Por Do Leitor

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HGP realiza, com total sucesso, 1º transplante de córnea do serviço público de saúde no Estado

[caption id="attachment_83175" align="aligncenter" width="620"]Nelzir Silva e dona Raimunda Pereira: cirurgia de transplante de córnea foi sucesso e é marco na saúde no Estado Nelzir Silva e dona Raimunda Pereira: cirurgia de transplante de córnea foi sucesso e é marco na saúde no Estado[/caption] Raimunda da Silva Pereira, de 81 anos, ganhou presente de Natal antecipado que mudou sua vida e marcou a história do Tocantins. Ela foi a beneficiária do primeiro transplante de córnea realizado no Hospital Geral de Palmas (HGP), que teve o Banco de Olhos do Tocantins habilitado pelo Ministério da Saúde e está apto a fazer captação e transplantes de córnea. O procedimento ocorreu na quinta-feira, 15, e foi considerado um sucesso pela equipe multiprofissional. De acordo com a médica oftalmologista Ana Beatriz Dias, a cirurgia “foi um marco para a oftalmologia do Estado, que realiza seu primeiro transplante em hospital público, sem nenhuma intercorrência. A paciente respondeu de acordo com o esperado e estamos muito felizes por fazer parte disso”, afirmou, acrescentando que o procedimento foi realizado em parceria com o oftalmologista Jorge Mendes, que faz parte da equipe de transplantes do HGP. O servidor público Nelzir Silva, filho de dona Raimunda, também comemorou: “Nem temos palavras para expressar nossa alegria. Minha mãe sentia muitas dores e, até então, esse tipo de procedimento só era feito em outros Estados, com uma fila grande de espera. Conseguir fazer isso aqui em Palmas e voltar pra casa no mesmo dia é muito bom”, declarou. Nelzir conta que, há muito tempo, a mãe sofria com problemas de visão e chegou a passar por uma cirurgia de catarata em fevereiro deste ano, mas que tempos depois passou a sentir fortes dores nos olhos e, após avaliação de especialistas, foi recomendado o transplante de córnea. “Em outubro deste ano, fiquei sabendo que o HGP estava implantando um Banco de Olhos e procurei a unidade. No dia 16 de novembro, conseguimos uma consulta com a doutora Núbia e ela constatou um edema bastante evoluído nos olhos da minha mãe e, a partir daí, passou a atendê-la todas as quartas-feiras, dias de seu plantão. No dia 30 de novembro, minha mãe foi inscrita na lista de espera e na manhã do dia 15, a doutora Ana Beatriz me ligou avisando que possivelmente seria feito o transplante. Minha mãe ficou preparada para a cirurgia o dia todo, às 18h30 demos entrada no hospital e às 23 horas já estávamos retornando para casa”, relatou. A alta imediata, segundo a oftalmologista Ana Beatriz, faz parte da rotina deste tipo de procedimento, quando tudo ocorre dentro do esperado. “O transplante de córnea permite este tipo de conduta, quando o paciente tem uma boa aceitação, e foi o caso de dona Raimunda. A córnea é a parte mais anterior do olho, onde fica a parte colorida, são feitas a retirada desta parte doente e a implantação da parte de um doador morto. Para a captação da córnea no doador, é recomendado que seja feito até seis horas após a parada do coração. Após a coleta, o órgão pode ser preservado por até 15 dias, tempo suficiente para a realização de exames de compatibilidade entre doador e receptor”, explicou. O secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir, destacou que o início desse serviço no Tocantins é resultado do esforço de toda equipe. “A equipe não descansou um só momento, enquanto não conseguiu a habilitação do Banco de Olhos, estamos todos comemorando essa conquista que beneficia nossos pacientes”, disse.

“Precisamos deixar de agir como torcida e amadurecer como Nação”

MicheI Franco Ferreira A crítica doravante é endereçada a todos nós brasileiros, como parte integrante de uma sociedade semiprovinciana. Precisamos de unidade, (tentar) enxergar além, amadurecer como Nação e desvincularmos de “torcidas organizadas” deste ou daquele grupo político, até porque todos eles são opressores e corruptos — às vezes com estratégias diferentes um do outro, outrora se unindo dependendo da conveniência . Os governos nos humilham explicitamente: decisões arbitrárias que beneficiam políticos, banqueiros e o grande empresariado. E nós, pobres (se você precisou financiar ou financia casa, mobília, carro, moto, ou até mesmo aquela viagem de férias com a família, sim, você é pobre), temos de pagar quase 40% de tributos relativos aos nossos salários. Agora pergunto: você sente ou percebe o retorno de toda essa tributação? Acha mesmo que vivemos numa crise e o Brasil (Estado) é pobre e está quebrado? Pense bem. Veja (não a revista, é um verbo no imperativo mesmo), somos meros explorados e independentemente de ideologia, de “esquerda”, “direita” etc. (as ideologias são louváveis, as pessoas, não, pois, como já dizia Bertolt Brecht, “infeliz a nação que precisa de heróis”). Tomar partido deste ou daquele grupo político, em vez de priorizar os nossos direitos e analisar o quanto estamos sendo lesados — não somente agora com o governo golpista, mas em todo o período que vai de Cabral a Cabral (de Pedro Álvares até a Sérgio), passando por Sarney, Collor, Itamar e os traidores do PT — é abdicar do senso comum e do óbvio. Cada vez mais temos nossos direitos tolhidos ou retirados, com premissas inverídicas e plantadas — como, por exemplo a “crise” da Previdência — com a finalidade de justificar essa atrocidade que constitui o aumento considerável do tempo de trabalho do pobre assalariado (muito diferente do que ocorre com os próprios políticos — os que “trabalham” e os aposentados). A ideia é ludibriar a população, evitar ao máximo que ela fique politizada, e para isso, ah, claro, os governos têm grandes aliados, que são as mídias compradas, sobretudo a Rede Globo. A intenção do Estado, em todas as suas esferas (observe bem, “Estado”, não estou dizendo plano de governo A ou B), é justamente retirar direitos dos trabalhadores para sustentar os conchavos oriundos de corrupção. E se ele é ilegal conosco e não nos houve nem nos representa de fato como deveria ser em sua obrigação, podemos e devemos nos rebelar. Ou o nosso País está se recuperando em algo, meu amigo brasileiro? Compreender que estamos caminhando bem e que está tudo certo, principalmente neste momento e com este cenário econômico e social, é ser torcedor do Temer ou anti-PT ou ser extremamente inocente. Juntos somos fortes, fragmentados somos nada! [“Apenas 2 em cada 10 brasileiros consideram governo Temer melhor que o de Dilma”, Jornal Opção Online]

Michel Franco Ferreira é professor e mestrando em Ciências da Educação pela Universidad Central del Paraguay.
 

