijo suíço” e a prefeitura não recolhe o lixo regularmente. O Professor Kelton (PP), com o apoio do vice-governador José Eliton, da senadora Lúcia Vânia e do deputado federal eleito Marcos Abrão, é, no momento, o favorito. O vice-prefeito, Hermes Lemes (PDT), planeja ser candidato. Mas teme a urucubaca do prefeito, que, reeleito, não pode disputar eleição em 2016. Um dos clamores da população de Bonfinópolis é por uma delegacia de polícia. Mas, segundo a oposição, José Paulino nada faz para conquistá-la.

Flávia Morais pode bancar reeleição de Jânio Darrot em Trindade? É possível

[caption id="attachment_21556" align="aligncenter" width="620"]Deputada Flávia Morais, governador Marconi Perillo, prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda, e Jânio Darrot, durante inauguração do comitê de campanha de Flávia, em agosto | Foto: reprodução / Facebook Deputada Flávia Morais (PDT), governador Marconi Perillo (PSDB), prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda (PDT), e Jânio Darrot (PSDB), durante inauguração do comitê de campanha de Flávia, em agosto | Foto: reprodução / Facebook Cleumar de Oliveira[/caption] Se Flávia Morais assumir uma secretaria poderosa do governo Marconi, o prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), vai enfrentar uma candidata eleitoralmente consistente na disputa de 2016. Uma saída é Flávia Morais permanecer na secretaria e disputar mandato de deputada federal — ou até de vice-governadora —, em 2018, com o apoio de Jânio Darrot. Impossível? Em política quase tudo é difícil, mas nada é impossível. O papel do governador Marconi Perillo, no jogo, será fundamental. Será um fator de equilíbrio.

Irista diz que PMDB de Porangatu não deve bancar reeleição de Eronildo Valadares

[caption id="attachment_21390" align="alignleft" width="620"]eronildo_valadares2 Peemedebista garante que Eronildo Valadares cruzou os braços na eleição passada e apenas “fingiu que apoiou Iris Rezende” | Foto: Divulgação[/caption] Na semana passada, um irista disse que, em Porangatu, o PMDB deve lançar um candidato novo e sem desgaste, em 2016. “O prefeito Eronildo Valadares não vai bem e, se disputar a reeleição, vai perder, com extrema facilidade, tanto para Júlio da Retífica quanto para Gláucia Melo. Se brincar, até José Osvaldo será candidato.” O irista frisa que, se o PMDB quiser eleger o próximo prefeito de Porangatu, não pode bancar a reeleição de Eronildo Valadares. “Ele não ganha nem mesmo de José Osvaldo, o político que, até pouco tempo, era o mais desgastado da cidade.” O peemedebista garante que Eronildo Valadares cruzou os braços na eleição passada e apenas “fingiu que apoiou Iris Rezende”. O peemedebista avalia que o prefeito pode até não ter apoiado Marconi Perillo, mas não se empenhou na campanha de Iris Rezende, “possivelmente a pedido de Júnior Friboi”.

João Bosco Bittencourt será o nome forte do setor de comunicação do governo Marconi Perillo

O jornalista João Bosco Bit­tencourt será um dos nomes fortes do quarto governo do tucano-chefe Marconi Perillo na área de comunicação. Ele deve comandar o comitê gestor de comunicação. João Bosco mostrou eficiência tanto no governo, nos últimos quatro anos, quanto na campanha majoritária de 2014. Além de diplomático, de fácil trato, lidera com facilidade e é extremamente operacional e produtivo (é um craque na comunicação virtual), na avaliação do marconismo.

Rubens Otoni tem tanta paixão por política que parece que ainda está em campanha

O deputado federal Rubens Otoni, do PT, foi reeleito, mas parece que ainda está em campanha. A mil por hora, ele trabalha todos os dias. Todo o interior mantém contato com o petista-chefe. As votações espetaculares de Rubens Otoni têm a ver com o fato de que não faz política apenas no período eleitoral. Ele é, seguramente, o petista que os goianos mais conhece. Em Brasília, é um deputado eficiente e respeitado.

Dilma Rousseff vai criar Ministério da Pesca Esportiva. Verdade? Folclore político

De um deputado federal do PMDB: “O governo da presidente Dilma Rousseff tem tantos ministérios que, se for criado o Ministério da Pesca Esportiva, eu não vou estranhar”. Faz sentido. Até muito sentido.