Igor Franco e Lucas Vergílio são os nomes cotados para liderança de Mabel na Câmara
29 novembro 2024 às 17h50
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O líder do prefeito na Câmara Municipal tem papel central de defender os interesses da administração municipal, além de ser a principal ponte entre o Legislativo e o Executivo. O líder do prefeito tem cadeira nas principais comissões da Casa e é o articulador para aprovação de projetos importantes para o Paço.
O prefeito eleito Sandro Mabel (UB) ainda não decidiu quem vai representá-lo na Câmara, mas entre os nomes mais cotados estão o dos vereadores Igor Franco e Lucas Vergílio, ambos do MDB.
Igor Franco seria um nome com bastante habilidade de articulação e conhecimento técnico, tanto jurídico quanto do regimental. Ele chegou a ser base do prefeito Rogério Cruz (SD) na Câmara, mas quando perdeu seu espaço na administração (ele comandava a Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) que tinha como titular seu irmão, Diogo Franco), ele passou a ser oposição à gestão de Cruz.
A questão controversa da possível escolha é que Igor não tem a plena simpatia dos demais vereadores da Câmara. Um parlamentar ouvido sob reserva pelo Jornal Opção afirmou que o nome dele poderia pacificar a relação da Câmara e deixá-lo mais atrelado ao governo de Mabel, o qual teria que se dedicar para defender no Legislativo.
Outro nome que circula entre integrantes da transição e parlamentares é o do vereador Lucas Vergílio. Ele é ex-deputado federal, ex-secretário de Estado de Relações Institucionais e foi eleito no pleito deste ano. O nome dele sempre foi cotado para disputar a presidência da Casa, mas após reunião do partido com o presidente estadual, vice-governador Daniel Vilela, o partido irá apoiar o nome de Romário Policarpo (PRD) para o quarto mandato consecutivo.
Lucas foi cotado por conta da sua experiência em Brasília, também por ser um bom articulador político e ter conhecimento jurídico para exercer a função. Lucas é um nome mais bem visto pela atual base de Mabel e também pelos vereadores que são mais próximos ao presidente da Casa.
A decisão é exclusiva do prefeito que ainda deve finalizar essa discussão ao mesmo tempo em que finaliza a escolha do seu primeiro escalão e também a formatação da reforma administrativa.
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