Bastidores

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Eurípedes Júnior é tratado como chique em Brasília e como brega em Goiânia

O presidente Nacional do Pros, o goiano Eurípedes Júnior, inverteu a lógica tradicional: é mais forte na corte do que na província. Eurípedes Júnior tem portas abertas em vários ministérios, em Brasília, mas é ignorado nos gabinetes dos secretários do governo de Goiás.

Iris Rezende impõe Gilson Roriz no comando do PMDB de Luziânia. Mas Marcelo Melo continua forte

Iris Rezende impôs Gilson Roriz no comando do PMDB de Luziânia. Mas uma coisa é certa: o partido só tem chance de eleger o prefeito da cidade se bancar o ex-deputado Marcelo Melo.

Peemedebista diz que Iris Rezende não quer compor com o PT de Paulo Garcia

De um peemedebista que conhece Iris Rezende como a palma de sua mão: “Iris não tem a mínima intenção de compor com o PT na eleição de 2016. Se tivesse não estaria tão próximo de Ronaldo Caiado. Porém, como político experimentado, vai esperar que o PT rompa a aliança”.

Gomide vai coordenar campanha de João Gomes em Anápolis. Ele pode voltar à prefeitura em 2020

Antônio Gomide vai ser o coordenador da campanha do prefeito de Anápolis, João Gomes, do PT. O ex-prefeito está animado e avalia que João Gomes vai ser reeleito. Gomide deve disputar o governo em 2018 e, se for derrotado, deve disputar a Prefeitura de Anápolis em 2020.

Júnior Friboi ajudou na obtenção de financiamento para Samuel Belchior

Ás do setor de loteamentos, o presidente do PMDB de Goiás, Samuel Belchior, tem pelo menos 20 mil lotes. Os loteamentos precisam de investimentos em infraestrutura. Quando foi divulgado o suposto relacionamento de Samuel Belchior com a pastinha Luciane Hoeper, dois bancos — um deles o Bradesco — decidiu não mais financiá-lo. Júnior Friboi pegou seu jato e levou Samuel Belchior à cúpula do Bradesco, que, com um “avalista” como o ex-sócio da JBS, manteve o financiamento.

Júnior Friboi deve disputar comando do PMDB contra José Nelto ou Adib Elias

O empresário Júnior Friboi deve ser candidato a presidente do PMDB de Goiás. Ele vai enfrentar José Nelto ou Adib Elias.

Maguitista garante que Daniel Vilela não disputa reeleição e Senado em 2018. Ele só quer o governo

De um maguitista roxo: “Daniel Vilela (PSDB) não disputa mandato de deputado federal ou senador em 2018. Ele planeja disputar o governo do Estado. Politicamente, é muito ambicioso”. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), vai priorizar, na disputa de 2018, seu filho Daniel Vilela. Se Daniel Vilela disputar o governo do Estado ou o Senado, Maguito Vilela reflui e nada disputa. Porém, se o filho não disputar eleição majoritária, é possível que o prefeito dispute mandato de senador.

Aliados de Euler Morais acreditam que vai começar mal e vai crescer de maneira consistente

Com a popularidade em alta, sem adversários consistentes, Maguito Vilela comunicou a aliados e auxiliares que vai bancar, para ganhar ou para perder, o secretário de Governo, o peemedebista Euler Morais, para prefeito de Aparecida de Goiânia. A alguns aliados, Maguito Vilela tem afirmado que Euler Morais tende a sair com 8%, ou até menos, nas primeiras pesquisas de intenção de voto. Mas crescerá, aposta, de modo consistente.

Iris Rezende quer Sandro Mabel em Aparecida de Goiânia para atrapalhar o projeto de Maguito Vilela

Iris Rezende está tentando empurrar Sandro Mabel para disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Objetivo: reduzir a força do prefeito Maguito Vilela no município.

Luiz Carlos do Carmo quer cavar uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios

O suplente de senador de Ronaldo Caiado, o peemedebista Luiz Carlos do Carmo, está tentando cavar uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios. Para tanto, Luiz Carlos do Carmo romperia com Ronaldo Caiado e com o PMDB. Ele e mais uma parcela da Igreja Assembleia de Deus acompanharia o projeto político do governador Marconi Perillo.

Marcelo Augusto diz que precisa do apoio de Eduardo Machado para disputar a Prefeitura de Goiânia

O ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia Marcelo Augusto garante que será candidato a prefeito da capital pelo PHS. “Só não disputo se o PHS não me apoiar. Mas o presidente do partido, Eduardo Machado, garante que vai me bancar.”

Morre funcionário da Agência Rural do governo de Goiás. Pai de uma líder do PSB

O funcionário da Agência Rural Anivaldo Ferreira da Silva, de 58 anos, morreu na quinta-feira, 19, em Rio Verde, onde residia. Teve um infarto. Uma filha de Anivaldo, Nayara Barcelos, foi candidata a deputada federal em 2014 pelo PSB. Ligada politicamente ao presidente do PSB, o empresário Vanderlan Cardoso, dono do Grupo Cicopal. Anivaldo deixa mais duas filhas, Nayanne e Natália Barcelos.

