Antônio Gomide, do PT, pode ser o vice do peemedebista? Pode. Mas Lúcia Vânia e Gracinha Caiado são cotadas

Presidente do PMDB de Goiás em entrevista ao Opção | Foto: Fernando Leite

Cada vez mais candidato a governador, Daniel Vilela está trabalhando em três áreas. Primeiro, articulando um discurso mais bem elaborado, que vá além da mera ideia de renovação e alternância de poder. O jovem peemedebista quer se apresentar como o político que está preparado para, se eleito, não interromper o ciclo de desenvolvimento de Goiás — sempre elogiado pelos empresários, os quais tem ouvido com atenção — e questões basilares da administração pública, como pagar em dia o funcionalismo público e os fornecedores de produtos e serviços.

Segundo, Daniel Vilela trabalha para agregar e ampliar sua base de apoio político eleitoral. Ele sabe que tem pouco a oferecer, exceto o futuro. Por isso, quer amarrar alianças com base em projetos de qualidade para Goiás. Ele está de olho nas possíveis dissidências da base aliada, não importando se os possíveis aliados são jovens ou veteranos. Hábil, sabe que não se faz política só com jovens. Política se faz com todos aqueles que estão disponíveis.
Terceiro, para tornar sua chapa mais versátil, tende a convocar uma mulher para sua vice. Pode ser a senadora Lúcia Vânia? Pode. Mas Gracinha Caiado é um dos nomes mais cobiçados.