Na disputa de 2022, Lêda Borges foi eleita deputada federal, pelo PSDB, com 51.346 votos. Dos eleitos, foi a última colocada.

Por que Lêda Borges foi mal? Por dois motivos. Primeiro, o escasso apoio da liderança do PSDB, em termos financeiros e por causa da estrutura política diminuta no interior. Segundo, porque a imagem do partido estava “queimada”.

Em 2024, Lêda Borges apoiou José Antônio Ribeiro, do PL, para prefeito de Valparaíso de Goiás. Alegando que Zé Antônio não era do PSDB, e sim do PL, a cúpula do partido não apoiou, de maneira substancial, o candidato da deputada, que foi derrotado por Marcus Vinicius Mendes Ferreira, do MDB.

Para a disputa de 2026, daqui a um ano e dez meses, a prioridade do PSDB para deputado federal deve ser o jornalista Matheus Ribeiro e a vereadora Aava Santiago. Comenta-se que o médico Helio de Sousa, de Goianésia, também deve ser candidato a deputado federal.

Então, a tendência é que Lêda Borges, assim que abrir a janela de mudança partidária, no início de 2026, troque o PSDB de Marconi Perillo pelo União Brasil do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para disputar mandato de deputada federal. De acordo com uma fonte do UB, está praticamente definido. (E.F.B.)