Bastidores

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Goiás tem três presidentes nacionais de partidos políticos. Estado está bem na fita

Goiás está bem na fita, com três presidentes de partidos em termos nacionais. Eurípedes Júnior preside o Pros e tem entrada franca no Palácio do Planalto. Eduardo Machado comanda o PHS e dialoga com figuras nacionais da política patropi. Cleovan Siqueira dirige o PL e se tornou amigo de Gilberto Kassab, seu patrono.

Edivaldo Cardoso vai assumir cargo de proa no segundo escalão do governo de Goiás

Edivaldo Cardoso, do PT do B, vai assumir um cargo, talvez de superintendente, no quarto governo de Marconi Perillo. Ex-chefão do Detran, Edivaldo Cardoso é apontado como um executivo competente. Ele trabalhou inclusive em multinacional, nos Estados Unidos.

PSD não pôs faca no pescoço de Marconi e foi prestigiado. Jovair não percebeu que os tempos mudaram

O PSD não pôs a “faca no pescoço” do governador Marconi Perillo. Resultado: está prestigiado. Jovair Arantes pôs a faca, que estava “cega”. Resultado: perdeu espaço político. Já o PSD indicou Vilmar Rocha para a supersecretaria de Cidades, Infraestrutura, Meio Ambiente e Assuntos Metropolitanos. Com chance de ocupar outra secretaria.

Rio Verde, se perder a Metrobus, ganha diretoria na Agehab. Mas quer secretaria

Rio Verde, se perder a Metrobus, deve ganhar uma diretoria da Agehab, a hoje ocupada por Fernando Jorge, do grupo de Jovair Arantes. Juraci Martins, Heuler Cruvinel e Lissauer Cruvinel querem uma secretaria para Rio Verde. É preciso admitir que, na eleição de 2014, o grupo do PSD no município mostrou força, pois elegeu um deputado federal e um deputado estadual.

Júnior Friboi só disputa governo de Goiás em 2018 se assumir o comando do PMDB

Peemedebistas dizem que, se ganhar o comando do PMDB, o empresário Júnior Friboi será candidato a governador em 2018. Se não, estará fora do processo. Júnior Friboi torce pelo menos para que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e seu filho, o deputado federal eleito Daniel Vilela se esforcem um pouco mais e assumam o comando do partido. O empresário gostaria de ter Daniel Vilela como vice na disputa para o governo de Goiás. Como a coluna Bastidores revelou em primeira mão, o PRB, partido controlado pela Igreja Universal, convidou o empresário para assumir o comando em Goiás. O problema é que Júnior Friboi avalia que, para ser eleito governador, precisa contar com uma estrutura partidária mais sólida.

Irismo aposta que Ronaldo Caiado será o nome bancado pelo PMDB na disputa pelo governo em 2018

Enquanto Júnior Friboi tenta uma aliança com Maguito Vilela, Daniel Vilela, Pedro Chaves e Leandro Vilela, com o objetivo de criar um grupo antiirista no PMDB, o irismo navega noutra direção. O irismo concluiu que não tem um sucessor de estatura estadual para bancar para a disputa do governo de Goiás em 2018. Por isso tende a apoiar o deputado Ronaldo Caiado para a disputa, mesmo se ele permanecer no DEM. Ronaldo Caiado quer disputar o governo, avalia que o apoio do PMDB é fundamental, para livrá-lo da pecha de candidato da terceira via — sinônimo de derrota em Goiás —, mas gostaria de ter o deputado Daniel Vilela como seu vice, o que não agrada muito o irismo. Este poderá indicar Lívio Luciano ou Agenor Mariano para vice.

Aliado diz que Jovair Arantes é fiel ao governador Marconi Perillo, “mas não é seu bate-pau”

De um petebista, escandindo as palavras: “O deputado federal Jovair Arantes é fiel ao governador Marconi Perillo, mas não é seu bate-pau. Daí as críticas que faz às escolhas do secretariado”. Jovair Arantes está batendo duro publicamente e mais duro ainda privadamente. Nos últimos dias, segundo um tucano, o deputado do PTB “não conversando; ele está bufando de raiva”.

Deputado Pedro Chaves pode trocar PMDB por partido que surgir da fusão entre PSD e PL?

O deputado federal Pedro Chaves pode sair do PMDB? Não se sabe. Mas é bom ficar de olho na possível fusão entre o PSD e o PL. Pedro Chaves, deputado atuante, é um dos propugnadores da tese de que ou PMDB se renova ou morre. Assim como Júnior Friboi e Frederico Jayme, o parlamentar avalia que chegou a hora de Iris Rezende largar o “osso”.

