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Morre em São Paulo o ex-prefeito de Porangatu Luiz do Gote

O ex-prefeito de Porangatu Luiz Antônio de Carvalho (foto acima), mais conhecido como Luiz do Gote (Gote era seu pai), morreu na madrugada de sábado, 17, em São Paulo. O corpo será velado no Sindicato Rural de Porangatu — ele foi produtor rural na região Norte, criador de gado — e será enterrado às 16 horas. Luiz do Gote foi prefeito de Porangatu por duas vezes e era considerado um administrador eficiente e rigoroso, às vezes até autoritário. Na primeira gestão, na década de 1970, considerada bem-sucedida, conseguiu fazer o sucessor, o médico Trajano Gontijo. Na gestão de Trajano, funcionou como uma espécie eminência parda. No seu segundo governo, Luiz do Gote sucedeu o engenheiro Jarbas Macedo. Ligado à Arena, depois ao PDS, Luiz do Gote, mais tarde, aproximou-se do PMDB e de Iris Rezende.

Grana da comunicação do governo de Goiás fica sob o controle de Luiz Siqueira

O executivo Luiz Siqueira terá o apoio do bispo Arnaldo Monfardini e do jornalista Danin Júnior

Orion Andrade e Elie Chidiac vão para o comando da Celg. Humberto Eustáquio é cogitado

Assim que a Celg transferir em definitivo as ações para a Eletrobrás — o que não foi feito porque o presidente Leonardo Lins está em férias —, vão ser definidos os dirigentes de dos dois lados. A Celg terá sete diretorias — quatro da Eletrobrás e três do governo de Goiás. O governo goiano vai indicar o vice-presidente da Celg, o diretor técnico e o diretor comercial. O arquiteto Orion Andrade (foto acima) vai para uma das diretorias, possivelmente a Comercial. Elie Chidiac , hoje presidente interino, dadas as férias do titular, deve ficar numa diretoria, ou então como vice-presidente. Humberto Eustáquio tende a continuar como diretor técnico, mas, ao contrário dos dois, seu nome não está 100% definido.

Bloco do PSB, PPS, SD e Rede planeja representar a classe média e criticar o governo Dilma Rousseff

[caption id="attachment_25794" align="alignleft" width="300"]Marina Silva e Roberto Freire: um pacto contra o liberalismo exacerbado da dupla Dilma Rousseff e Joaquim Levy / Fernando Leite/Jornal Opção Marina Silva e Roberto Freire: um pacto contra o liberalismo exacerbado da dupla Dilma Rousseff e Joaquim Levy / Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Se os ricos e os pobres têm políticos para representá-los — além do Estado: o BNDES, para os ricos; e a Bolsa Família, para os pobres —, a classe média é a maior abandonada da sociedade brasileira. Como lhe falta uma rede de proteção social, nas crises, é a classe que mais tem de cortar orçamento e, ao mesmo tempo, pagar impostos. Os ajustes que vão ser promovidos pelo “primeiro-ministro” Joaquim Levy, quase um interventor, por certo devem reduzir seu poder de compra. O ministro da Fazen­da e a presidente Dilma Rous­seff vão “ferrar” a classe média. Mais uma vez. Mas um bloco político, formado pelo PSB, PPS, Solida­riedade e Rede Sustenta­bi­li­dade, sem desprezar os pobres e mesmo o mercado, apresenta-se como possível defensor da classe média, o novo “proletariado”. O bloco não quer aliança com PSDB, embora não renegue parcerias eventuais. Por dois motivos. Primeiro, o tucanato faz uma oposição light. Segundo, é aliado do DEM, que não interessa aos quatro grupamentos. O grupo vai demarcar sua posição na sociedade, apresentando-se como de centro-esquerda. Para tanto, vai tentar conquistar o apoio dos setores não-representados ou subrepresentados. Os cortes no campo sócio-trabalhista (por exemplo, a questão do seguro-desemprego e as pensões) — promovidos por Joaquim “Mãos de Tesoura” Levy — serão criticados duramente. O bloco vai se apresentar como um grupo que não de­fende a sociedade tão-somente em períodos eleitorais. A tese é mais ou menos seguinte: o grupo quer se apresentar como sorriso da sociedade e cárie do poder petista. Acredita-se que, fazendo uma defesa da sociedade, com destaque para a classe média, o bloco pode constituir uma grande força eleitoral para a disputa de 2018. Mas em 2016, na eleição para prefeito, já querem constituir uma força eleitoral considerável. Marina Silva e Roberto Freire estão entre os opositores do “liberalismo exacerbado” da gestão Dilma-Levy.

