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Flávio Peixoto não quer assumir comando da Secima. Mas PSD deve dirigir a secretaria

O economista Flávio Peixoto, doutor em economia por uma universidade britânica, não quer assumir a Secretaria de Cidades e Meio Ambiente (Secima). Prefere ficar como consultor informal do pré-candidato a governador de Goiás pelo PSDB, José Eliton.

O fato é que a Secima deve ficar sob o comando do PSD. Thiago Camargo é um nome cotado para assumi-la, mas está participando do governo do presidente Michel Temer. O advogado especializado em meio ambiente, com mestrado em Harvard, é ligado ao deputado federal Thiago Peixoto.

Cármen Lúcia deve voltar a Goiás para inspecionar sistema prisional

[caption id="attachment_114398" align="alignright" width="620"] Marconi e ministra Cármen Lúcia | Foto: Fernando Leite[/caption]

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), manteve uma longa e cordial conversa com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia Antunes Rocha.

Marconi Perillo relatou à presidente do STF o que o governo fez para melhorar o sistema prisional depois das rebeliões em alguns presídios do Estado.

Carmen Lúcia (irmã da mulher de Jalles Fontoura, o presidente da Saneago) deve visitar Goiás mais uma vez. Ela deve participar do início da demolição do semiaberto, em Aparecida de Goiânia, ou das inaugurações de novos presídios em Anápolis ou em Formosa.

Discreta, Cármen Lúcia nada comenta. Mas a seriedade do governador Marconi Perillo está sendo elogiada no Supremo Tribunal Federal.

Governo pretende instalar Palácio da Educação no prédio do Jóquei Clube

[caption id="attachment_104523" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]

O governo do Estado planeja a criação do Palácio da Educação em Goiânia. Uma opção é utilizar o prédio do Jóquei Clube, no Centro, com a devida preservação da arquitetura original e da história da capital.

O Palácio da Educação, se confirmado, será batizado com o nome do professor Nion Albernaz, ex-prefeito de Goiânia. A iniciativa é do governador Marconi Perillo, que tem o maior respeito pela memória do gestor que praticamente reinventou, na capital, o conceito de cidade limpa e bonita. Além de ter melhorado os serviços públicos.

Deprimido, Júnior Friboi chega a chorar e reclama que está sendo perseguido

O empresário, tido como eficiente, reclama até de parceria com Ilézio Inácio Ferreira

Sem aliança com Kajuru, Alcides Rodrigues desiste de disputar mandato de deputado

[caption id="attachment_115209" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption] O ex-governador Alcides Cidinho Rodrigues ensaiou uma candidatura a deputado federal, chegou a montar escritório político em Goiânia e a conversar com frequência com o presidente do PRP, Jorcelino Braga. De repente, desapareceu do mapa e não deve disputar mandato este ano. Recluso em Santa Helena, onde um filho é prefeito, costuma dizer àqueles que o procuram que não sabe de nada e que está, politicamente, aposentado. Na verdade, Alcides Rodrigues, pão-duro, não quer gastar dinheiro à toa, porque não tem expectativa de vitória. Ele tentou convencer Jorcelino Braga a obrigar Jorge Kajuru a disputar mandato de deputado federal, e aí, na esteira dos votos do vereador de Goiânia, poderia ser eleito, como o típico candidato-mochila. O problema é que Kajuru mandou um recado curto, grosso e verdadeiro: não vai ser, em hipótese alguma, escada para político decadente e sem votos.

Adib Elias corta água das escolas do governo do Estado em Catalão e prejudica alunos

[caption id="attachment_59511" align="alignright" width="620"] Adib Elias, prefeito de Catalão pelo PMDB | Foto: Y. Maeda[/caption]

A maioria dos prefeitos do PMDB diz que o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, faz uma gestão republicana. Tanto que o programa Goiás na Frente beneficia todos os prefeitos — não apenas os da base aliada, governista.

Já o prefeito de Catalão, Adib Elias, não se comporta de maneira republicana (bem ao contrário do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha). O emedebista reuniu com Marconi Perillo, em Goiânia, e solicitou parcerias com o governo do Estado. Seu objetivo, justo, é beneficiar o município que administra. Porém, um dia depois da visita — na qual foi muito bem tratado — , Adib Elias cortou a água e retirou os hidrômetros das escolas da rede estadual em Catalão.

Radicalizando, sem perceber que vai prejudicar mais os alunos — que moram em Catalão — do que o governo em si, Adib Elias sequer aceitou a argumentação de que problemas burocráticos, no início do novo exercício orçamentário, atrapalharam a liquidação das contas de água feitas pela Secretaria da Educação. Ele quis mostrar força, mas prejudicando os povo do município.

Um deputado pergunta: “Trata-se da parceria que Adib Elias quer fazer com o governo do Estado?”

A impressão que se tem é que Adib Elias “incorporou” o espírito agressivo do senador Ronaldo Caiado.

