Se o Senado barrar Mendonça, as alternativas são Augusto Aras, da PGR, e Humberto Martins, ministro do STJ

André Luiz Mendonça: ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro | Foto: Reprodução

Terrivelmente evangélico, André Mendonça será indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ministro do Supremo Tribunal Federal, em substituição ao decano Marco Aurélio Mello, que se aposenta em julho.

Como o procurador-geral da República, Augusto Aras, também era cotado, Bolsonaro chamou-o para uma conversa e explicou que indicará André Mendonça — supostamente o preferido dos grupos evangélicos que cercam o presidente.

Augusto Aras: plano B para o Supremo | Foto: Pedro França/Agência Senado

E se André Mendonça for rejeitado pelo Senado? Segundo a “Veja”, ao ouvir isto, Bolsonaro teria dito: “Se o Senado quiser rejeitar, é problema deles. Fiz minha parte”. A revista acrescenta: “O presidente usa a frase, segundo auxiliares palacianos, para deixar claro que não sofrerá, caso os senadores rejeitem seu escolhido. Sempre há, claro, um plano B”.

Além de Augusto Aras, o ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é um dos cotados para o STF, se André Mendonça for barrado no baile pelo Senado.

Humberto Martins: plano A de Flávio Bolsonaro e plano C de Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução

Humberto Martins é a aposta do senador Flávio Bolsonaro. Mas a de Jair Bolsonaro é mesmo André Mendonça. Augusto Aras seria a segunda opção, seguido de Humberto Martins.

Um bolsonarista disse ao Jornal Opção: “Há resistência a André Mendonça, como há a qualquer outro. Mas, se indicado por Bolsonaro, será aprovado pelo Senado e se tornará ministro do Supremo”.