Lula é criticado por não participar de debate e Bolsonaro se torna alvo dos adversários
25 setembro 2022 às 07h29
COMPARTILHAR
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foram os principais alvos do debate presidencial de sábado, 24, realizado pelo SBT em parceria com CNN Brasil, Veja, O Estado de S. Paulo, Nova Brasil FM e Terra. Dos convidados, somente Lula faltou, o que gerou crítica de seus adversários. Além de Bolsonaro, outros cinco presidenciáveis foram aos estúdios do SBT: Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D’Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB). Esse é o segundo encontro entre os presidenciáveis nesta corrida eleitoral.
A escolha de Lula de não ir ao debate foi criticada pelos candidatos antes mesmo do início do evento. O pedetista Ciro Gomes, que ocupa a terceira posição nas pesquisas de intenção de voto, criticou o adversário, que tem pedido pelo voto útil para a corrida eleitoral terminar no primeiro turno.”É lamentável que um candidato que diz que tem que fazer um voto útil para enfrentar o fascismo e estigmatiza o fascismo na mão de um adversário não venha na presença do adversário mostrar o fascismo dele”, pontuou.
Simone e Soraya também rebateram a ausência do petista e indicaram que o ex-presidente “fugiu” do embate e o classificaram como “covarde”. “Como é que vamos votar no candidato que não tem a coragem de vir alma debate apresentar suas propostas no momento de maior complexidade da história? Vamos dar um cheque em branco? Vamos dar um tiro novo escuro?”, rebateu Tebet.
Com a falta de Lula, Bolsonaro entrou na mira de perguntas dos outros postulantes. O corte no orçamento para programas da Saúde e da Educação e o destino de recursos para o orçamento secreto serviram de munição para criticar as escolhas dele à frente do Palácio do Planalto. O presidente, que tenta a reeleição, negou as acusações.
Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram as mais incisivas nas críticas contra o presidente. A primeira citou o orçamento secreto —Bolsonaro negou que tenha envolvimento e ainda disse que as duas candidatas teriam recebido verbas por meio desse mecanismo. Ambas negaram.