Cuba e Venezuela acumulam R$ 4,6 bilhões em dívidas atrasadas com o BNDES

Os governos de Cuba e Venezuela são os que mais estão devendo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo dados disponíveis no site da empresa pública, os dois países acumulam dívidas de R$ 4,6 bilhões em empréstimos. Fora que também possuem aproximadamente R$ 2,6 bilhões em débitos próximos de vencimento.

As dívidas atrasadas são recorrentes de financiamentos iniciados em 1998 que vão até 2017, passando pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Incluindo obras como a construção do Porto Mariel, em Cuba, pela Odebrecht, empreiteira brasileira que foi investigada pela Operação Lava Jato. 

Em caso de inadimplência envolvendo um país estrangeiro ou uma empresa financiada, o BNDES possui um “mecanismo de resgate”: o Fundo de Garantia à Exportação (FGE). Criado em 1997, a iniciativa tem como objetivo ressarcir o banco com recursos do Tesouro Nacional caso aconteça um calote.

Até o momento, o FGE repassou mais de R$ 4,3 bilhões para o BNDES por meio do fundo.