Por Marcelo Gouveia
O suplente de senador afirma que o eleitorado quer votar em Ronaldo Caiado
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Flávia Morais: o objeto de desejo político do senador Ronaldo Caiado, do DEM[/caption]
O senador Ronaldo Caiado, pré-candidato do DEM a governador, colocou um verdadeiro exército de interlocutores para convencer a deputada federal Flávia Morais a disputar mandato na sua chapa.
Segundo uma pré-candidata a deputada estadual pelo Entorno de Brasília, Ronaldo Caiado gostaria de ter Flávia Morais como sua vice — a preferência — ou até como candidata a senadora. Se não der, gostaria de tê-la nos seus quadros de aliados como candidata a deputada federal. Os caiadistas teriam feito um levantamento sobre possíveis campeões de voto em 2018 e uma das conclusões é que Flávia Morais será uma das postulantes mais bem votadas, possivelmente com mais de 150 mil votos. “Ela soma”, afirma um caiadista. O que se diz é que, com uma estrutura própria, a deputada atrai votos para si e, possivelmente, para o candidato a governador que apoiar.
O presidente do PDT, George Morais, e Flávia Morais, que formam um casal, preferem, no momento, compor com o candidato do PSDB a governador, José Eliton. Mas decidiram manter conversações com os pré-candidatos do DEM e do MDB, Ronaldo Caiado.
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Thiago Peixoto, presidente da Frente Parlamentar de Economia Digital e Colaborativa - Foto: Divulgação[/caption]
O deputado federal Thiago Peixoto (PSD) voltou a ser cotado para vice do governador José Eliton (PSDB). Por dois motivos.
Primeiro, é visto pela base governista como um político qualitativo e um formulador de políticas públicas, como provou quando ocupou secretarias nos governos de Marconi Perillo (PSDB).
Segundo, porque, se aceitar ser vice, amarra, em definitivo, o PSD de Vilmar Rocha à campanha de José Eliton. Frise-se que a senadora Lúcia Vânia (PSB) também É cotada para a vice.
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Foto: Fernando Leite[/caption]
A estrutura do deputado estadual Lincoln Tejota (Solidariedade) para deputado federal é gigantesta. “De onde será que o conselheiro do TCE Sebastião Tejota retira tanto dinheiro para bancá-lo?”, pergunta um ex-integrante do PROS.
Comenta-se que o presidente do PROS, Eurípedes Júnior, estaria disposto a torrar 10 milhões de reais para eleger Lincoln Tejota para deputado. Uma coisa é certa: enquanto muitos políticos ficam em Goiânia, curtindo as delícias dos bons restaurantes e dos gabinetes confortáveis, o filho do conselheiro circula pelo Estado, atendendo seus correligionários. Ele não para. É um político workaholic, de alta eficiência.
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Vanderlan Cardoso | Foto: Arquivo[/caption]
Integrantes do PP afirmam que, posto como articulador das alianças do partido para 2018, Vanderlan Cardoso passa o tempo mais viajando — cuidando de suas empresas — do que cuidando do jogo político. Eles dizem que, na política, é preciso lidar com o atacado e o varejo na mesma proporção.
Vanderlan Cardoso argumenta que, com a crise, se não ficar atento aos negócios, localizados em pelo menos três Estados, suas empresas terão problemas. No momento, ele está em fase de reorganização das ações das empresas.
É mais fácil viajar para Marte do que ser empresário no Brasil. Por isso Sandro Mabel vendeu as Bolachas Mabel para a Pepsico. Vanderlan Cardoso é um vencedor e, ao mesmo tempo, um resistente. Fundos americanos já tentaram comprar suas empresas, como a Cicopal, mas ele, mesmo tendo aceitar conversar com os investidores, decidiu manter o controle de suas empresas.
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Foto: Alexandre Parrote/Jornal Opção[/caption]
Quem está acompanhando as articulações de Lucas Vergílio, pré-candidato a deputado federal pelo Solidariedade — com o apoio do pai, Armando Vergílio, conhecido como “rei dos seguros” —, fica impressionado com o profissionalismo de sua pré-campanha. Suas ações são planejadas nos mínimos detalhes.
Um deputado afirma que a campanha de Lucas Vergílio será uma das mais criativas e, ao mesmo tempo, dispendiosas de 2018. Seus aliados só têm elogios: o parlamentar cumpre tudo aquilo que é acordado de maneira racional e sem excessos.
Numa reportagem de capa, a revista “Exame” destaca que a construção civil começa a deslanchar em Goiás, sobretudo em Goiânia.
A matéria da publicação do Grupo Abril menciona inclusive Caldas Novas.
A Fiesp faz campanhas criativas em defesa dos empresários e da sociedade. A Fieg é fechada
O empresário assume no dia 18 já está pacificando os ânimos e defende a tese de todo poder aos sindicatos
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Gean Carvalho, do Instituto Fortiori| Foto: Renan Accioly[/caption]
O pesquisador Gean Carvalho, do instituto Fortiori, é peremptório: “O quadro eleitoral de Goiás não está definido. Os eleitores vão começar a discutir política a sério só depois da Copa do Mundo de Futebol”. Por causa da Copa?
“Não”, frisa Gean Carvalho. “É que os eleitores comuns, a maioria, gostam de discutir política e de avaliar os candidatos bem mais próximo das eleições.”
O “tempo” dos eleitores não é, afirma o pesquisador, o mesmo dos políticos.