“No Brasil, ser jornalista é profissão de risco”

Alberto Nery dos Santos Eu assisti ao vivo, achei um absurdo. Um time igual o Inter, que tem um dos maiores números de sócios torcedores do País e um orçamento de R$ 300 milhões anuais e uma má administração o levou a segunda divisão. Mas no Brasil ser jornalista é profissão de risco, ou fala o que os políticos e dirigentes de times querem ou leva um tabefe. Quando só leva um tapa está de bom tamanho. Se fosse em Goiás, mandavam matar e ficava por isso mesmo. “Jornalista é agredido por dirigente esportivo. ‘Crime’: criticar a politicagem no futebol”, Jornal Opção Online]
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“Dificuldades práticas para coibir violência”

Valéria Morais Lessa Trata-se de um problema que atinge, na maioria das vezes, o sexo feminino e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns. Em alguns casos, o abuso do álcool é um forte agravante da violência doméstica física. A embriaguez patológica é um estado em que a pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva, às vezes nem se lembrando com detalhes do que tenha feito durante essas crises de furor e ira. Nesse caso, além das dificuldades práticas de coibir a violência, geralmente por omissão das autoridades — ou porque o agressor quando não bebe “é excelente pessoa”, segundo as próprias esposas, ou porque é o esteio da família e se for detido todos passarão necessidade —, a situação vai persistindo. Lamentável! [“Vio­lência contra as mulheres prova que a civilização não exclui a barbárie”, Jornal Opção 2099]  

“Que as mudanças tenham início a partir dos privilégios dos parlamentares”

Lita Carneiro A maioria dos parlamentares não tem o direito de pedir punição para quem quer que seja. Carregar sobre os ombros 12 inquéritos na Justiça e ao mesmo tempo responder pela presidência do Senado, é inadmissível. Se for para corrigir e aperfeiçoar leis ultrapassadas, então que essas mudanças tenham início a partir dos numerosos privilégios que gozam os parlamentares. Privilégios esses criados por eles e para os mesmos. [“Leon Deniz apoia proposta de abuso de autoridade: ‘Ninguém está acima da lei’”, Jornal Opção Online]
Lita Carneiro é aposentada.  E-mail: [email protected]
 

“Brasileiros se atropelam tão logo pouse o avião”

Arnaldo B. S. Neto Uma coisa une e iguala os brasileiros todos, de norte a sul do Brasil, com idêntica semelhança de comportamento: a maneira desesperada com que se levantam e se atropelam tão logo um avião pouse no solo, loucos para sair da aeronave. Quem quer que queira se lançar à espinhosa tarefa de encontrar alguma unidade espiritual nos brasileiros poderia encontrar neste fragmento comportamental uma base segura para seus esforços.
Arnaldo B. S. Neto é professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG)

“Se mal usado, o ‘sic’ pode soar esnobe”

Luiz José Aguiar A reportagem é oportuna e esclarecedora. Este semanário é reconhecido pelo conteúdo dos trabalhos publicados. Há, porém, uma observação que se impõe – até por questão de justiça. Aprendi que o advérbio latino “sic” é uma arma sucinta e poderosa à disposição do autor de um texto na hora de enfatizar que está fazendo uma transcrição literal, sobretudo quando esta contém um erro gramatical ou mesmo uma opinião da qual ele discorde. Um bom “sic” tem seu lugar, inclusive como elemento de zombaria, mas deve ser empregado com parcimônia. Mal usado, pode soar apenas esnobe ou arrogante, caso em que não custa nada substitui-lo por outros modos de indicar uma correção ou uma discordância. No caso de trecho da manifestação do procurador Helio Telho, escrita em 1997 e transcrita em 2016 pelo Jornal Opção, as expressões grafadas pelo procurador (“infra-estrutura” e “consequência”) obedeceram às regras gramaticais vigentes à época. Portanto, o uso do advérbio “sic” após tais expressões, hoje, permite uma interpretação equivocada acerca de um possível erro, pois o novo acordo gramatical estabeleceu mais recentemente nova grafia destas expressões. Provavel­mente o uso do “sic”, neste caso, não teve a função de apontar um suposto “erro”, mas considerando o uso comum desse advérbio com tal finalidade, ouso fazer este esclarecimento como forma de contribuição. [“Por erro do Incra, governo federal deve pagar quase meio bilhão de reais por fazenda goiana”, Jornal Opção 2162]

“Caiado deve sofrer de algum caso raro de dissociação”

Thiago Cazarim Sobre uma publicação do senador Ronaldo Caiado (DEM) na “Folha de S. Paulo”, em que ele acusa quem foi aos protestos contra a PEC 55 e o Michel Temer de serem financiados pelo PT, quero dizer que eu estava em Brasília e não fui financiado pelo partido. E sobre ouvir a academia, Caiado deve sofrer de algum caso raro de dissociação, dadas as inúmeras projeções feitas por economistas de universidades brasileiras mostrando os efeitos nocivos da PEC 55 para os investimentos sociais e que, além disso, não solucionam a questão fiscal no País. Thiago Cazarim é mestrando em Performances Culturais na UFG

“Seria estranho o MBL aceitar partidos de esquerda em seus quadros”

Ulysses Remy Ressaltamos que o MBL [Movimento Brasil Livre] não quer disputar hegemonia pelo movimento. O MBL tem uma agenda liberal e apoiou e elegeu alguns candidatos. Para isso, a legislação exige filiação partidária. Somos a favor da candidatura, apoiamos nomes e não partidos. Seria estranho se o MBL aceitasse em seus quadros partidos de esquerda. ["MBL e Vem Pra Rua Goiás convocam goianienses a participar de protesto contra a corrupção", Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]

“Ferreira Gullar era o maior poeta do português”

Carlos Willian Leite Gullar era o maior poeta da língua portuguesa. Seu “Poema Sujo” vale a produção inteira de 98% dos poetas brasileiros. [“Morre Ferreira Gullar, o notável poeta que não ganhou o Nobel de Literatura”, Jornal Opção Online] Carlos Willian Leite é jornalista e editor da Revista Bula.

