Por Marcelo Gouveia

Foto: Valter Campanato/Abrpaulo skaf
De um petista: “Em São Paulo, depois do picolé de chuchu [Geraldo Alckmin], agora o PSDB banca o picolé de chuchu estragado, João Doria Jr.” Pesquisas sugerem que o candidato do MDB a governador, Paulo Skaf, pode derrotar o tucano.

[caption id="attachment_35740" align="alignright" width="620"] Governador de São Paulo e senador Ronaldo Caiado[/caption]
De um tucano: “O candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin, ficou irritado ao saber que o candidato do DEM a governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decidiu não apoiá-lo — ao contrário da cúpula nacional do partido”. O caso pode caracterizar, até, infidelidade partidária.
Se for eleito presidente da República, Geraldo Alckmin não vai tratar o senador Ronaldo Caiado com a deferência com a qual o tratou até agora. Será visto como oposição.

A base governista “engoliu” Lúcia Vânia. Mas não está animada para trabalhar na sua campanha. Os candidatos a deputado alegam que a senadora só pede voto para seu sobrinho, o deputado federal Marcos Abrão (PPS).

O candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, ficou chateado ao saber que Ronaldo Caiado vai apoiar a candidatura de Ciro Gomes para presidente.
O deputado Delegado Waldir Soares (PSL) permanece leal à candidatura de Bolsonaro. Pode-se criticar o deputado, mas ele é político de posições firmes e sérias.

Um petista de Anápolis disse para um petebista: “Somos adversários, mas precisamos constituir uma frente progressista contra o reacionarismo político representado pela coligação de Ronaldo Caiado”.
O PT nacional manda avisar que não aprova a aliança do Pros com o candidato do DEM a governador de Goiás, Ronaldo Caiado. O PT goiano já avisou: “Tudo — menos Caiado”.
A tese dos petistas é a seguinte: “O funcionalismo público e os líderes sindicais e dos movimentos populares são sofrer se Ronaldo Caiado for eleito governador de Goiás. O senador é autoritário e autocrático”. O presidente do DEM é tratado como “inimigo” pelo PT.

[caption id="attachment_116967" align="alignright" width="620"] Divulgaçãoo[/caption]
Na sua curta passagem pelo Agência Brasil Central (ABC), o jornalista João Bosco Bittencourt deixou uma marca, segundo os funcionários e políticos da situação e das oposições: a da competência, do dinamismo e da independência. A Rádio Brasil Central (RBC) e a Televisão Brasil Central (TBC) melhoraram da água para o vinho.

[caption id="attachment_94355" align="alignright" width="620"] Zé Eliton e Daniel Vilela se encontram em evento | Foto: Divulgação[/caption]
Uma coisa é certa: o governador José Eliton (PSDB) e o deputado federal Daniel Vilela (MDB) estarão juntos no segundo turno. Derrotar o candidato do DEM, Ronaldo Caiado, é a prioridade dos jovens políticos.
Mas há quem aposte, examinando pesquisas qualitativas, que Daniel Vilela e José Eliton vão se enfrentar no segundo turno. Caiado pode sair do páreo, dada sua rejeição alta.

[caption id="attachment_71314" align="alignright" width="620"] Daniel Vilela, Maguito Vilela, Dona Íris e Iris Rezende | Foto: Jornal Opção[/caption]
Aos menos nos grupos fechados, Iris Araújo tem elogiado a capacidade de articulação política e a coragem de Daniel Vilela. A pré-candidata a deputada federal afirma que se trata de um “jovem incansável” e que trata os políticos mais velhos com deferência.

[caption id="attachment_132307" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Coordenador político da campanha do tucano paulista, Marconi Perillo é considerado um articulador tão produtivo que os aliados de Geraldo Alckmin brincam que ele deveria disputar o governo de São Paulo. Falam também que, se continuar assim, até Ciro Gomes e Jair Bolsonaro vão aderir ao presidenciável do PSDB.

A senadora Ana Amélia (PP) aceitou a vice do presidenciável Geraldo Alckmin depois de uma longa e produtiva conversa com o ex-governador de Goiás Marconi Perillo. (O candidato a deputado estadual Tião Caroço, do PSDB, também é amigo de Ana Amélia.)
Vale frisar que Ana Amélia resistiu, num primeiro momento, a ser vice na chapa de Alckmin.

[caption id="attachment_125775" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
A mansão de Wilder Morais, avaliada em 20 milhões de reais, é quase ponto turístico no Setor Marista. O motivo é que se tornou uma espécie de escritório político do grupo do senador Ronaldo Caiado. As adesões de políticos estão sendo costuradas na casa do senador do DEM.
Segundo um amigo do deputado Lincoln Tejota, há uma magia extraordinária na casa. Wilder Morais, pão-duro, nem precisa mexer nos códigos dos cofres e as pessoas já ficam inebriadas. O parlamentar, quando visita a casa, aprecia beber vinho de 7 mil reais. Tem bom gosto. O menino é chique.

[caption id="attachment_112886" align="alignright" width="620"] Roberto Naves, do PTB[/caption]
Segundo um deputado, o prefeito de Anápolis, o competente Roberto “Orion” Naves, vai trabalhar para dividir os votos de Anápolis — são mais de 230 mil eleitores — para os candidatos a deputado federal Jovair Arantes e Demóstenes Torres, ambos do PTB. O coração do jovem gestor pesa mais para o “amigo” Jovair. Mas ele não deixa de apreciar a inteligência do procurador de justiça.
Vale frisar que Adriano do Baldy (PP) e, sobretudo, Rubens Otoni (PT) são fortes no município.

[caption id="attachment_131912" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Pesquisas qualitativas são positivas para o perfil de José Eliton — apontado como gestor eficiente e preocupado de fato com os indivíduos — e negativas para Ronaldo Caiado. O candidato do DEM é visto como um político que não se preocupa com o povão e defende apenas as elites.

[caption id="attachment_118375" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Ficou decidido que as campanhas do governador José Eliton e dos candidatos a senador, Marconi Perillo e Lúcia Vânia, serão totalmente integradas.
Avalia-se que uma campanha conectada, reforçando as qualidades positivas do trio, pode eleger todos.