Coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais mobiliza o Estado inteiro em busca de alimentação e produtos de higiene pra 500 mil famílias atingidas pela pandemia

Nilson Gomes

Especial para o Jornal Opção

A pandemia está revelando talentos, caracteres, monstruosidades, enfim, a chance inédita no século que separou a gripe espanhola da Covid-19.

Neste momento de tragédias sucessivas, se viu do que os chineses são capazes.

Que o presidente Jair Bolsonaro está aquém de qualquer cargo, inclusive da patente de capitão do Exército Brasileiro.

Que a internet, mídias sociais na sacola, tem menos credibilidade que conversa de rua.

Que o momento alavancou a voz dos líderes autênticos, como o prefeito de Salvador, ACM Neto, o governador Ronaldo Caiado e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

Gracinha Caiado: apoio ao social, e sem populismo | Foto: Reprodução

Na área de cuidar de pessoas, a grande revelação é a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais de Goiás, Gracinha Caiado.

A imagem do mar de alimentos e material de higiene acondicionados em cestas, superlotando o Goiânia Arena, fez lembrar os shows no ginásio. É o que Gracinha Caiado está proporcionando com sua dedicação a resolver problemas: um show de solidariedade.

Dona Gracinha, como é chamada pelas famílias humildes, conseguiu unir o Estado de Goiás em torno de uma causa: exatamente a causa das famílias humildes, que a chamam pelo nome.

Dona Gracinha se especializou em prestar atenção em quem precisa e lutar para que essa necessidade se estanque. Por isso, não é a primeira-dama tradicional, daquelas que ficam no palácio o dia inteiro esperando o marido voltar do serviço. Ao contrário. Ela está no serviço e é nele que reencontra o marido. Não conte com ela para subserviência, nem uma eventual própria nem para a de alguém que aceite: Gracinha sempre conversou de igual para igual, seja com os mais pobres, seja com os mais ricos, até porque diante dela todos são iguais.

Isso não é típico de primeira-dama, mas é típico de Gracinha.

Por isso, todos a chamam como as famílias humildes: Dona Gracinha. Eis do que ela é dona: de sua vocação de servir.

É uma mulher interessante, inclusive no sentido de que se interessa pelas demandas alheias.

O projeto que coordena sepultou a demagogia. Mesmo no caso dos alimentos, o critério de distribuição é científico.

Ronaldo Caiado, governador de Goiás, e Gracinha Caiado, primeira-dama | Foto: Reprodução

Uma entidade de estatísticas, o Instituto Mauro Borges, identifica e passa os dados: nome e endereço de quem depende do governo para almoçar e jantar. Pronto!, é para eles que Gracinha envia a alimentação.

Mais fortes que o oceano de pacotes de comida são as imagens de Gracinha junto com seu povo, os mais necessitados, sobretudo os habitantes dos municípios recordistas nacionais em vulnerabilidades.

Gracinha se senta junto com a meninada e as donas de casa no chão batido da sala, no batente da porta, no banco de madeira do terreiro da frente.

Há centenas de fotos dela com o pessoal das cidades do Nordeste goiano, do Norte e do Entorno do Distrito Federal. Ali ela é mais uma deles, a amiga que chegou de Goiânia, sempre com um agrado em forma de projeto social.

E são as chamadas ideias 360, que começam na alimentação e nos produtos de higiene e passam pela Educação, a saúde, a tecnologia e a geração de empregos. É isso que gera a felicidade vista nas fotos.

A família terá o alimento para sobreviver à pandemia, mas também a esperança de futuro, pois Gracinha compôs a comitiva do governador com os especialistas da Secretaria de Indústria e Comércio e da Companhia de Desenvolvimento Econômico. Ronaldo Caiado determinou a Marcos Cabral, da Codego, que começasse pelas regiões mais aflitivas a implantação dos condomínios de desenvolvimento econômico.

Assim, já está em fase adiantada o polo de Santo Antônio do Descoberto, ao lado de Brasília, que será o maior do Centro-Oeste do Brasil, com quase 10 milhões de metros quadrados.

E está feito o projeto executivo e escolhida a área para o de Cavalcante, no Nordeste goiano, onde Gracinha é amiga de meio mundo, a parte pobre desse mundo, que é quase todo mundo, naquele mundão de meu Deus.

E assim serão os do Norte e demais regiões.

Os cursos de profissionalização, o fomento ao empreendedorismo, o financiamento aos pequenos agroindustriais e as experiências em tecnologia — tudo isso estava em execução para os vulneráveis, quando chegou o coronavírus.

Mas essa parte da doença, inclusive a miséria, vai passar.

À frente da mobilização, como ocorre desde janeiro de 2019, estará a mulher forte para o trabalho, a líder sorridente no aconchego a quem a procura, a expert em povo acessível aos invisíveis, rarefeita aos bajuladores.

Os barões da sonegação, cevados nos incentivos fiscais, fizeram de tudo para sabotar a colheita para os 2 milhões de vítimas que fizeram em Goiás.

Felizmente, o prestígio de Gracinha e do governador superou mais esse desafio.

Parabéns, Ronaldo Caiado, por ter conquistado o amor de Gracinha.

Parabéns, Gracinha, por ter conquistado o sustento para 500 mil famílias.