Os motivos que levaram a chapa OAB Que Queremos a perder três integrantes
06 novembro 2015 às 10h53
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O slogan da chapa de Lúcio Flávio e Leon Deniz defendido como um lema “OAB Que Queremos” nunca pareceu tão contraditório como agora que teve três membros impugnados pela Comissão Eleitoral da OAB-GO — o que os torna inelegíveis para o pleito de novembro.
Analisemos: o candidato ao cargo de vice-presidente, Thales José Jayme, não é elegível porque não tem cinco anos ininterruptos de exercício da advocacia — se afastou para assumir cargo no governo do tucano Marconi Perillo (aqui é preciso lembrar que sua chapa tem como maior bandeira o “não envolvimento político”)
Já o candidato a conselheiro federal Marisvaldo Cortez foi impugnado porque o advogado estava suspenso pela seccional do Distrito Federal.
Por fim, o também candidato ao Conselho Federal — e eterno candidato da “oposição” — não é elegível simplesmente porque, supostamente, não pagou anuidade em Minas Gerais durante dois anos.
A pergunta que não quer calar é: que grupo é esse que se diz oposição “de verdade”, “responsável”, mas não respeita o regramento eleitoral, não paga anuidade e ainda não assume que se envolve em política? (É preciso destacar que isso não é um problema, mas porque gritar aos quatro ventos que não o faz?)
Em tempo: o advogado experiente Lúcio Flávio, que é a cabeça da chapa, não deveria saber de tais situações quando montou sua chapa?