“Raro poeta e grande ser humano”

Arthur Otto Este final de ano está sendo o tempo das grandes perdas. Agora foi Ferreira Gullar, um raro poeta e um grande ser humano, que sempre lutou pela liberdade democrática. Deus o tenha junto a Ele. Arthur Otto é físico nuclear.

“Mudanças dos valores dos combustíveis são sempre desfavoráveis ao consumidor”

Del Lisboa [caption id="attachment_42145" align="alignleft" width="300"]Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas[/caption] Como conseguimos viver em um país desonesto e nos acostumamos com isso? Há três semanas, a Petrobrás anunciou uma pequena diminuição no preço da gasolina. Demoraram sete ou mais dias para baixar esse combustível 20 centavos em seu valor, o que já seria um absurdo. Pois na segunda-feira, 5, a mesma Pe­tro­brás anunciou um pequeno aumento nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias. Então, em menos de 24 horas da notícia, esses dois combustíveis subiram, em seus valores já indecentes, os mesmos 20 centavos. Que instantaneidade é essa pra repassar aumentos que não ocorre para diminuição dos valores? Até porque ainda não houve nem tempo para os donos de postos de combustíveis comprarem a gasolina e o diesel com os novos preços. A­go­ra, a maior desonestidade de to­das: por que o etanol, que não te­ve preço alterado, misteriosamente subiu os mesmos 20 centavos? Isso sempre ocorre e nada acontece. Nós, consumidores, ficamos sem opção, não há possibilidade de economizamos, escolhendo esse ou aquele combustível, o cálculo dessa forma é sempre prejudicial ao consumidor. Enfim, essa é a minha conclusão sobre o assunto, simples e vergonhosa, sem uma luz no fim do túnel para nos salvar, até porque as instituições que deveriam defender nossos direitos nada fazem. Nem o túnel é possível ver nesse contexto, quanto mais a luz. [“Variação do litro da gasolina chega a 60 centavos em Goiânia”, Jornal Opção Online] Del Lisboa é policial civil.

“Parabenizamos o profissionalismo do Jornal Opção”

César Moraes Lopes Em nome da assessoria do deputado estadual Henrique Arantes (PTB), parabenizo a competência e seriedade com a qual os jornalistas têm retratado as notícias. Sempre acompanhamos as matérias e informações divulgadas no site do Jornal Opção e também no jornal impresso. Venho agradecer a seriedade ao divulgar a notícia com o título “Jovair e Henrique Arantes são multados por propaganda eleitoral antecipada em Acreúna”, uma vez que o Jornal Opção – por meio do jornalista Marcelo Gouveia – foi o único veículo de comunicação que ouviu o “outro lado”, ao entrevistar ao menos uma das partes mencionadas na matéria, neste caso, o deputado Henrique Arantes. Não há segredo que a informação realmente procede (por se tratar de um equívoco do candidato a vereador em questão) e o próprio deputado Henrique Arantes mencionou o fato publicamente na tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde da quarta-feira, 7. Portanto, agradecendo a inserção do posicionamento do deputado Henrique, parabenizamos o profissionalismo e contamos sempre com a colaboração de toda a equipe. César Moraes Lopes é assessor de imprensa do deputado estadual Henrique Arantes (PTB).

“Vi que a ilha de Fidel é bem pior do que eu imaginava”

Alberto Nery dos Santos Confesso que já tive uma queda por Fidel, só via as pessoas de meu convívio dizerem bem de Cuba. Mas, de tanto ter interesse pela famosa ilha, passei a estudar sobre a mesma. E vi que não passava de uma “ilha da fantasia”, porque só amava a mesma quem não morava lá. Até meu pai, depois de se reformar como coronel da PM, resolveu fazer umas viagens à ilha. E, um dia, ele me contou a pobreza do povo cubano, onde as pessoas comia mal, as casas não podiam ter mais de duas lâmpadas e onde a prostituição era uma fonte de renda que as pessoas conseguiam para sobreviver. Tudo feito à vista da policia castrista, que ganhava polpudas propinas. Aí veio minha desilusão total. Ultimamente, convivendo com vários médicos cubanos, vi que a ilha de Fidel é bem pior do que eu imaginava. Os Castros, nestes quase 60 anos, criaram um bando de micos amestrados. A maioria da população perdeu a vontade de ser alguém na vida. Até os médicos que estão aqui refletem o desânimo em seu rosto. Com a morte de Fidel, eles sabem que nada vai mudar, porque o sonho de Raúl era ser um presidente de fato e de direito. Ele não vai querer perder essa oportunidade. Segundo os mais otimistas, Cuba vai continuar como está por mais umas cinco décadas, porque o povo já acostumou em ter nada. Nem que Raúl tentasse fazer da ilha uma economia de mercado, como é a China, dificilmente isso daria certo, por causa de sua extrema pobreza. [“21 livros que ajudam a entender Fidel Castro, Che Guevara, a Revolução Cubana e a longeva ditadura”, Jornal Opção 2161] E-mail: [email protected]

“Movimento Brasil Livre vai além das manifestações de rua”

Ulysses Remy O Movimento Brasil Livre (MBL) esclarece que a participação do movimento vai além das manifestações de rua, realizando um trabalho contínuo de acompanhamento e divulgação do que ocorre nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, realizando transmissões ao vivo, noticiando e esclarecendo a população dos atos praticados por nossos governantes, papel esse que, muitas das vezes, a mídia não faz. É válido ressaltar que desde o dia 26 de novembro o MBL de Goiás vinha se mobilizando para a participação das manifestações de rua do dia 4 de dezembro. No decorrer da última semana o movimento publicou, em veículos de comunicação da capital, suas posições sobre os recentes acontecimentos. Quem acompanha nossa página poderá acompanhar também a opinião de nossos colunistas. Ainda em tempo, o MBL vem reafirmar ter por uma de suas principais premissas que suas manifestações têm o objetivo de esclarecer e promover a conscientização política da população defendendo posições sem o intuito de formar massa de manobra a serviço de partidos. O MBL é um movimento suprapartidário; quem acompanha suas redes vê que as críticas e cobranças realizadas a políticos são feitas sem preferência ou distinção de siglas. Convidamos todos a visitar nossa página Movimento Brasil Livre – GO e MBL - Movimento Brasil Livre, para que possam sempre acompanhar as nossas atividades. ["Movimentos Vem Para Rua e Brasil Livre convocam manifestações em Goiânia", Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]

