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Pastor Elismar Veiga pode assumir para contemplar Anápolis e Assembleia de Deus

Para a vaga de Jean Carlo, na Assembleia Legislativa, pode ir o pastor Elismar Veiga, de Anápolis, filiado ao PHS. Isto claro se o deputado eleito assumir mesmo uma secretaria de um possível quarto governo de Marconi Perillo. O respeitado pastor Elismar Veiga teve uma votação pequena, mas, além de ser de Anápolis, integra a Assembleia de Deus. O governador Marconi Perillo tende a agradar a cidade e a igreja.

Senadora Lúcia Vânia bancou eleição de um deputado federal e de uma deputada estadual

A senadora tucana Lúcia Vânia está feliz da vida: conseguiu eleger seu sobrinho Marcos Abrão (PPS) para deputado federal e sua aliada política Lêda Borges (PSDB), ex-prefeita de Valparaíso, para deputada estadual. A senadora Lúcia Vânia agora está forte tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa. O PPS, por sinal, não desistiu do passe da política, considerada como uma das mais atuantes senadoras do País. Lúcia Vânia é discreta, avessa aos holofotes da mídia, mas é uma gigante nas comissões. A Sudeco só saiu do papel graças aos seus esforços pessoais.

A senadora Lúcia Vânia criou o programa que inspirou o Bolsa Família

Pouca gente sabe, mas o famoso Bolso Família é tão-somente um programa social criado por Lúcia Vânia, quando fazia parte do governo de Fernando Henrique Cardoso, e por Ruth Cardoso, doutora em antropologia e mulher do presidente-sociólogo.

Fábio Sousa tem uma nova missão: sair do gueto evangélico e do gueto de sua igreja

O deputado Fábio Sousa (PSDB) poucas vezes apareceu na lista de possíveis eleitos. Mas, com uma campanha azeitada e profissional, conseguiu se eleger deputado federal. A missão de Fábio Sousa, a partir de agora, é se tornar um político mais ecumênico e menos evangélico. Não, ele não vai deixar de ser evangélico, mas quer espraiar suas ações em outros campos da sociedade. Porque Fábio Sousa, ainda bem jovem, pretende, um dia, disputar a Prefeitura de Goiânia. Se ficar com a “pecha” de que é apenas evangélico, sem contatos fora do meio, dificilmente conseguirá ser candidato. Além disso, Fábio Sousa precisa ampliar seu raio de ação em outros setores evangélicos — para além da respeitada e poderosa Igreja Fonte da Vida. Para crescer politicamente, não pode ficar circunscrito a um grupo religioso. Precisa ter mais abertura para a sociedade.

João Campos conseguiu escapar dos guetos evangélicos e tem uma atuação espraiada

João Campos, embora evangélico, mantém contatos, de primeiro grau, com setores da Igreja Católica. É seu diferencial. João Campos terá menos dificuldade, por exemplo do que Fábio Sousa, para disputar as prefeituras de Goiânia ou de Aparecida de Goiânia. O deputado federal tucano, reeleito pela terceira vez, tem uma atuação espraiada pela sociedade, para além das igrejas evangélicas. As igrejas são o seu forte, mas em atua em outras, como a polícia, e é respeitado por setores da Igreja Católica.

Políticos pedem votos em Luiz Alves e Tião Caroço pesca dourados e piraíbas

Políticos em campanha, ao passarem por Luiz Alves, nas proximidades de São Miguel do Araguaia, encontraram o conselheiro Sebastião Caroço pescando. “Estou aqui pescando uns dourados e umas piraíbas”, revelou. Ao lado, estava sua mulher, também pescadora experimentada.

Gestão ruim de Itamar Barreto foi fundamental para eleição de Ernesto Roller

É consenso entre todos os grupos políticos de Formosa: a gestão ruim e equivocada do prefeito Itamar Barreto, do PSD, contribui para eleger Ernesto Roller para deputado estadual. Mais: tende a eleger Roller para prefeito, em 2016. O peemedebista agradece, aos deuses da política, por ter um adversário como Barreto.

