O prefeito de Anápolis, Roberto Naves, do pP, e Márcio Corrêa, do MDB, podem fumar o cachimbo da paz?

É provável, desde que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) — que é de Anápolis —, e o vice-governador Daniel Vilela (MDB) entrem em campo, em busca de um acordo político realista.

Dada a força de Antônio Gomide, pré-candidato a prefeito pelo PT, a centro-direita terá de formatar uma frente ampla para enfrentá-lo com chance de vencer no primeiro ou no segundo turno.

No momento, Antônio Gomide lidera, com Márcio Corrêa em segundo lugar. Para crescer, o emedebista vai precisar de novas forças, como o apoio de Roberto Naves, Vivian Naves, Alexandre Baldy, Leandro Ribeiro, Coronel Adailton, Márcio Cândido, Hélio Araújo e Hélio Lopes. E talvez Major Vitor Hugo, do PL.

Isolado, dificilmente Márcio Corrêa terá condições de derrotar uma raposa política como Antônio Gomide. E é praticamente certo que, sem uma composição com Roberto Naves, dificilmente o emedebista terá o apoio da base governista. Hoje, parte da base se sentiria mais confortável com a candidatura do deputado estadual Amilton Filho, que, embora seja amigo e aliado de Márcio Corrêa, mantém seu nome à disposição da base governista.