O general Luiz Eduardo Ramos deve assumir a Secretaria-Geral, hoje ocupada por Onyz Lorenzoni, que não deixará o governo

Ricardo Barros, Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira e Arthur Lira: o Centrão| Foto: Reprodução

O presidente do partido Progressistas, senador Ciro Nogueira, deve ser indicado para a chefia da Casa Civil — um dos mais importantes ministérios do governo federal. Segundo Lauro Jardim, o anúncio será feito na sexta-feira, 23. A tendência é que o ex-ministro Alexandre Baldy ocupe um cargo ao lado de Nogueira ou no Ministério da Economia, ao lado de Paulo Guedes. Baldy é visto como um hábil operador político — o que falta à equipe de Guedes.

“Ciro Nogueira é visto por Bolsonaro como a pessoa certa para baixar o fogo do Congresso, em tempos de CPI da Covid e outras crises”, assinala “O Globo”.

O general Luiz Eduardo Ramos, titular da Casa Civil, é cotado para assumir a Secretaria-Geral, hoje dirigida por Onyx Lorenzoni, do partido Democratas. Lorenzoni vai ser mantido no cargo, pois é um dos operadores políticos de Bolsonaro.

Na avaliação de Lauro Jardim, “a alteração é uma indicação inequívoca de fragilidade do governo. O governo capitulou. Antes da posse, o bolsonarismo desdenhava o Centrão, hoje precisa dele para sobreviver. Cada palavra do célebre ‘Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão’, cantarolado em tom de superioridade pelo general Augusto Heleno na campanha de 2018, teve que ser engolida goela abaixo”.

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