Deputado que não tem medo de ter coragem, Santana Gomes deve ficar no Legislativo

[caption id="attachment_52100" align="alignright" width="620"] Deputado estadual Santana Gomes | Y. Maeda /Assembleia[/caption]

O governador Marconi Perillo e o vice-governador José Eliton não vão deixar o deputado estadual Santana Gomes na mão. Lucas Calil, do PSL (a caminho do PP), vai deixar seu cargo no governo no dia 31 e, com a retomada do mandato, Santana Gomes deve deixar a Assembleia Legislativa.

Santana Gomes, quando muitos deputados ficam em silêncio — assistindo as críticas contundentes das oposições, sobretudo dos deputados José Nelto (a caminho do DEM) e Major Araújo —, não fica calado e defende o governo de Marconi Perillo com argumentos contundentes. Intimorato, não se cala e enfrenta qualquer um. Observe-se que, em 2017, sua defesa do governo ficou ainda mais precisa e eficiente. Ele está mais articulado e cortante.

A cúpula do governo está avaliando uma alternativa política para garantir Santana Gomes, o deputado que não tem medo de ter coragem, no Legislativo.

Marconi Perillo tem falado do legado e ouve seus interlocutores com atenção

[caption id="attachment_115104" align="alignright" width="620"] Marconi Perillo em Adelêndia | Foto: Wagnas Cabral[/caption]

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem chamado a atenção dos auxiliares mais próximos pelos pronunciamentos contundentes e sólidos que vem fazendo.

O tucano-chefe tem um domínio total dos dados sobre o governo e a economia de Goiás. Ele fala com a maturidade e a autoridade de quem já foi eleito deputado estadual, deputado federal, quatro vezes governador e uma vez senador. Tem visão regional e visão nacional dos problemas. Ele tem falado de seu legado, como o presidente Juscelino Kubitschek apreciava fazer. “O Tempo Novo surgiu para transformar o Estado e criar o novo Goiás que temos hoje”, afirmou na sexta-feira, 19. Seu projeto vai além da política pura e simples, da manutenção do poder. A ideia é ampliar a modernização do Estado e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Um detalhe que tem chamado a atenção, sobretudo no interior: Marconi Perillo tem visitado a casa de pessoas com as quais conviveu (e convive) há mais de 20 anos. Ele lembra o nome das pessoas com facilidade (e sem populismo). O governador não perdeu o gosto de conversar com elas e gosta de ouvi-las com atenção, cuidado e prazer. O poder não lhe tirou nem a humildade nem a capacidade de ouvir. A historiadora Barbara Tuchman escreveu um ensaio no qual sublinha que, a partir de determinado tempo no poder, os políticos deixam de ouvir e perdem a atenção para os detalhes (já disseram que Deus está nos detalhes). Não é o que ocorre com o tucano goiano. Ele permanece atento, vivo, presente.

Há quem, no poder, perde a dimensão de perceber o indivíduo — ao mirar nas chamadas grandes questões. Marconi Perillo não perdeu a capacidade de perceber as dores individuais e talvez isto seja um dos motivos de sua longevidade política.

Governo intensifica rush de inauguração de obras e assusta oposições

Líderes das oposições acenderam todas as luzes amarelas de seus gabinetes. O motivo é que o governo de Marconi Perillo e José Eliton ampliou a agenda de inaugurações do programa Goiás na Frente.

O governo vai entregar obras até 30 de junho. Muito depois de 6 de abril, data em que Marconi Perillo repassa o governo para o seu vice, José Eliton.

Base quer Welington Peixoto líder, mas Dona Íris só aceita Paulinho Graus

Emedebista tem apoio da maioria dos vereadores alinhados com o Paço, mas primeira-dama vetou principais nomes ao posto

Reforma do secretariado estadual mexerá com “vacas sagradas”

[caption id="attachment_95261" align="aligncenter" width="620"] Senadora Lúcia Vânia sacramenta acordo com a base aliada governista | Foto: Fernando Leite[/caption] Anote aí: a reforma do secretariado estadual, prevista para o final deste mês e costurada em comum acordo pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, e o vice José Eliton, será bem mais ampla do que se projetava inicialmente. A mexida vai dar uma forte sacudida no governo, cuja equipe vive um momento de letargia e de falta de criatividade. Muitas “vacas sagradas” devem ser sacrificadas, causando até surpresas. E uma mexida importante no secretariado foi sacramentada na semana que passou. A indicação do futuro titular da estratégica Secretaria de Cidadania e Ação Social ficará a cargo da senadora Lúcia Vânia, presidente do PSB goiano, e seu grupo, que compreende também o PPS, presidido por seu sobrinho Marcos Abrão, deputado federal. Foi fechado acordo com o governador Marconi Perillo e o vice José Eliton e a senadora deve indicar Murilo Mendonça Barra, confirmando a aliança com vistas à eleição de outubro, para desespero do senador Ronaldo Caiado, do DEM, que tem imensas dificuldades para formar chapa majoritária e sonhava em ter a petebista ao seu lado.

