O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, do União Brasil, está definindo seu secretariado aos poucos. Ele tem sugerido que, ante a crise financeira — gigantesca —, a escolha da equipe caiu para segundo plano.

Porque é preciso encontrar fórmulas para aumentar a arrecadação. Porque senão 2025 será um ano difícil para os goianienses.

A Secretaria de Cultura e Turismo — a unificação está praticamente definida, até com o objetivo de reduzir custos — poderá ter um secretário mais gestor do que do meio cultural. O mais cotado, no momento, é o empresário Ugton Batista, que, além de ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, é amigo dos principais cantores sertanejos de Goiás ou que atuam no Estado, como Marrone e Gustavvo Lima.

Não houve um convite formal para Ugton Batista, mas sondagens foram feitas. O empresário tem dito a amigos que, se convidado, aceitará o desafio. Tem frisado também que sabe como encontrar recursos para viabilizar a gestão.

O advogado Alysson Cabral, ex-presidente do Iphan em Goiás, também figura como possível secretário da Cultura. O meio cultural não aprova o fato de ser conservador, mas admite que é um gestor eficiente e que entende as necessidades do setor.

Aos aliados, Ugton Batista disse que, se for escolhido, abrirá a secretaria para o meio cultural e para o meio do turismo. Vai conversar, para citar dois exemplos, com o presidente da União Brasileira de Escritores (UBE)-Seção de Goiás, Ademir Luiz, e com o presidente do Conselho de Cultura de Goiás, Carlos Willian Leite. Os dois são muito influentes na cultura do Estado. Nilson Jaime e Jales Mendonça Guedes, do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás também serão chamados para dialogar.

Ugton Batista sugere que, se for o indicado, não vai pensar apenas em música sertaneja. Vai atuar de maneira global, beneficiando toda a cultura da capital. “O Ugton é humilde e trabalhador. E diz para os aliados que nada tem de definido a respeito de assumir uma secretaria”, afirma um vereador. (E.F.B.)