Djalma Rezende é forte candidato a presidente da OAB. Se tiver o apoio da oposição ou da OAB Forte

“A OAB-GO necessita ter à frente da instituição um advogado militante, que conhece as dificuldades pelas quais passam seus colegas”, afirma o advogado Mal Enil Henrique foi eleito para presidir a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, para o mandato-tampão que vai até o fim do ano, e praticamente já começou outra campanha. O presidente afirma que não será candidato à reeleição, mas, se conclamado, pode recuar e disputar. As oposições podem bancar Lúcio Flávio ou o desembargador aposentado Paulo Teles. O Portal Rota Jurídica, editado pela bem informada jornalista Marilia Costa e Silva, informa que Djalma Rezende [foto acima] deve ser candidato a presidente da OAB. Seria o tertius? Um dos advogados mais ricos de Goiás, com forte atuação na questão de terras, Djalma Rezende tem capital para bancar uma campanha dispendiosa. Não à toa alguns advogados que privam de sua intimidade o chamam de “Júnior Friboi da advocacia”. Um exagero, é claro. Mas, de fato, Djalma Rezende tem dinheiro e aprecia gastá-lo com as coisas boas da vida. É um bon vivant. Sobretudo, é proprietário de um dos mais azeitados escritórios de advocacia de Goiânia, funcionando no Setor Oeste, mas com projeto de sede em preparo para a região do Alphaville. Entrevistado por Marilia Costa e Silva, Djalma Rezende admitiu que deve pleitear a presidência da OAB-GO. “A OAB-GO necessita ter à frente da instituição um advogado militante, que conhece as dificuldades pelas quais passam seus colegas. Tudo que tenho hoje eu adquiri com o meu trabalho de advogado”, disse ao Portal Rota Jurídica. “A Ordem precisa apoiar quem tem intenção de ser só advogado”, acrescentou. Djalma Rezende seria candidato por qual grupo? Na última eleição, apoiou Leon Deniz. Desta vez, se Lúcio Flávio e Paulo Teles não recuarem — acredita-se que os dois vão compor —, Djalma Rezende tende a pôr seu bloco na rua, atropelando a oposição mais tradicional. Trata-se de um candidato sólido, uma novidade. O grupo de Enil Henrique poderia apoiar Djalma Rezende? Não se sabe. Mas tudo é possível, até por que o advogado transita com desenvoltura entre as várias correntes. Agora, se apoiado pelo grupo de Enil Henrique, poderá ser a grande surpresa do pleito. O grupo de Miguel Cançado-Henrique Tibúrcio-Reinaldo Barreto, um dos mais articulados, apoiaria Djalma Rezende? Não se sabe. A tendência da OAB Forte é bancar a candidatura de Flávio Buonaduce Borges. Portanto, há a possibilidade de se ter três chapas? Se tiver, se Flávio Buonaduce for candidato, suas chances crescem. O fato é que, por comandar a Ordem, Enil Henrique terá peso decisivo na escolha de um candidato consistente. Na escolha e no apoio. O presidente costuma desequilibrar o jogo — tanto como candidato quanto como cabo eleitoral.

Juruna, Antônio Gomide e Carlos Freitas: PMDB e PT podem se unir para emplacar um deles na Celg

[Carlos Freitas: o advogado conhece a Celg] O presidente da Celg indicado pela Eletrobrás, Leonardo Lins, pode sair por dois motivos. Primeiro, problemas familiares e desejo de voltar para Recife. Segundo, dadas as condições inadequadas de trabalho (falta de investimentos necessários na requalificação e ampliação da rede de distribuição). Não está certo que vai deixar a Celg, pois é considerado um técnico eficiente tanto pela Eletrobrás quanto pelo governo de Goiás — os sócios na companhia de eletricidade de Goiás. Porém, se sair, o PMDB e o PT vão se unir para tentar indicar o próximo presidente. [Sebastião Ferreira Leite: advogado ligado ao PT de Delúbio Soares e Lula] Se depender do deputado federal Rubens Otoni, o indicado pode ser seu irmão, o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide. Este pode não entender do ramo de energia, mas tem experiência com gestão pública, que é, no momento, ao lado de recursos financeiros, o que a Celg está precisando. A tendência Articulação prefere outro nome, o do advogado Sebastião Ferreira Leite, o Juruna, que é amigo e aliado tanto de Delúbio Soares quanto do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. Juruna já advogou para o ex-presidente Lula da Silva e garante que são amigos. [Antônio Gomide: é o que mais tem experiência como gestor] O procurador-geral da Prefeitura de Goiânia, o advogado Carlos Freitas, tem sido apontado como líder da lista dos indicáveis. Ele é funcionário efetivo da Celg e, embora não seja engenheiro, conhece os meandros técnicos e os negócios. Não é petista de carteirinha, mas é bem visto pelo PT. O PMDB não tem colocado nomes para o debate. Mas há quem aposte que cinco nomes são bem vistos: Marcelo Melo, ex-deputado federal (ligado ao vice-presidente Michel Temer), Samuel Belchior, Lívio Luciano, Romilton Morais, ex-deputados estaduais, e Mauro Miranda, ex-senador. Do lado do PSDB, prefere-se a permanência de Leonardo Lins, considerando que sua gestão tem sido técnica, e não política.

Ministros podem ser proibidos de ocupar cargos em conselho de estatais. Projeto é do goiano Fábio Sousa

Deputado federal Fábio Sousa (PSDB) vai apresentar um projeto pelo qual se proíbe a nomeação de ministros para compor conselhos de estatais. Fábio Sousa [foto acima, de seu Facebook] sugere, no projeto, que apenas funcionários efetivos das empresas e dos ministérios aos quais as estatais são ligadas devem pertencer aos conselhos. Fora do serviço público, podem ser indicadas pessoas com notório saber nas áreas. O projeto do deputado é importante por quatro motivos. Primeiro, porque os ministros raramente vão às reuniões dos conselhos. Segundo, o que os ministros recebem dos conselhos é tão-somente um complemento salarial, ou melhor, um salário a mais — onerando os cofres públicos. Terceiro, trata-se de burlar a determinação do salário-teto; na prática, há ministros recebendo mais de 40 mil reais por mês. Quarto, porque abre espaço para que pessoas com conhecimento efetivo dos assuntos tratados nas estatais possam participar do debate. Mais técnica, menos política.