“Tratamento nuclear da água deve ser considerado”

Altamir G. F. e Silva Acho que nos assustaria menos se fosse explicado todo o processo, bem como os elementos periódicos envolvidos, devido ao trauma da cidade com o césio 137. Precisamos muito de inovações e esta é uma opção a ser considerada, até como abatedora de gastos com o SUS, o que o cloro nos impõe — e o Cremego [Conselho Regional de Medicina] não explica nada disso na mídia como se deveria —, mas temos de ter a certeza da segurança deste posicionamento. Sou leigo e isto não ficou claro para mim. ["Banco russo financia tratamento de água com tecnologia nuclear na Saneago”, Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]

“Leio sobre a 2ª Guerra para me assegurar de que nunca mais isso acontecerá”

Neuci Ribeiro Todas as vezes que leio sobre os horrores dessa guerra fico arrasada e imaginando tudo. E é assustador. Tenho muitos livros sobre esse assunto e todos igualmente tristes. Sofro a cada leitura, mas essas histórias exercem sobre mim um poder enorme, é um interesse, uma busca que não sei explicar. Essa matéria é comovente e já anotei o nome dos dois livros; eu os quero na minha coleção. A cada livro sobre esse assunto, sinto-me como se tivesse me assegurando de que isso nunca mais acontecerá, que todo o mal ficará preso nas páginas de cada livro e que dali nunca sairá. Andor Stern é mais um exemplo de vida. ["Livro revela a história do brasileiro que sobreviveu ao horror de Auschwitz", Jornal Opção 2160] E-mail: [email protected]

“Cautela com a implantação de colégios militares”

Maria do Socorro Barros Vejo com muito cautela e atenção a implantação de escolas militares no Brasil. Acho errado as escolas serem bancadas com orçamento público e gestão e concepções militares. Ponho em dúvida se de fato as secretarias de Educação terão algum tipo de gerência sobre elas. Eu vejo que simplesmente os militares estão usurpando escolas públicas em benefício próprio, custeadas com nossos impostos. Independente de ideologias ou concepções, quero que o direito a educação pública, com acesso livre e irrestrito seja respeitado, sem discriminações e intolerâncias. [“Colégios militares: uns querem, outros não. Entenda os porquês”, Jornal Opção 2090] E-mail: [email protected]

Cartas

“Uma tragédia de alguma forma já anunciada” ROBERTA LEITE

Ótima explanação de como nossas famílias e relações estão adoecidas, massacradas. Um pai que não sabia ser pai; um filho que não sabia ser filho; uma mãe que não sabia ser mãe. E uma família, que não sabia ser família. Digo “ser”, e não “ter”. No final, todos perderam. Triste realidade! Parabéns ao Jornal Opção, foi o melhor artigo até hoje sobre essa tragédia que, de alguma forma, tinha sido anunciada. [“Tragédia familiar é alerta sério, mas não pode dar corpo à intolerância política”, Jornal Opção 2159]
“Filhos lotam consultórios por não querer seguir vida imposta pelos pais” VERA COSTA
A reportagem trata de for­ma esplêndida sobre um problema que atinge muitas famílias, embora não a essa forma doentia de chegar ao ponto de matar. Mas acredito que muitos filhos lotam os consultórios de psicanalistas com problemas por não querer seguir a vida que os pais impõem!

Major Araújo não queria ser figura decorativa” DJALMA ARAÚJO

O Major Araújo (PRP) não queria ser uma figura decorativa, uma espécie de retrato em preto e branco na parede do Paço Muni­ci­pal. Os vices, geralmente, representam o prefeito nos velórios, festas de casamento comunitário, jogo de futebol de várzea, missa de 7º dia, ladainha de vereadores etc. Araújo queria ser prefeito mas tinha uma pedra (Iris Rezende) no seu caminho. Queria ir para a Comurg, Comurg não há mais. [“Clécio Alves, Andrey Azeredo ou Wellin­gton Peixoto: um deles po­de ser o próximo vice-prefeito de Goiânia”, Jornal Opção Online] Djalma Araújo (Rede) é vereador por Goiânia. “Uber e táxi não são meio de transporte para o Brasil” LUIZ AUGUSTO PARANHOS SAMPAIO O táxi e o Uber são meios de transporte perigosos em Goiânia. Violência e mais violência. Tenho um parente que estuda Direito e à noite tem um automóvel, ano 2016, com o qual faz um “bico”. Tem noite que fica assustado e com medo quando dois ou três jovens solicitam que os leve para os bairros distantes de Aparecida de Goiânia. O Uber é um meio de transporte para Suécia, Noruega, Dinamarca, Inglaterra, EUA, Holanda etc. Aqui no Brasil, não. Assim penso. [“Seja como renda extra ou principal, Uber é garantia de movimentação da economia”, Jornal Opção 2159] Luiz Augusto Paranhos Sampaio é advogado e escritor.
“Bastaria aplicar uma bela multa aos restaurantes” GUSTAVO AURIQUEO
Produtos impróprios para o consumo são encontrados todos os dias nos restaurantes e bares da vida. Bastava a Vigilância Sanitária recolher a mercadoria vencida, aplicar uma bela multa e deixar o restaurante voltar à sua rotina normal. Quantos funcionários não dependem deste serviço? [“Vigilância Sanitária interdita Churrascaria Favo de Mel e Bar Peixinho”, Jornal Opção Online] “Neymar corre sério risco de parar na prisão” JOÃO JOSÉ Eu tenho um grande respeito por Neymar como jogador de futebol diferenciado. Mas, ele não está no Brasil e sim na Espanha, onde as leis são mais rígidas e ele corre sério risco de parar na prisão. A falta de ética em qualquer país europeu é crime grave. [“Em meio a escândalo, Neymar chama atenção com quadro de Bruna Marquezine em sua casa”, Jornal Opção Online] “Criar feriado para o Dia do Evangélico é o fim da picada” MARCOS ANTÔNIO Eu sou evangélico, mas criar um feriado para isso é o fim da picada [emenda a projeto de lei sobre a criação do Dia do Evangélico], de autoria do vereador Deivison Costa (PTdoB), evangélico, foi aprovada na Câmara de Goiânia. Só religiosidade, ritualismo. Basta! Quantos feriados nós temos? O brasileiro passa pelo menos três meses sem trabalhar, de tanto feriado no ano. E eu não vejo isso nos Evangelhos da Bíblia nem nas Cartas de São Paulo. [“Câmara aprova feriado do Dia do Evangélico em Goiânia”, Jornal Opção Online] “Outras denominações devem exigir seu dia também” MAZUK MORAIS Agora as outras denominações religiosas devem ingressar com um pedido e exigir o seu dia também. Mas feri­a­­do é sempre bom para o trabalhador. Quem se ferram são os empresários.