Dilma Rousseff repete Freud e quase desmaia diante do adversário Aécio Neves

Conta-se que, quando discutia como o suíço Carl Gustav Jung, o pai da psicanálise, Sigmund Freud, às vezes desmaiava. Relata-se que, quando ouve o nome de Aécio Neves, porque este bate duro e está se tornando tão teflon quanto Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff assusta-se e passa mal, como no debate da semana passada. Dilma teria dito que não está acostumada a apanhar tanto. Nos quatro anos de seu governo, ela bateu duro em alguns ministros. Política decente, sem envolvimento pessoal em qualquer falcatrua, a presidente também lamenta o fato de que não pode pôr a boca no trombone no caso Petrobrás.

Edward Madureira pode migrar para o lado de Marconi Perillo e ser secretário da Educação

Se a presidente Dilma Rousseff for derrotada, é praticamente certo que o prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura, vai tentar aproximar Edward Madureira, ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e um gestor de primeira grandeza, do governador Marconi Perillo. Por ser professor, e sobretudo por ter sido reitor, Edward terá facilidade para lidar com os professores do Estado. Por enquanto, a única rival de Edward é a professora Raquel Teixeira, que foi uma das mais qualificadas secretárias da Educação da história de Goiás.

Vereadores dizem que, se Marconi e Aécio forem eleitos, Paulo Garcia pode sofrer impeachment

Não se comenta outra coisa na Câmara de Vereadores da capital: se o governador Marconi Perillo for reeleito e se Aécio Neves for eleito presidente, o prefeito de Goiânia pode sofrer impeachment em 2015. Mas por que impeachment se Paulo Garcia foi eleito pelo voto e, até onde se sabe, faz um governo com dificuldades mas honesto?

Iris Rezende está tentando descolar sua imagem da imagem de Paulo Garcia

Petistas têm notado que o candidato do PMDB a governador de Goiás, Iris Rezende, está fazendo o possível para descolar sua imagem da do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. Eles estão achando muito estranho, pois o prefeito petista tem uma adoração quase religiosa pelo peemedebista-chefe. Em debate recente, quando o tucano-chefe Marconi Perillo apontou a conexão de Iris com Paulo Garcia, Iris foi brusco e não aceitou a associação. O irismo acha que Paulo Garcia, com uma gestão mal avaliada, contribuiu para a queda da popularidade de Iris Rezende em Goiânia.

Major Araújo, se assumir a SSP, vai chefiar coronéis? Ele foi menos votado do que 8 derrotados

Daniel Messac, Victor Priori, Henrique César, Waguinho Siqueira, Marcos Martins, Carlos Leréia, Sônia Chaves e o pastor Jeferson Rodrigues tiveram mais votos do que o Major Araújo

