Morreu na madrugada deste domingo, 20, aos 93 anos, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e advogado José Maria Marin. Ele passou mal em casa, em São Paulo, e chegou a ser levado ao Hospital Sírio-Libanês, mas não resistiu

Marin presidiu a CBF entre 2012 e 2014, assumindo o comando da entidade após a renúncia de Ricardo Teixeira. Durante sua gestão, em 2014, a nova sede da CBF, no Rio de Janeiro, foi inaugurada com seu nome na fachada. No entanto, a homenagem foi removida após sua saída do cargo e posterior envolvimento em escândalos de corrupção. Atualmente, o prédio leva apenas a inscrição “Casa do Futebol Brasileiro”.

Em 2015, Marin foi preso na Suíça durante uma operação do FBI que investigava corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa). O ex-dirigente foi acusado de receber cerca de US$ 6,5 milhões em propinas para intermediar contratos de direitos comerciais de competições como a Copa Libertadores, Copa do Brasil e outros torneios continentais.

Condenado nos Estados Unidos, Marin cumpriu parte da pena em prisão domiciliar, em Nova York. Em 2020, foi libertado antecipadamente devido à pandemia de Covid-19 e às suas condições de saúde fragilizadas.

Marin também teve trajetória política: foi deputado estadual e vice-governador de São Paulo, além de ter exercido o cargo de governador entre 1982 e 1983.

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