Peemedebistas: força de Iris Rezende advém de que Maguito e Friboi não querem assumir liderança

[caption id="attachment_25790" align="alignleft" width="300"]Iris Rezende, Júnior Friboi e Maguito Vilela: o primeiro manda, dizem peemedebistas, por que os demais se omitem e estão sempre recuando / Fotos: Fernando Leite Iris Rezende, Júnior Friboi e Maguito Vilela: o primeiro manda, dizem peemedebistas, por que os demais se omitem e estão sempre recuando / Fotos: Fernando Leite[/caption] Na semana passada, o Jornal Opção solicitou a cinco peemedebistas que respondessem a uma pergunta: “Por que há uma crise de liderança no PMDB de Goiás?” Os políticos pediram apenas que suas respostas fossem publicadas em “off”, e não em “on” — “para evitar dissabores”, disse um deles. Uma das respostas mais surpreendentes é de um peemedebista jovem, que diz não ter simpatia por Iris Rezende. “Todos culpam Iris pelos fracassos eleitorais do PMDB nos últimos 16 anos e porque se recusa a sair do comando, ainda que indireto, do partido. Não é falso, mas não é toda a verdade. A verdade mais ampla inclui dizer que o partido tem líderes ausentes, quer dizer, que não se apresentam e não lideram. É o caso do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Iris se tornou poderoso, até onipresente, porque, na prática, ninguém quer se responsabilizar pelo comando do partido. A omissão é muito grande. Quando um político afirma que o deputado Daniel Vilela é um ‘líder vaga-lume’, que aparece e some, eu não posso discordar. Ele se posiciona, até com certa firmeza, mas logo depois desaparece, não se firmando como líder. Júnior Friboi, ‘amuado’ porque não conseguiu ser candidato a governador, abandonou seus liderados na campanha passada. Ora, o verdadeiro líder não abandona jamais seus comandados. Iris, pelo contrário, disputa poder, apresenta-se e não teme disputar e, mesmo, perder eleições — seu poder deriva disto.” O peemedebista mais experimentado, que admite ser irista, praticamente corrobora parte da tese acima: “O verdadeiro líder não assume o comando por momentos. Ele deve estar sempre presente, discutindo os grandes temas e posicionando-se como apoiador ou opositor àquele que está no poder. O líder não pode ser omisso ou fazer jogo duplo. Na eleição passada, enquanto Iris criticava o candidato Marconi Perillo, Maguito Vilela aparecia abraçado com o governador. Os liderados do partido não conseguem entender tal comportamento. Pode parecer diplomacia, ou a tese de que administrador não faz oposição a administrador, mas tende a ser interpretado pelos liderados como ‘falta de firmeza’. Iris, embora apontado como coronel, tem posição e não arreda pé de suas convicções”. O terceiro peemedebista, “nem irista nem antiirista”, diz que há, sim, uma crise de liderança no PMDB. “Iris não serve mais para dirigir o partido, porque está em contradição com os tempos contemporâneos e perdeu o ‘timing’, mas o partido não está trabalhando para forjar um novo líder. É óbvio que não se pode confundir presidente de partido, como Samuel Belchior e Bruno Peixoto, com líder. O líder une os aliados, mesmo aqueles que estão em divergência.” O quarto peemedebista, ex-deputado, é taxativo: “O PMDB morre com Iris Rezende e morre sem Iris Rezende”. O quinto é radical: “O PMDB só tem um caminho — buscar Júnior Friboi para liderá-lo”. O peemedebista frisa: “Júnior não é um líder clássico, amadurecido politicamente. Porém, talvez dada sua estrutura financeira e disponibilidade de tempo, pode aglutinar o partido em todo o Estado. O PMDB não pode continuar servindo aos caprichos de Iris Rezende. Se Iris não sair de cena, e agora, o partido vai continuar perdendo eleições para governador de Goiás. Iris impede a renovação, porque, mesmo quando perde, continua mandando e dirigindo o partido. Digamos que o PMDB fosse uma empresa, e Iris seu CEO. Se acumulasse prejuízos em 16 anos, o que aconteceria com ele? Seria afastado, e bem antes de se completar 16 anos. Os goianos se cansaram de Iris e, por isso, os peemedebistas deveriam seguir pelo mesmo caminho. Maguito Vilela e Júnior Friboi têm uma missão: liquidar o irismo de vez, para que o goiano perceba que o PMDB está se renovando de fato”.