Lista do possível secretariado do quarto governo de Marconi Perillo

[Heuler Cruvinel, do PSD, deputado federal reeleito, é cotado para a Secretaria da Agricultura] O governador de Goiás, Marconi Perillo, favorito para a disputa no segundo turno, não quer saber de salto alto e de discutir secretariado (com agências) agora. Mas o mercado persa da política já começa a discutir os possíveis secretários do quarto governo do tucano chefe. A seguir, uma lista mínima dos mais cotados, na avaliação de deputados, deputados eleitos e secretários. O leitor não deve estranhar se o nome de uma pessoa aparecer em dois lugares. Significa que é cotada para um lugar ou outro. É o caso de José Taveira, que está bem na Secretaria da Fazenda, mas pode ir para a Secretaria de Saúde. Thiago Peixoto fez um trabalho de qualidade na Secretaria da Educação, mas saiu com desgaste político. Raquel Teixeira, que decidiu não disputar mais mandato, é o nome mais cotado. O nome de Henrique Tibúrcio está em alta. [Henrique Tibúrcio: o presidente da OAB é cotado para a Secretaria de Segurança Pública] Listão dos cotados para o primeiro escalão do governo Marconi Perillo entre 2015-1018 1 — Fazenda — José Paulo Loureiro e José Taveira 2 — Saúde — José Taveira, Antônio Faleiros e Cristina Lopes 3 — Segurança Pública — Joaquim Mesquita (o governador aprecia seu trabalho), Henrique Tibúrcio (irá para o primeiro escalão, falta definir o cargo) e Waldir Soares 4 — Educação — Raquel Teixeira 5 — Seplan — Thiago Peixoto ou Igor Montenegro 6 — Gestão (que pode ser desmembrada da Segplan) — Igor Montenegro e Marcos Abrão 7 — Governo — Vilmar Rocha, Jayme Rincon e Virmondes Cruvinel Filho. 8 — Agecom — Orion Andrade (o mais cotado) e Sandes Júnior 9 — Agetop — Jayme Rincon 10 — Agricultura — Heuler Cruvinel (favorito) e José Mário Schreiner 11 — Meio Ambiente — Leonardo Vilela (cotado para o TCM) e Jaqueline Vieira. 12 — Detran — João Furtado. 13 — Cidadania e Trabalho —Flávia Morais, Virmondes Cruvinel Filho e Henrique Arantes. 14 — Juventude — Rodrigo Zani. 15 — Cultura — Aguinaldo Coelho, Nasr Chaul, Décio Coutinho. 16 — Saneago — Júlio Vaz 17 — Casa Civil — Joaquim Mesquita e Henrique Tibúrcio  

Iris vai investir pesado na desconstrução de Marconi, pois avalia que não há outro modo de atingi-lo

[caption id="attachment_17902" align="alignleft" width="620"]Iris Rezende e Paulo Garcia: o segundo patrocina a campanha do primeiro com garra e dedicação quase filial. O petista é um “grande” cabo eleitoral | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende e Paulo Garcia: o segundo patrocina a campanha do primeiro com garra e dedicação quase filial. O petista é um “grande” cabo eleitoral | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] A tese hegemônica na condução da campanha do PMDB é de Iris Rezende e de Jorcelino Braga (PRP), a eminência parda do marketing do peemedebista-chefe. Iris e Braga se entendem por música. Um irista diz que Braga e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), são tratados como filhos pelo encanecido político. Iris e Braga concluíram que só há uma maneira de “desidratar” e, portanto, reduzir o favoritismo do governador Marconi Perillo (PSDB). Eles decidiram que vão trabalhar na desconstrução da imagem do governador como gestor, político e indivíduo. “Nós vamos para o tudo ou nada e vamos ‘bater’ sem dó nem piedade em Marconi. Nós só fomos para o segundo turno porque ‘atacamos’ o governador com firmeza. Vamos continuar assim até o fim dos programas na televisão. Como falta dinheiro à campanha, vamos concentrar energia e recursos financeiros nos programas de tevê”, afirma um irista de quatro costados. “Nós vamos também ‘credenciar’ Iris. Estamos dizendo que ele foi ministro duas vezes, ou seja, é um político de estatura nacional. O eleitor goiano respeita quem consolida-se na política nacional.” O peemedebista afirma que, no primeiro turno, Iris estava profundamente irritado e, assim, ouvia pouco seus aliados. “Che­gamos a pensar que estava paranoico. Ele via um ‘espião’ de Marconi em cada esquina, mas, no segundo turno, relaxou e está ouvindo mais. Com a criação do Conselho Político de Avaliação, Iris decidiu escutar mais. Estão no conselho Ronaldo Caiado, Armando Vergílio, Maguito Vilela, Daniel Vilela, Jorcelino Braga, Paulo Garcia, Antônio Gomide, Samuel Belchior, Barbosa Neto e Agenor Mariano.” As reuniões têm sido consideradas positivas por peemedebistas e aliados. “Das conversas e do novo planejamento saem ideias para os programas eleitorais. Não resta dúvida de que os programas estão melhores e menos engessados. Iris está mais descontraído e menos burocrático.” Um segundo irista ouvido pelo Jornal Opção se diz realista: “É praticamente impossível derrotar o governador Marconi Perillo, dados a estrutura de campanha que montou e seu enraizamento em todo o Estado. Mas eu disse ‘praticamente”, não sublinhei que é impossível. Com um marketing guerrilheiro, sem os recursos técnicos da campanha do adversário, talvez seja possível fazer com que o eleitorado preste mais atenção nos nossos programas. Nosso objetivo é, colocando Marconi na defensiva, contribuir para aumentar sua rejeição e, deste modo, reduzir sua intenção de voto”. O peemedebista afirma que Marconi é hábil e explora as brechas dos programas de Iris. “Mas nós vamos trabalhar, com precisão cirúrgica, para aumentar seu desgaste. Vamos atacá-lo em vários flancos, solapando suas defesas. Se não responder nossas críticas, elas podem ‘pegar’. Se responder, estará dentro de nosso jogo.” Ele sugere que o irismo quer retirar o tucano-chefe de sua zona de conforto. “Queremos puxá-lo para o nosso terreno, para a nossa guerra.” O irista destaca que, com perspicácia, Marconi tem “fugido” da guerra, para não se “contaminar” com as bombas espalhadas pela campanha do PMDB. “Mas ele terá de entrar no jogo. As primeiras pesquisas devem mostrá-lo liderando, mas não muito, quem sabe com 14% ou 15% de frente, uma diferença que, embora pareça, não é intransponível.”

