Dois peemedebistas conversaram com um repórter do Jornal Opção e fizeram críticas, que chamam de “positivas”, ao deputado federal eleito Daniel Vilela. “Daniel é um garoto de excelente cepa, polido e educado, porém padece do mesmo mal de seu pai, o prefeito de Aparecida de Go­iânia, Maguito Vilela: embora seja um pouco mais direto, não articula e parece incapaz de liderar”, afirma o peemedebista mais jovem. “Daniel tem o hábito de ‘aparecer”, de se posicionar de maneira fugaz, e depois ‘desaparece’, como se não precisasse dar continuidade às suas ações. O líder do estilo vaga-lume não funciona. Mas ele é uma liderança emergente, relativamente posicionada”, diz um líder mais experimentado.

Daniel, segundo os dois críticos, não procura os descontentes do PMDB para conversar. “Daniel”, insistem, “precisa ser mais presente”. “Parece que Daniel é meio dual — ora parece jovem, ativo; depois, parece velho, inativo, distanciado. Não é fácil entendê-lo. Fica-se com a impressão de que está sempre jogando para a plateia.”