Sebastião Macalé assume presidência da OAB e deve ser eleito para mandato-tampão

[caption id="attachment_25785" align="alignleft" width="300"]Sebastião Macalé, polido e popular, passa a ser o nome forte da OAB-Goiás Sebastião Macalé, polido e popular, passa a ser o nome forte da OAB-Goiás / Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O presidente da OAB-Goiás, Henrique Tibúrcio, renuncia na segunda-feira, 12, e o vice-presidente Sebastião Macalé assume o comando e, em 30 dias, convoca eleição para o mandato-tampão — que vai até novembro deste ano, quando será realizada nova eleição. Na disputa indireta, votam apenas os integrantes do Conselho. Diplomático e cordial, além de habilidoso, Macalé deve ser candidato para o mandato-tampão e tende a ser eleito. Ele é o favorito. Para evitar uma divisão do grupo que está no poder na Ordem, advogados com alto poder de articulação, como Miguel Cançado, devem entrar em ação para que seja lançada apenas uma candidatura. O grupo de Miguel Cançado-Henrique Tibúrcio cogita bancar Flávio Borges, um professor universitário. Porém, para manter o grupo coeso, pode apoiar Macalé e deixaria para apostar em Flávio Borges na disputa de novembro. Porém, se eleito para o mandato-tampão e fizer um mandato de qualidade, não será impossível o grupo, para manter o poder e evitar dissidência — que seria um maná para a oposição —, bancar Macalé também em novembro. O tesoureiro da OAB, Enil Hen­ri­que de Souza, também postula a presidência e constituiu um grupo à parte. Sebastião Macalé, Flávio Borges e Enil Henrique são advogados competentes, sérios e experimentados. Qualquer um que for eleito não deixará a OAB em maus lençóis; pelo contrário, engrandece a Ordem.

Iristas não querem Bruno Peixoto no comando do PMDB, pois acham que é fácil de ser seduzido

O deputado estadual Bruno Peixoto, como presidente do Comissão Provisória do PMDB metropolitano, deve convocar eleições daqui a 90 dias. Iris Rezende planeja bancar o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, ou o ex-deputado estadual Lívio Luciano para presidente do PMDB metropolitano. Bruno Peixoto quer ser presidente, tem tentado agradar o irismo, mas é visto como desconfiança pelo peemedebista-chefe. “O problema do Bruno Peixoto é que ‘negocia demais’ e Iris Rezende quer ver no comando do PMDB um político que consiga rejeitar, de maneira peremptória, o ‘jogo sedutor’ do governador Marconi Perillo”, sustenta um irista.

Peemedebista diz que Ernesto Roller quer disputar com Tião Caroço para sepultá-lo politicamente

Um peemedebista disse ao Jornal Opção que o deputado estadual eleito Ernesto Roller (PMDB) torce para que o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) Sebastião “Caroço” Monteiro se aposente e dispute a Prefeitura de Formosa. “Roller quer derrotar Caroço e ‘enterrar’ sua arrogância de uma vez por todas. Se brincar, Roller ganha com mais de 60% dos votos.”

Setores do PT querem se afastar do irismo, alegando que Iris Rezende quer subordinar o partido

Veja, leitor, como são as interpretações políticas. O grupo da deputada federal Iris Araújo (PMDB) avalia que perdeu a eleição porque o prefeito Paulo Garcia, desgastado, contaminou sua popularidade em Goiânia. O próprio Iris Rezende acredita que, se o petista estivesse mais bem avaliado, teria sido eleito governador de Goiás. Pois o PT pensa exatamente o oposto. Alguns de seus líderes avaliam que a aliança com o PMDB está puxando o partido para baixo. Em Goiás, ao menos, o PT está sendo visto como um apêndice do irismo e, como tal, um grupo político atrasado, que não se renova. Por isso, há quem defenda que o PT rompa, em definitivo, a aliança com o irismo e trilhe um caminho próprio. “O projeto de Iris logicamente não é promover a expansão do PT, mas sim subordinar o partido aos seus interesses. Portanto, temos de dizer adeus ao irismo, antes que a sociedade passe a considerar o PT como uma tendência sua”, afirma um petista.

