Bastidores
Dois empresários, Ilésio Inácio Ferreira, da Construtora Consciente, e Helenir Queiroz, presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), têm pretensões políticas. Ilésio Inácio Ferreira pode se filiar a um partido político — PT ou Pros — com o objetivo de disputar a Prefeitura de Goiânia. Consta que o empresário Júnior Friboi pode bancá-lo. Helenir Queiroz, cotada para assumir a presidência do Sebrae, é mencionada como possível candidata a prefeita em 2016. Consultada, afirma que não está disposta. Porém, quando seu nome é citado, fica lisonjeada.
O vereador Thiago Albernaz, do PSDB, disse a um líder político que, ante a possível candidatura de Jayme Rincón a prefeito de Goiânia, deve sair do páreo. Thiago Albernaz gostaria de ser vice de Jayme Rincón, mas admite que será difícil, porque os dois pertencem ao mesmo partido. A tendência é que o vice do presidente da Agetop pertença a outro partido, como PP, PTB ou PSD, para ampliar o tempo de televisão.
Policiais militares e civis começam a defender o nome de Frederico Jayme para a Secretaria de Segurança Pública. Delegados, agentes, coronéis, majores, tenentes, sargentos, cabos e soldados frisam que Frederico Jayme tem autoridade e respeita a ação dos policiais. “Frederico Jayme nunca fica ao lado dos bandidos”, diz um delegado.
Iris Rezende teria perguntado a Sandro Mabel se ele aceita ser seu vice na disputa para prefeito de Goiânia. Sempre escorregadio, Sandro Mabel teria desconversado. Mas ficou de pensar. Em 2016, o peemedebista-chefe terá 83 anos.
Paulo Garcia não teve condições de dar garantia a Iris Rezende de que bancará Adriana Accorsi como sua vice. A cúpula do PT regional vai enfrentar o paulo-garcismo e pretende bancar um candidato a prefeito em Goiânia, possivelmente Adriana Accorsi (Articulação) ou Humberto Aidar (PT Pra Vencer). Petistas mais abertos, e não submetidos ao populismo de Iris Rezende, rejeitam aliança com o PMDB de Iris Rezende. E perguntam: “Por que o PMDB não apoia o nosso candidato na capital?”
Quem quer uma presidente qualitativa na Câmara Municipal de Goiânia? Cristina Lopes, do PSDB, é o nome certo. Mas, como sublinha um vereador, a tucana não tem chance nenhuma de ser presidente. Porque não aceita esquemas e negociatas. Tempos horríveis em que os honestos são escanteados.
De um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE): “Se o conselheiro Kennedy Trindade pensa que vai controlar a presidente Carla Santillo, uma filha de Henrique Santillo, está redondamente enganado. Carla é indomável”.
Teme-se que o TCE se torne, doravante, um balcão de negócios. Não pela presidente recém-eleita, Carla Santillo, que é íntegra e rejeita participar de esquemas pouco católicos e de jogadas com empreiteiros. Há conselheiros seriíssimos. Mas pelo menos dois, quando passam perfume, o cheiro é de empreiteiras.
Teme-se que o TCE se torne, doravante, um balcão de negócios. Não pela presidente recém-eleita, Carla Santillo, que é íntegra e rejeita participar de esquemas pouco católicos e de jogadas com empreiteiros. Há conselheiros seriíssimos. Mas pelo menos dois, quando passam perfume, o cheiro é de empreiteiras.
Sempre agindo nas sombras, Kennedy Trindade comandou uma megaoperação para isolar o conselheiro do TCE Edson Ferrari. Tentaram até intrigar este com o governador Marconi Perillo (já estão pacificados).
Segundo um ex-conselheiro, o hábil Kennedy Trindade quer instalar uma espécie de “Assembleia Legislativa 2” no TCE, com o apoio de Helder Vallin — espécie de seu Sancho Pança —, para tentar “controlar” o governo de Marconi Perillo. O governador, hábil e experimentado, não vai cair na armadilha.
A loja das sandálias havaianas fechou no Bougainville. “Até as havaianas!”, exclamam lojistas. Em compensação, a Carmen Steffens reabriu e com uma loja mais moderna e ampla. Às vésperas do Natal, o Bougainville continua vazio, surpreendendo até lojistas tradicionalmente mais céticos. Lojistas continuam reclamando que a direção do shopping não faz publicidade de qualidade. A fachada do shopping precisa de uma reforma com certa urgência, porque está passando a imagem de decadência sem elegência.
O presidente do PHS nacional, o goiano Eduardo Machado, é cotado para assumir o Ministério da Pesca ou a Sudeco. Se não assumir, será secretário do governo Marconi Perillo. Eduardo Machado, chefão nacional do PHS, e Eurípedes Júnior, comandante do Pros, são os políticos de Goiás que mais dialogam com a presidente Dilma Rousseff.
O governador Marconi Perillo disse recentemente, e falava a sério, que muitos daqueles que estão perto dele deverão ser os últimos a serem nomeados. O motivo? Uma espécie de prova de lealdade.
Há dois projetos. O maquiavélico sugere que os comissionados do governo de Goiás devem ser demitidos todos de uma vez. O “cristão” avalia que as demissões devem ser feitas de modo parcelado. O governador Marconi Perillo não tem receio de tomar medidas duras para manter a capacidade de investimento do Estado. Porém, ao mesmo tempo, não gosta de cometer injustiças.

