O Senado aprovou nesta quinta-feira, 1º, medida provisória que recria o Bolsa Família. O projeto, aprovado em votação simbólica, estabelece valor mínimo de R$ 600 por família, com adicionais de R$ 150 por criança até seis anos e R$ 50 para cada dependente entre sete e 18 anos e gestantes. O texto foi encaminhado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na aprovação, também foi incorporado ao texto o pagamento adicional do Auxílio Gás às famílias de baixa renda. Anteriormente, o programa estava incluído em outra MP, que perde validade a partir desta quinta-feira.

Criado no governo Bolsonaro, o Auxílio Gás cobre valor integral do botijão a cada dois meses. A partir do governo Lula, adicional de 50% no pagamento também foi incluído no benefício, que hoje atende cerca de 5,7 milhões de famílias.

Para receber o auxílio, é preciso estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ter renda mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo. Além disso, podem receber os pagamentos famílias que tenham entre seus membros beneficiários do Benefício de Prestação Continuada, desde que residentes no mesmo domicílio.