302 pessoas já foram presas na operação Escola Segura e outras 1.071 foram levadas à delegacia em investigações sobre ameaças de atraques a unidades escolares. Os números são do Ministério da Justiça e Segurança Pública, atualizados pela última vez na quinta-feira, 20.

No total, 1.738 casos estão sendo investigados pela Polícia. De acordo com o balanço divulgado pelo governo federal, foram cumpridos na operação 270 mandados de busca e apreensão de armas letais, não-letais e artefatos que sugerem ligação com grupos extremistas com ideiais, segundo o Ministério, “nazistas” e “neonazistas”.

A operação conta com a atuação de 4.253 policiais, somando agentes da Polícia Federal (PF) e membros de 27 delegacias especializadas que já abriram 2.593 boletins de ocorrência só durante a realização da força-tarefa.

As plataformas digitais também estão na mira do governo. Já foram 812 solicitações para remoção de conteúdo na internet, mas as postagens não foram, necessariamente, excluídas, uma vez que isso depende da atuação das próprias redes sociais.

Já foram assinados dois editais que estipulam o envio de dinheiro a Estados e municípios para combater a violência nas escolas: um de R$ 150 milhões, assinado na 5ª feira, que estipula que os recursos sirvam para ações preventivas de órgãos de segurança pública nas instituições de ensino; e outro de R$ 100 milhões, de 12 de abril, que quer fortalecer as guardas municipais. A previsão é que os projetos sejam analisados pelo Ministério da Justiça até o fim de maio.

O governo conta com a ajuda da Homeland Security Investigations (HSI), dos Estados Unidos, no trabalho de investigação. A organização já atua na apuração de crimes relacionados a terrorismo e violência no geral.