Lista dos jornalistas que vão mandar na comunicação setorial do governo de Marconi Perillo

[caption id="attachment_25773" align="alignleft" width="250"]Jornalistas Flávia Lélis, Thiago Marques e Alexandre Bittencourt[/caption] O governo Marconi Perillo reduziu de 21 para 14 as gerências setoriais de comunicação. 10 nomes já foram escolhidos. A lista: Alexandre Bittencourt — Secretaria de Saúde; Cân­dida Motta — Agetop; Cecília Aires — Secretaria da Fazenda; Deusmar Barreto — Vice-Go­vernadoria; Flávia Lélis — Secretaria da Mulher, Trabalho, Igualdade Racial e Desenvol­vimento Social; Leonardo Razuk — Secretaria do Meio Am­biente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos; Paulo Lício — Controladoria; Rodrigo Hirose — Segurança Pública; Thaís Couto — Secretaria de Governo; e Thiago Marques — Secretaria de Desenvolvimento Econô­mico, Científico, Tecno­lógico e da Agricultura. Não foram indicados os responsáveis pela comunicação das secretarias da Educação; Gestão e Planejamento (Bruno Rocha Lima chegou a conversar com Thiago Peixoto, mas recuou); Casa Civil e Procuradoria-Geral do Estado.

Câncer de Lula “voltou” e teria atingido o pâncreas. O que há de falso e verdadeiro na história?

“Retorno” (se se pode falar assim) de câncer — ou sua “expansão” para outros órgãos — não é incomum. Porém, no caso de Lula da Silva, há indícios de que as “informações” são fofocas que surgem na internet, migram para algum site relativamente respeitado e, daí, aparecem em jornais qualificados, quando se transformam de fofocas em informações. Os desmentidos, por mais que sejam enfáticos, não são acreditados. Onde há fumaça, dizem, há fogo. No caso, há mais fumaça do que fogo...

Abelardo Vaz deve disputar Prefeitura de Inhumas contra Dioji Ikeda

O advogado Abelardo Vaz (PP) deve ser candidato em Inhumas e vai enfrentar o prefeito Dioji Ikeda (PDT), em 2016. Celsinho Borges, do PP, deve ser o vice na chapa do ex-prefeito. Abelardo Vaz é apontado como um dos mais qualificados prefeitos da história de Inhumas. A única crítica é que, ao assumir a presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM), descuidou-se da gestão da cidade.

Lista dos piores prefeitos, com mais de 50 mil acessos, irrita gestores municipais

Na semana passada, os telefones do Jornal Opção ficaram congestionados. Prefeitos, auxiliares, puxa-aquilo e puxa-tudo ligaram em busca de explicações sobre os critérios da lista dos piores prefeitos. A lista foi elaborada a partir da votação de 20 políticos de vários partidos, que, para votar com isenção, exigiram o anonimato. O critério era basicamente a qualidade da gestão. Os prefeitos, como de Rio Verde, Juraci Martins, foram avaliados por políticos do PSD (dois consultados), PSDB, PT, PMDB, PHS e PP. Curiosamente, um dos eleitores, do PSD, o partido de Juraci, o colocou na lista dos piores, esclarecendo que, no primeiro mandato, o prefeito fez uma gestão qualitativa. O pessedista também votou em Itamar Barreto, do PSD, como um dos piores prefeitos de Goiás, mas ressaltando que teria herdado uma dívida de 80 milhões de reais. O que mais recebeu votos negativos foi o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, curiosamente, o único que não reclamou da lista.

Chiquinho Oliveira, e não a turma de Caldas Novas, conseguiu manter Delegacia da Fazenda de Morrinhos

Chiquinho Oliveira assume o mandato de deputado estadual em fevereiro, mas já trabalha, em tempo integral, como representante de alguns municípios. Ao ser informado que a Secretaria da Fazenda iria fechar a Delegacia da Fazenda de Morrinhos, a Formiguinha Atômica do PHS não pensou duas vezes. Escreveu um ofício e procurou o governador Marconi Perillo. Depois de muita conversa, apresentando números sobre a economia da região, sobre sua pujança, o ex-vereador conseguiu convencer o tucano-chefe, que decidiu manter o órgão no município representado por Chiquinho Oliveira. Ao sair da sala do governador, encontrou-se com o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, e com a deputada federal Magda Mofatto, e comentou sobre a vitória duramente conquistada. Poucos minutos depois, descobre que os representantes de Caldas Novas apresentaram a versão, nas redes sociais, de que teriam sido responsáveis pela conquista de Morrinhos. Bom de briga, Chiquinho Oliveira não se fez de rogado: exibiu uma fotografia com o ofício que comprova que a manutenção da Delegacia da Fazenda é uma vitória de sua persistência.

Virmondes Cruvinel (pai) pode trocar TCM por cargo no governo de Marconi Perillo

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Virmondes Cruvinel, que deve se aposentar este ano, é cotado para ocupar um cargo no governo de Marconi Perillo. Ele, que teria sido convidado pelo tucano-chefe, foi deputado federal e secretário da Educação. Além de político, dos mais habilidosos — poderia ajudar o tucano na sua interlocução nacional —, é um técnico preparado.