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Fortalecem chapa

Lúcia Vânia, Flávia Morais, Raquel Teixeira e Aleandra Sousa são nomes qualificados

Flávia Morais, Lúcia Vânia, Raquel Teixeira e Aleandra Sousa: quatro políticas de alta qualidade que são apostas para a vice do pré-candidato tucano. As três primeiras são mais conhecidas

O vice do pré-candidato do PSDB a governador de Goiás, José Eliton, pode ser uma vice.

A senadora Lúcia Vânia (PSB), por ser uma histórica na base governista, é citada como uma política que pode “enraizar” o jovem tucano José Eliton, pré-candidato do PSDB a governador de Goiás, nos “grotões” do Estado. Vista como municipalista, pode contribuir para influenciar o voto do interior (mas também em Goiânia, onde tem prestígio, por ser apontada como uma política qualificada). E, se aceitar a vice, alivia a pressão na base e abre espaço para a candidatura do senador Wilder Morais (PP) ou do ex-senador Demóstenes Torres (PTB).

A deputada federal Flávia Morais (PDT), um das mais bem votadas no pleito de 2014 — com 159.122 votos, foi a terceira colocada, atrás apenas do delegado Waldir Soares e Daniel Vilela —, também “enraizaria” José Eliton nos grotões. Noutras palavras, contribuiria para torná-lo mais conhecido e, portanto, aceito.

A secretária da Educação de Goiás, a ex-deputada federal Raquel Teixeira, é vista como um política e gestora moderna. Seria uma vice para fortalecer a qualificação da chapa. A ressalva é que sua base é a mesma do governador Marconi Perillo e de José Eliton. Mas há quem acredite que pode “puxar” votos extra base.

Aleandra Sousa, mulher do prefeito de Águas Lindas, Hildo do Candango, pretende disputar mandato de deputada estadual. Politicamente, e por méritos próprios, é forte no Entorno de Brasília, notadamente em Águas Lindas. Ela puxa, ao menos em parte, o eleitorado da região. Seu marido também é cotado para vice.

Os eleitores podem considerar que ter uma mulher na vice é uma prova de modernidade, sobretudo se for participante ativa da campanha. A mulher não pode ser vista pelo eleitorado como “peça decorativa”. As quatro políticas mencionadas têm personalidade própria, sabem debater e, por isso, dificilmente seriam vistas como “ornamentos”.