Antes tinha-se o hábito de falar “fulano é cota do deputado x ou y”. Isto acabou em definitivo. Pode até ser que, para determinado cargo, um parlamentar possa indicar um técnico para o governo. Mas que fique claro, a partir de agora, mesmo os indicados, a partir de critérios técnicos, de eficiência comprovada, estarão na cota do governador, e não dos padrinhos.

Detalhe: não tem essa de não trabalhar. Se os funcionários efetivos trabalham, por que os comissionados não podem trabalhar? Na verdade, a maioria dos comissionados trabalha, mas há sempre aqueles espertinhos que, fiando-se no apadrinhamento político, raramente aparecem nas repartições.