Programa de Iris Rezende põe gravação no ar, diz que fala é de Jayme Rincon. Mas é uma farsa sórdida

[caption id="attachment_17899" align="alignleft" width="620"]jr Iris e seus aliados sabiam, desde o início, que se tratava de outro Jaime. O objetivo era, atingindo Jayme Rincon (foto), agredir Marconi Perillo | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O candidato a governador de Goiás pelo PMDB, Iris Rezende, tem uma história de seriedade. Porém, com receio de perder a eleição para o governador Marconi Perillo, do PSDB, o peemedebista-chefe parece ter perdido o equilíbrio e cedido aos caprichos de uma mente sórdida e destemperada que, no segundo turno, foi acoplada ao seu marketing eleitoral. No primeiro turno, ao saber que uma gravação era falsa, por não envolver Jayme Rincon, e sim Jaime Ferreira, o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, não quis usá-la. Iris, pelo contrário, sem fazer nenhuma checagem, mandou pôr a gravação no ar. Na gravação, Wladmir Garcêz e Jaime Ferreira aparecem discutindo sobre o valor de pesquisas, em 2011. Ao levar a gravação ao ar, o programa de Iris frisa que se trata do presidente da Agetop, Jayme Rincon. Na verdade, Iris e seus aliados sabiam, desde o início, que se tratava de outro Jaime. O objetivo era, atingindo Jayme Rincon, mais uma vez agredir Marconi. Uma bola fora. O tiro de Iris pode ter saído pela culatra. Primeiro, porque provavelmente terá de abrir seu programa para Jayme Rincon se defender. Segundo, numa nota enviada à imprensa, Wladmir Garcêz assegura que a conversa de 2011 tinha a ver com um projeto autorizado exatamente por Iris Rezende, e até sem “a observância do que prevê a lei de licitações”. Portanto, frisa Garcêz, “se malfeito havia, este estava sendo tramado pelo candidato Iris Rezende ou por seus prepostos”. Iris não é um político sórdido. Por isso não deve permitir que um marqueteiro inescrupuloso o use para destilar seu ódio contra Marconi, Jayme Rincon e outras pessoas. Consta que um dos marqueteiros da campanha de Iris não concordou com o uso da gravação, por saber que se tratava de uma farsa, mas venceu o marqueteiro do ódio e a gula de Iris pelo poder.