“E o Dia do Umbandista?” TIÃO MONTALVÃO

Quando é que será o dia do católico, do umbandista, do ateu, do budista? Cada dia esse povo passa mais vergonha. Tião Montalvão é empresário e jornalista. “Não há como negar que exista preconceito no Brasil” LITA CARNEIRO Não há como negar que no Brasil existe preconceito. Basta uma pessoa negra caminhar num bairro considerado nobre ou nas dependências de um bonito prédio, logo lhe é feita a pergunta: trabalha aqui? Se uma mulher negra tem em sua companhia uma criança de pele clara, a maioria dos brancos já pergunta: você é babá, cuida da criança? Parece não raciocinar que nos dias de hoje, muitos negros estudam, melhoram de vida. O país é mestiço; a negra pode muito bem ser mãe de uma criança de pele alva, olhos claros, embora em suas veias carregue também o sangue negro. Inteligente e humana a campanha do governo paranaense e, em se tratando da Região Sul, onde predomina a cor branca, melhor ainda. “Está havendo criminalização dos movimentos pelo governo” BÁRBARA MIRANDA Acho que está havendo um movimento de criminalização dos movimentos por parte do governo com uma grande ajuda da mídia. O governo não quer dialogar com o povo, com as pessoas mais afetadas por seus mandos e desmandos. Sabemos que as coisas são votadas no meio político por meio de interesse próprio ou de partidos e o povo é deixado de lado. Quando convém aos políticos, usam como desculpa que “o povo está pedindo nas ruas”. Agora que não é conveniente para os interesses dos governantes, as mobilizações são “criminosas” e “desrespeitosas”.

“Grande notícia para a literatura feita no Brasil”

Adalberto de Queiroz O apoio financeiro conseguido pela tradutora Alison Entrekin é uma grande notícia para a literatura feita no Brasil, pois o português é falado por poucos milhões e não é língua em que se obtenha a mesma difusão e fortuna crítica que o inglês (ou o alemão, para o qual consta tradução de Guimarães Rosa). O livro “Grande Sertão: Veredas” completa 60 anos de seu lançamento neste ano de 2016, portanto, há razões de sobra para celebrarmos o compatriota que já pode ser lido em italiano. Não é tarefa fácil lê-lo, portanto, imagino que quase impossível de ser traduzido em outras línguas pela enormidade de neologismos e criatividade linguística. Paulo Rónai (que era tradutor de primeira, o pai da matéria) dizia que ler “Grande Sertão” era por si só realizar um pouco a obra, quase tornar-se coautor. Isso é grandioso e generoso, por parte de um crítico (só mesmo alguém da estatura de Rónai para afirmar isso) que assim se pode resumir: “Como prêmio pelo esforço exigido pela leitura, saímos dela com a impressão de termos participado um pouco da obra de ficção, de termos compartilhado não só as vicissitudes das personagens, mas também a alegria criadora do autor”. É tarefa para maturidade do leitor – é prazer para o jovem; é afirmação da grandeza do místico universal que foi o mineiro João Guimarães Rosa. Por fim, há uma versão alemã de 1964, assinada por Curt Meyer-Clason. Houve uma longa correspondência entre autor e tradutor, lembrando que Rosa fora diplomata e era fluente em Alemão. Isso gerou um livro: “J. G. Rosa: Correspondência com seu tradutor alemão”. [“Alison Entrekin consegue apoio financeiro e tradução de ‘Grande Sertão: Veredas’ para o inglês deve ser publicada”, Jornal Opção Online] Adalberto de Queiroz é escritor e empresário.  

“Todos têm direito de lutar pelo que acham certo”

Jeane Oliveira Tristes esses comentários. É fácil destilar o ódio quando não se trata de uma tragédia ocorrida na própria família. Deveriam pensar antes de escrever e pensar em quem são, para evitar escrever tanta crueldade. Espero que nunca precisem clamar por Deus. Não gosto de política, mas creio que todos têm direito de lutar pelo que acham certo. Meus sentimentos aos familiares e amigos dessas vítimas da sociedade. [“Internautas destilam ódio em comentários sobre assassinato de jovem militante”, Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]  

“O Brasil só não está pior porque ainda existem jovens como ele”

Nadia Ciriaco Grande decepção “pessoas” apoiarem um ato de um pai que agiu com tamanha crueldade e rancor. Ninguém tem o direito de tirar a vida e nem o direito de interferir e agredir um pensamento diferente. O Brasil só não está pior porque ainda existem jovens como ele, que lutam por um futuro melhor, pessoas que pensam. E são tachados como loucos pela sociedade. Que desgosto! E-mail: [email protected]

Cartas

“Literatura saborosa no trem de Thomas Wolfe”

