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Na quarta-feira, 28, o presidente do PSD, Vilmar Rocha, estava em Itumbiara, ao lado do vice-governador de Goiás, José Eliton, para participar de uma carreata da campanha do candidato do PTB a prefeito, José Gomes da Rocha. “Nós estávamos alegres, brincando. É como se todos estivessem não em campanha, mas comemorando a vitória de Zé Gomes.” De repente, aparece um homem, Gilberto Ferreira do Amaral, e começa a disparar uma pistola .40. “Tudo durou de 15 a 30 segundos. Pude observar o homem, que parecia determinado a fazer o que fez, não atirou a esmo. Ele parecia ter ódio ou raiva — queria matar.”

“Eu e o senador Wilder Morais estávamos atrás de José Eliton e Zé Gomes, ao lado estava a suplente da senadora Lúcia Vânia, uma médica. De início, a gente não sabia o que estava acontecendo. Mas, no veículo, logo percebi que Zé Gomes caía, já inerte, aos meus pés. Ele desabou e não deu um grito ou gemido. Ao lado, José Eliton caiu, logo perdendo os sentidos.”

“A minha camisa ficou levemente suja de sangue”, relata Vilmar Rocha.

Em seguida, Vilmar Rocha foi para o hospital, para verificar o Estado de saúde de José Gomes e José Eliton. “Lá, nos avisaram que Zé Gomes estava morto. José Eliton passaria por uma cirurgia, nos disseram. O secretário da Saúde da cidade me disse não era nada grave.”
Em Itumbiara, Vilmar Rocha não chegou a falar com José Eliton, que estava sedado. “Falei com o vice-governador na sexta-feira, 30, no hospital. Ele está bem e me recebeu em pé. O médico recomendou que fique em pé e, até, ande um pouco. Ele foi ferido com um tiro, mas sem gravidade, pois não houve nenhum problema interno.”