No período eleitoral, o oxigênio de político passam a ser as pesquisas eleitorais. Para governador e Senador, tudo bem, as pesquisas de intenção de voto são extremamente válidas. Entretanto, para deputado estadual e para deputado federal não funcionam bem. Primeiro, pelo excessivo número de candidatos. Segundo, porque, embora pela lei não exista, o voto distrital existe na prática.

Digamos que se pesquise a Grande Goiânia, mas excluindo Goiânia e Trindade. O vereador Tayrone di Martino, que tende a ter uma votação maciça nas duas cidades para deputado federal, vai aparecer com uma intenção minguada de votos. No entanto, se o instituto colocar os dois municípios, Tayrone vai aparecer com uma intenção de voto muito boa, até superior à de Rubens Otoni. Mas, abertas as urnas, quem possivelmente terá mais votos? Rubens Otoni, provavelmente.

Há outro problema. Como pesquisar todos os candidatos? Não há como. Então, o instituto tem fazer pesquisa estimulada, o que acaba gerando injustiça.

Portanto, pesquisa eleitoral para deputado é uma ilusão. Não vale quase nada. Serve tão-somente para gerar fofoca em botequins.