ADALBERTO DE QUEIROZ “O trem e a cidade” é uma pequena obra-prima. Terminei de lê-lo num vagão de um trem rápido de Helsinque a São Petersburgo e me deparei com trechos saborosos, em que Thomas Wolfe descreve a emoções da partida de um trem. O narrador é um americano que viaja na França – similar a este brasileiro que o lia muitos anos depois –, viajando num trem russo: “As pessoas estavam falando a língua universal da partida, que não varia no mundo inteiro – a língua muitas vezes banal, trivial e até inútil, mas por isso mesmo curiosamente tocante, já que serve para esconder uma emoção mais profunda no coração dos homens, para preencher o vazio que há em seus corações ante o pensamento da partida, para servir de escuro, uma máscara que esconda seus sentimentos verdadeiros. E por isso havia para o jovem, o estranho e o forasteiro que via e ouvia essas coisas, um caráter emocionante e comovente na cerimônia da partida do trem. Enquanto ele via e ouvia essas atitudes e palavras – que, transposta a barreira de uma língua estranha, eram idênticas àquelas que ele vira e conhecera toda a sua vida, entres os seus –, ele de repente sentiu, como nunca tinha sentido antes, a terrível solidão da familiaridade, a percepção da identidade humana que tão estranhamente une todas as pessoas do mundo, e que está arraigada na estrutura da vida dos homens, muito além da língua que eles falam, da raça da qual são membros” (tradução de Marilene Felinto). Só o jornalista Euler de França Belém para escrever algo assim nesta altura da geografia jornalística do Brasil Central – ou, se preferem, da província de Goyaz. Parabéns, genial! [“Filme e livro ressaltam relação produtiva entre o escritor Thomas Wolfe e o editor Max Perkins”, Jornal Opção, 2157, coluna “Imprensa”] Adalberto de Queiroz é escritor e empresário.

“Que os governantes do País precisam acabar com o Uber”

[caption id="attachment_57844" align="alignleft" width="620"]Protesto de taxistas em frente a Câmara Municipal de São Paulo | Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas[/caption] CLEBSON CERQUEIRA Os táxis e a profissão de taxista estão sendo sucateados por um aplicativo que não respeita as leis já existentes em nosso país, as quais não permitem transporte individual remunerado com carros particulares. Nossos governantes têm de tomar uma providência urgente e proibir de vez o Uber, que está aproveitando-se da crise para explorar as pessoas e desrespeitar leis que controlam nosso sistema. Se continuar assim, vai virar uma bagunça em todo o sistema de transporte. Por exemplo, podemos comprar um ônibus com placa particular (placa cinza) e sair por aí transportando passageiros a um preço menor do que as em­presas cobram e por aí a fora. O aplicativo em questão, além de desrespeitar as leis e normas do País, ainda ilude as pessoas propondo ganhos que não são reais. Esse aplicativo ilegal e imoral pratica preços que não cobrem despesas mínimas nesse tipo de serviço. Mas não há preocupação em relação a isso, querem simplesmente acabar com os táxis e os taxistas no País para, assim, monopolizarem o serviço e escravizar esses motoristas que se sujeitam ao aplicativo, que se preocupa somente com os 20% a 25% que descontam do valor praticado, sem que exista nenhuma forma de controle de quantidade de frota, local para atuar ou trabalhar. Há tantos motoristas, que ficam batendo cabeça entre eles, pois, como não existe critério algum, em pouco tempo terão de transportar um ao outro para trabalhar um pouco e pagar pelo menos o combustível Fazem os donos do aplicativo infame ficarem cada dia mais ricos e poderosos, enquanto trabalham de 12 a 18 horas por dia, sem sobrar tempo nem mesmo para um lanche no horário em que estão trabalhando – que dirá pagar outras contas. Que os governantes deste País abram os olhos e acabem com isso. Esse assunto deve ser tratado como questão de honra, pois é mais um escândalo em nossa terra. Não merecemos isto. [“Taxistas goianos vão a Brasília pedir aprovação de lei que proíbe Uber no Brasil”, Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]

“Um projeto ridículo para um país de tanta pluralidade religiosa”

CELSO ASSIS Trabalhei em um colégio estadual no interior onde a biblioteca era abarrotada de Bíblias (aquela versão de bolso como as da primeira foto na matéria). Ora ou outra os alunos apareciam com algumas nas mãos, como se fossem panfletos. Não sei como elas surgiram lá no colégio, mas pareciam infinitas. Também não por qual motivo. Não é da competência do estado (não merece letra maiúscula) garantir educação religiosa para ninguém. Sou desses que querem o fim do MEC. Chega a ser ridículo um projeto como esse em um país de tanta pluralidade religiosa como o nosso. [“Há um projeto de poder que se esconde por trás de distribuição de exemplares da Bíblia em escolas”, Jornal Opção Online] Celso Assis é professor.

“Ideólogos de gênero deveriam receber território para fundar sua própria civilização”

MURILO RESENDE FERREIRA É, esse projeto de poder começou uns 500 anos atrás quando um bando de portugueses cravou a primeira cruz lá pelos lados de Porto Seguro. Os ideólogos de gênero deveriam receber um território livre para fundar sua própria civilização. Murilo Resende é líder do Movimento Brasil Livre (MBL)  

“O momento pertence à turma de ‘cantores’ que está aí”

JOSÉ SILVA Esta lista é pessoal e não há nada de errado com ela. Se pedissem a um garoto de 18 anos para fazê-la, provavelmente 80% dela seria composta por “cantores” da atualidade. Este terreno é controverso e resta-nos subir na arquibancada da vida e contemplá-lo. Não importa o que digamos, o momento pertence a essa turma que está aí, que pessoalmente rejeito veementemente, até que algo bom possa florescer neste pântano! [“As 13 maiores duplas sertanejas de todos os tempos”, Jornal Opção, 2089] E-mail: [email protected]

“Lembro-me da foto de Ademar Ferrugem”

VANESSA MACHADO BARIANI Morei na Avenida Ademar Ferrugem [bairro de Campinas], e Dona Nicole [Nicolina Honório Borges, mãe do soldado Aldemar Ferrugem] morava em frente a nossa casa. Já a conheci viúva. Lembro-me da foto de Ademar na parede, porém como era muito jovem, não me apeguei a esse detalhe – até porque ninguém tocava no assunto, pois era algo penoso para a boa senhora, ninguém queria fazer sangrar essa ferida na nossa querida Dona Nicole. [“A história do primeiro goiano morto na Segunda Guerra Mundial”, Jornal Opção, 2138] E-mail: [email protected]

“Donald Trump é um louco”

[caption id="attachment_67043" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] Arthur Otto Minha opção com certeza é por Hillary Clinton. Donald Trump é um louco e conheço o poder das armas nucleares. O outro da Rússia [Vladimir Putin, presidente do país] já está se pegando com Barack Obama, imaginem com esse destemperado. Isso de esquerda americana soa mais como um desvario da direita radical do Brasil. Para eles, até o Papa Francisco o mais cristão que já vi no Vaticano, é também socialista, e imagino o que diriam de Cristo com seu amor ao próximo. Se Trump for eleito, vamos ter quatro anos de sobressaltos, se ele for até o fim. Bush vai ser visto como pertencente à esquerda americana depois dele. Devagar com o andor que o santo é de barro, já dizia minha saudosa e querida mãe. A hora de termos um artefato nuclear pelas costas ainda não chegou, mas parece que a maioria aqui desconhece o poder dos arsenais nucleares da Rússia e Estados Unidos. No caso, quem bater bate no outro, mas bate também em si mesmo. Se o acidente com o césio 137 ainda está na cabeça do goiano, veremos o que acontecerá com o Brasil quando pararem de passar a mão na cabeça e agirem. Trump é um sujeito que diz textualmente que latinos americanos são “porcos” e este povo aqui babando ovo para ele. É um povo masoquista.

