O deputado Thiago Peixoto propõe contato com a sociedade para renovar o discurso político
11 março 2017 às 12h45
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Líder do PSD diz que contato com a sociedade, para ouvir mais do que para falar, pode renovar as práticas políticas
Um dos políticos mais criativos de Goiás, o deputado federal e economista Thiago Peixoto, do PSD, diz que há uma “ansiedade para definir um nome para o governo do Estado que não contribui para o fortalecimento do debate político. A fulanização empobrece o diálogo. Queremos, além de seguir o nosso ritmo, apresentar ideias para discutir com a sociedade e, sobretudo, queremos saber o que a sociedade pensa. O PSD quer uma agenda à qual possa se aliar. De que adianta se dizer moderno e ter uma pauta antiga?”.
Para tanto, o PSD está criando Diálogos, que serão encontros com vários segmentos da sociedade civil, mais para ouvi-los do que para doutriná-los. “São diálogos temáticos com o objetivo de construir uma agenda para o Estado. O primeiro tema será Cultura. O espaço estará aberto para os produtores discutirem suas ideias. Hip hop, rock, artes plásticas (incluso o grafite), cinema, literatura são assuntos para o debate. Não pensamos em grandes mobilizações, mas vamos colocar o resultado dos encontros na internet e, depois, produzir um livro não-burocrático a respeito.”
Em seguida, “Diálogos” vai debater incentivos fiscais e desenvolvimento regional. “Pode-se dizer que é pauta crucial para Goiás. Se são fundamentais para a expansão econômica, seu fim (ou a redução) prejudica o Estado. O terceiro tema será economia digital. O quarto será meio ambiente. Posteriormente, vamos discutir os temas tradicionais: segurança pública, saúde e educação. Mas primeiro vamos cuidar de temas contemporâneos que são negligenciados pelos políticos. O que prova desconexão entre a política e a sociedade.”
“Diálogos”, estabelecido o contato com a sociedade, “vão decidir o norte para definir se o PSD vai ter candidato a governador e a senador”, sublinha Thiago Peixoto. “Repito: a política tradicional está sendo feita inclusive por aqueles que se apresentam como modernos. O que pode ocorrer em breve é que a sociedade, cada vez mais moderna, pode abandonar os políticos tradicionais, os obreiros de sempre.”