Ministério Público pode pedir “cassação” de um deputado federal e um deputado estadual

No mercado persa da política comenta-se que o Ministério Público vai pedir a cassação de um deputado federal e de um deputado estadual eleitos em 2014. Motivo: fraude na prestação de contas. Um laranja estaria propenso a aceitar a delação premiada para revelar o esquema.

Eurípedes Júnior, presidente do Pros, virou o patinho feio da política de Goiás

O presidente do Pros nacional, Eurípedes Júnior, está sendo chamado de o patinho feio da política de Goiás. Ele havia informado a cúpula nacional do partido que, como segundo suplente, assumiria uma vaga na Câmara dos Deputados. Até agora, porém, o que se sabe é que está fora do Parlamento. Porque o compromisso do governador Marconi Perillo, tudo indica, é apenas com o deputado federal Sandes Júnior, do PP. É provável que Eurípedes Júnior seja nomeado para um cargo no governo da presidente Dilma Rousseff.

O PMDB cansou-se de Iris Rezende mas Iris Rezende não se cansou do PMDB

“O PMDB cansou-se de Iris Rezende mas Iris Rezende não se cansou do PMDB”, afirma um peemedebista. “Fica-se com a impressão que Iris Rezende impôs-se uma missão: destruir o PMDB em Goiás. Ele está conseguindo. Quando terminar 2018, o partido terá completado 20 anos fora do poder”, critica o peemedebista. “Iris Rezende, se fosse uma empresa, já teria falido. Ele tem de parar de usar o PMDB para ter poder só para si”, acrescenta o jovem peemedebista. “É preciso acabar a era do medo no partido.”

Contencioso excessivo das tendências do PT travou o governo de Agnelo Queiroz em Brasília

O problema de Agnelo Queiroz, que fracassou como governador do Distrito Federal, apesar de feito muitas obras, é o mesmo da presidente Dilma Rousseff: o excesso de tendências do PT. As tendências se tratam como adversárias, e em alguns casos até como inimigas. O que uma faz a outra tenta desmanchar. Isto também ocorre na gestão de Paulo Garcia, em Goiânia, embora em menor escala. Sabe-se que as principais denúncias contra Agnelo Queiroz que saíam na imprensa local e nacional eram plantadas por petistas insatisfeitos, mas recebendo do governo do DF.

Valdivino Oliveira tentou ajustar contas de Agnelo Queiroz. Mas já era tarde

O economista Valdivino Oliveira (PSDB) foi contratado para, na marca do pênalti, ajustar as contas do governo de Agnelo Queiroz (PT), em Brasília. Não deu pé, é claro, mas pelo menos o altamente qualificado gestor goiano indicou os caminhos para a recuperação das contas públicas. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), se quiser começar o governo sabendo o caminho das pedras, não poderá prescindir do trabalho do professor da PUC de Goiás. Seja como auxiliar direto ou como consultor.

Iris Rezende teria aconselhado Paulo Garcia a “mandar” na Prefeitura de Goiás

O principal conselheiro do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), é o ex-prefeito Iris Rezende. Numa das conversas, o decano do PMDB teria dito que o petista-chefe precisa “mandar” na prefeitura. Noutras palavras, Iris Rezende sugeriu que Paulo Garcia assuma, de vez, a liderança de sua equipe e expurgue aqueles, de quaisquer partidos, que não estiverem realmente comprometidos com a gestão pública. Bem intencionado e decente, Paulo Garcia até agora não definiu uma marca para sua gestão e parece não ter um eixo administrativo. Faz muitas coisas, mas não é conhecido por uma coisa bem feita, aquilo que fica gravado no inconsciente coletivo. Iris Rezende fazia asfalto — é uma marca. Qual é a de Paulo Garcia? Ainda não se sabe. Mas engana-se quem acredita que o prefeito está “morto” do ponto de vista administrativo e político. Não está. Ele ainda tem tempo para recuperar a gestão e se posicionar politicamente de maneira mais forte. Mas precisa aceitar o conselho de Iris Rezende e assumir o comando da prefeitura, antes que seja tarde, muito tarde.

Vilmar Rocha aposta no fortalecimento da base em 2016 para chegar mais forte em 2018

No momento, Vilmar Rocha está se reunindo com os líderes do PSD para discutir a sucessão municipal de 2016. Ele é adepto da tese de Tancredo Neves de que, em política, não existe cedo — só tarde. Mas, como costuma dizer, cada coisa tem seu tempo. O objetivo do presidente do PSD é encorpar o partido a partir das eleições municipais. O PSD tem cinco deputados estaduais e dois deputados federais. Com uma estrutura municipal mais sólida, estabelecida em 2016, o partido tende a aumentar a bancada parlamentar na eleição seguinte, a de 2018. O PSD tem chance, por exemplo, de bancar candidato a governador em 2018.