Arthur Otto é físico.
 

“Obrigado ao jornalista Cezar Santos”

[caption id="attachment_78889" align="alignright" width="267"]Economista Fernando Navarrete, futuro secretário da Fazenda: “Minha vocação smpre foi de servir, ajudar na mediação dos problemas” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Economista Fernando Navarrete| Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Fernando Navarrete Sr. editor, entreguei ao jornalista Cezar Santos as tintas, muitas cores e tons, que compuseram minha vida até hoje. O quadro que ele conseguiu pintar emocionou a mim e aos meus. Obrigado pela sensibilidade. Meus pais estão em Portomarin, na Espanha, e minha mãe me mandou um WhatsApp dizendo: “Não paro de chorar”.
Fernando Navarrete é presidente da Celg GP e secretário estadual da Fazenda a partir de janeiro.
 

“É preciso explicar a situação dos estudantes”

Lucas Marques Acho a indignação e a publicidade da mesma pelo professor um fator positivo, sim. Mas sou totalmente contra não explicar minimamente a situação nacional dos estudantes ante a PEC 241, agora PEC 55. Vejo como um desserviço ao movimento dos alunos e professores. A meu ver, pode provocar uma deslegitimação das/nas ações estudantis, o que se faz contrário à gravidade dos problemas por que eles passam.  

“Léo Alves faz falta em  qualquer redação”

Rogério Lucas O grande Léo Alves era um farejador de confusão, avesso à monotonia. Faz falta em qualquer redação que tenha passado. Bons tempos. [“Morre Léo Alves, ex-repórter da Folha de S. Paulo e do Jornal Opção”, coluna Imprensa]
Rogério Lucas é jornalista.
 

“É preciso descer do palanque, pois a eleição já passou”

Cacildo Oliveira O velhinho indagado por um repórter afirma que não teve investimento e que o abastecimento do Meia Ponte não está suprindo a Grande Goiânia. Foi então que o repórter o lembrou da grande barragem do João Leite. Iris já entra querendo briga com o governo, que está sempre preocupado com o povo goiano, independentemente de siglas partidárias em todos os segmentos – saúde, saneamento, estrutura etc. Veja as duplicações em todas as cidades metropolitanas, veja quantos hospitais foram construídos, inclusive em cidades administradas pela oposição. Ponha o pé no chão: a Prefeitura de Goiânia, de que Iris e seus aliados fizeram parte o tempo todo, está quebrada. A se não fosse o governo estender a mão? Os tempos são outros, o governo federal está quebrado com o aval do PMDB – o partido de Iris –, então de onde vai sair recurso pra vocês pagar o investimento. Será que vão ter dinheiro para o básico de uma administração. Então, é preciso descer do palanque, pois a eleição já passou. [“Iris diz que concessão da Saneago ao Estado é golpe contra a cidade de Goiânia”, Jornal Opção Online]  

“Qual o interesse do País em manter o caos?”

Olenka Moura A desocupação já deveria ter si­do feita. Isso alimenta confrontos mai­ores. O mal deveria ter sido cortado pela raiz! Qual o verdadeiro in­teresse do País em manter o caos? Que há interesses está claríssimo! [“MPF pede suspensão do Enem em todo o Brasil”, Jornal Opção Online]
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“Goiânia precisa se transformar para ser a cidade do coração do Brasil”

Cristina Rosa Goiânia vive o momento de se transformar com estruturas e renovações para ser de fato a cidade do coração do Brasil. Sugiro ao novo prefeito que pense Goiânia com padrão de cidade que liga as regiões do País, com logística poderosa e eficiente. E não esqueça a cultura, a educação e a saúde. [“Eleito, Iris diz que irá construir ‘uma nova história’ para Goiânia”, Jornal Opção Online]
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“Estão surpresos porque se ocupam apenas de seus interesses”

Cláudia Helena Sabem por que alguns jornalistas estão surpresos com a “onda” conservadora, impeachment, extinção do PT e vitória do Trump? Porque esse tipo de jornalista escreve para si e não se ocupa de nada que não sejam seus próprios interesses. Como alguém pode pretender ser jornalista desse jeito?
Cláudia Helena é professora da Faculdade de Direito da UFG.
 

“Caiado será um bom governador para Goiás”

Reginaldo da Silva Germano Ronaldo Caiado será um bom governador, sua postura no Senado tem servido de base para uma decisão tão importante para Goiás. O Caiado merece essa situação, e o povo de Goiás também. [“Caiado deve se filiar ao PMDB e vai tentar convencer Daniel Vilela a ser seu vice”, Jornal Opção 2156]  

“Democracia seletiva dos pelegos”

Clayton G. Saints A esquerda perdeu tanto nas eleições municipais que agora está perdendo a cabeça. Qual­quer um que for contrário à linha do pensamento ou ao que a cartilha marxista mandar será demonizado. Basta veja o depoimento desse professor. É a democracia seletiva dos pelegos. [“Professor da UFG faz desabafo após ser expulso de faculdade ocupada”, Jornal Opção Online]  

“Reportagem sobre um triste momento da história mundial”

Carlos Spindula Interessantíssimo artigo. Valeu a reportagem, mais histórias da vida pessoal de pessoas que participaram desse triste momento de nossa história mundial. [“Centenas de brasileiros lutaram ao lado dos nazistas, revela historiador”, Jornal Opção 2080]  

“Por que não desmilitarizar as forças de segurança pública?”

