A poucos dias de deixar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, o Vilmarzinho, parece ter adquirido a “síndrome de Rogério Cruz”, ou seja, “rogerou”, ausentando-se de responsabilidades inerentes ao cargo do Executivo municipal e deixando a cidade sob sua gestão à própria sorte.

Conforme apurado pela coluna Bastidores, o clima na Cidade Administrativa em Aparecida é de caos e abandono. “Vilmar sumiu. Nem está indo à Prefeitura todo dia”, disse um servidor, sob reserva, à coluna.

Os órgãos públicos estariam em uma anarquia à parte. Estaria faltando desde insumos básicos para o funcionamento de serviços – como combustível para veículos oficiais da Prefeitura (“só estão abastecendo as ambulâncias e as viaturas” da Guarda Municipal, revelou o servidor) -, até aqueles do cotidiano, como pó de café nos prédios da administração pública aparecidense.

O pagamento dos salários dos servidores no final do ano também teve o cronograma alterado. Tradicionalmente, no final do ano, era pagas três folhas no período de 30 dias. O salário de novembro costumava cair na conta até o dia 28 de novembro. O décimo terceiro, até 5 de dezembro. E o salário de dezembro, antes do natal, por volta do dia 24.

Tempos dourados que parecem ter findado. Apesar de ainda estar dentro do prazo previsto em lei, o pagamento do décimo ainda não caiu na conta dos servidores. O salário, por sua vez, é esperado agora só após o dia 25. “A coisa está feia, e vai cair tudo no colo da próxima gestão”, profetizou o servidor. (T.P.)