Caiado fica mudo sobre crise em Goiânia, enquanto o MDB esquece a própria história

[caption id="attachment_64092" align="aligncenter" width="620"] Caiado: força para convocar os emedebistas, mas silencia sobre crise | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado[/caption] O senador Ronaldo Caiado (DEM), pré-candidato ao governo, tem força e motivação para promover um jantar em sua casa para falar de política e eleição, convocando lideranças emedebistas, deputados, vereadores, prefeitos e até a primeira-dama da capital, Iris de Araújo, que compareceram em peso ao convescote realizado no início da semana passada. É mais uma prova de que o senador tem total influência sobre a administração de Goiânia. A filha dele, a advogada Anna Vitória Gomes Caiado, é procuradora-geral do Município e Caiado fez dezenas de indicações para a Prefeitura. Em que pese essa força, é impressionante que o senador não a use para ajudar Iris Rezende a melhorar a gestão, com cobranças e, vá lá, com conselhos. Goiânia passa por uma flagrante crise de gestão, principalmente na saúde, área em que Caiado é um especialista, até pelo fato de ser médico de renome. Os goianienses precisam do apoio do senador, que, no entanto, só faz seu papel crítico em relação ao governo estadual, muitas vezes condenando de forma desproporcional. O jantar convocado pelo senador causou outro fato curioso: os emedebistas saíram com o argumento de que o deputado federal Daniel Vilela precisa crescer nas pesquisas para que o MDB abrace sua candidatura ao governo, apoio que, hoje, está mais para o senador do DEM. Para tanto, Daniel teria que chegar até março com 25% das intenções de voto, e daí não teria como os emedebistas bandearem para a candidatura do democrata. O que se disse depois do encontro é que esse posicionamento foi unânime entre os presentes, o que favorece o senador, líder das pesquisas. Mas os emedebistas se esquecem que, em 1998, Iris Rezende tirou Maguito da disputa com o argumento de que teria mais apoios, e sobretudo por que era o primeiro nas pesquisas. De fato, Iris tinha quase 80% das intenções de voto no início da pré-campanha e a oposição dava traço, patinando com vários nomes. A oposição começou desunida e depois, com o trabalho e disposição do então deputado federal Marconi Perillo, praticamente o único que acreditava na vitória, virou o jogo.

Julgamento de ação de Marconi contra Lula tem data marcada, 7 de março

[caption id="attachment_107944" align="aligncenter" width="620"] Em foto de arquivo, governador Marconi Perillo e presidente Lula da Silva durante evento em Rio Verde, em 2004, quando o tucano avisou o petista do esquema de compra de apoio parlamentar no Congresso | Reprodução[/caption] Será dia 7 de março o julgamento da ação em o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pede R$ 100 mil de indenização do ex-presidente Lula da Silva por danos morais. A data foi marcada pelo juiz Leonardo Chaves, da 16ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia. Marconi afirma que Lula o perseguiu por ter dito na imprensa que revelou ao ex-presidente a existência do Mensalão. Em depoimento a uma CPI em 2012, o governador disse que nunca imaginou que ter dado um aviso o tornaria objeto de “tanto ódio e tanta perseguição”. Lula, conforme revelou anos depois o ex-senador Delcídio do Amaral (MS), estimulou a criação da CPI do Cachoeira para incriminar o governador de Goiás e revidar o desgaste que ele o fez passar. Ampla reportagem sobre a ação impetrada por Marconi foi publicada em primeira mão pelo Jornal Opção, em outubro de 2017, assinada pelo editor Cezar Santos.

Críticas de Caiado na crise penitenciária caíram no vazio

Um fato ficou evidente no episódio da rebelião no presídio em Aparecida de Goiânia: a agilidade de reação do governador Marconi Perillo. Ele apresentou uma lista de ações, projetos e obras como chefe do Executivo, deputado estadual, deputado federal e senador, comprovando histórico de atenção com essa realidade não só em Goiás, mas em todo o País. Ronaldo Caiado até tentou, mas não conseguiu surfar na onda dos acontecimentos. As críticas que disparou passaram em brancas nuvens. Aliás, nem Caiado nem Daniel Vilela, pelo lado da oposição, tiveram o que apresentar em contraposição ao tucano. De fato, é difícil lembrar de alguma coisa que tenham feito na área. Nem dinheiro de emendas trouxeram.

Senador do DEM vai “tratorar” Daniel Vilela

[caption id="attachment_113175" align="aligncenter" width="620"] Foto: Ruber Couto[/caption] Ronaldo Caiado (DEM) mudou de estratégia e mostra a verdadeira face política mais agressiva. A fase “paz e amor” acabou. Ele agora vai “tratorar” Daniel Vilela no MDB. Tanto que aproveitou as férias do jovem deputado para avançar na conspiração dentro do MDB com um jantar na semana passada que reuniu prefeitos e deputados do partido, inclusive com a presença de Dona Iris. E complicando ainda mais o lado de Daniel, ele não consegue montar leque de alianças para dar sustentação ao projeto de concorrer ao governo estadual. Até agora não arrumou nada. Todas as suas investidas políticas não produziram efeito algum. Tanto na base aliada como no campo da oposição.