Rodrigo Vargas Então por que não desmilitarizar as forças de segurança pública? Militares devem ser as Forças Armadas! Até hoje ninguém me mostrou um país sequer onde a segurança pública militarizada seja reconhecida pela população e que transmita proteção a ela. [“Pesquisa mostra que 70% dos brasileiros veem excesso de violência na ação das polícias”, Jornal Opção Online]  

“Eu tenho medo é de bandido, não de policial”

Danillo Lima Eu tenho medo é de bandido. Já fui abordado tanto por polícia quanto por criminoso. O policial fez o trabalho dele e ainda pediu desculpas, constatando que eu não tinha nada. Já o bandido levou tudo o que eu tinha.  

“Se for para o consumidor levar vantagem, tem de liberar tudo”

Kleuber Júnior Se o consumidor levar vantagem, tudo pode neste País. Tem de liberar os advogados a trabalhar sem a carteira da OAB, o médico sem o CRM, e por aí vai. Os serviços sairão mais barato pra nós também. “Taxista chama atenção nas ruas de Goiânia por mensagem que critica usuários de Uber”, Jornal Opção Online]
E-mail: [email protected]
 

“Geraldo Alckmin terá meu apoio e meu voto em 2018”

Welbi Maia O PSDB foi o maior vitorioso dessas eleições. O apoio do governador Geraldo Alckmin foi fundamental para eleger prefeitos no primeiro e segundo turno em São Paulo e até em outros Estados. Com isso, se tornou a liderança mais forte e influente do partido. E essa força deve ter muito peso na troca do comando do partido no ano que vem e na definição do candidato à presidência em 2018. Geraldo Alckmin, sem dúvida, é um dos políticos mais experientes e de maior destaque do País. Dirige o principal Estado da nação pela quarta vez. Foi reeleito no primeiro turno com uma votação muito expressiva. Perdeu em apenas um município dos 645. Foi também vereador, prefeito, deputado estadual e federal. Sua trajetória o credencia a disputar qualquer cargo. Se Alckmin for candidato em 2018, terá meu apoio e meu voto. [“Desgastado no país, Aécio Neves deve disputar o governo de Minas Gerais”, Jornal Opção Online]  

“Se os ricos pagassem impostos não precisaria ter Bolsa Família”

Adivarci Honório Os ricos sonegam e reclamam do programa Bolsa Família. Se os ricos pagassem seus impostos e políticos não fossem corruptos (há exceções) não precisariam dar Bolsa Família aos pobres. São os pobres os que mais pagam impostos e trabalham. Não gostam de esmolas, como dizem. [“Sonegação milionária de imposto leva PF à sede da Brainfarma em Anápolis”, Jornal Opção Online]  

“Tribunal do Trabalho é uma aberração que se perpetuou”

Adalberto Queiroz Esse Tribunal do Trabalho é uma aberração getulista que se perpetuou. Inútil e desnecessário. Não consta da estrutura jurídica de nenhum outro país desenvolvido. E é assim mesmo. Votam majoritariamente contra o empreendedor. Um cabide de empregos que custa ao contribuinte uns bons milhões de reais. O TST [Tribunal Superior do Trabalho] e suas regionais, os TRTs [tribunais regionais] são parte expressiva do custo Brasil. Quando se pensa em investir no Brasil, uma das variáveis mais difíceis de ser tratada pelos investidores é justamente essa geringonça chamada Justiça do Trabalho. A componente de custo do trabalho x produtividade no Brasil está expressa num documento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que foi elaborado às vésperas da eleição 2014. O documento foi coordenado pelo goiano Paulo Afonso [ex-presidente da Fieg]. Nele, o leitor encontrará uma agenda de mudanças e a constatação de que “há uma extensa agenda de modernização da regulação das relações do trabalho no País que pode contribuir, de forma significativa, para a ampliação dos níveis de competitividade da economia brasileira. Legislação complexa, ausência de regras claras e insegurança jurídica estimulam a controvérsia e o conflito, gerando um ambiente de desconfiança”. [“Ministros do TST se manifestam contra Gilmar Mendes a Cármen Lú­cia”, Jornal Opção Online]
Adalberto de Queiroz é escritor e empresário
 

“Precisamos de mais juízes como Sérgio Moro”

Daniel Correia O PT é um partido corrupto, é fato! Mas não é incrível como não aparece nenhum juiz corajoso suficiente para investigar o PSBD? Precisamos de mais juízes como Sérgio Moro. A maioria deles é frouxa e se cala diante de tanto escândalos. Por juízes mais honestos, que realmente queiram mudar o país e ajudar essa população que é pobre e é roubada todos os dias. [“PSDB de FHC tem de pedir para ser investigado assim como estão sendo investigados PT e PMDB”, Jornal Opção Online]
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“Não aprovar a PEC dos Gastos Públicos é chamar de volta Dilma Rousseff e o PT”

Lourival Batista Pereira Júnior Em relação à PEC 55/2016 [número, no Senado, da proposta de emenda constitucional 241/16, que foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada], assim como as famílias e empresas, o governo federal, governos estaduais e municipais devem viver dentro de um limite de gastos, ou seja, dentro de um orçamento que objetive diminuir o déficit fiscal e, finalmente, um dia eliminá-lo. A recessão mais longa que o Brasil está vivendo agora é causada principalmente pelo descontrole total dos gastos públicos, que só neste ano causará um déficit de R$ 180 bilhões, em previsões otimistas. Isso significa que o governo federal, sozinho, gastará R$ 180 bilhões a mais do que arrecadará. Esse rombo é fechado com mais empréstimos contraídos pelo governo federal, aumentando a dívida pública da União, que, por sua vez, mantém os juros do Brasil nas alturas, reprimindo a atividade produtiva de todo o País. O raciocínio é muito simples. Quando uma família ou empresa gasta além das suas receitas, o remédio é gastar menos, viver dentro das suas possibilidades, equilibrando as contas; e em um segundo momento, quando a receita aumentar, o padrão de gastos pode ser aumentado.O governo federal deve seguir a mesma receita, pois não pode se endividar ilimitadamente, comprometendo toda a saúde da economia nacional, como já está acontecendo há três anos. Não aprovar a PEC de limite de gastos do governo é equivalente a chamar de volta os causadores de todo esse desastre econômico – Dilma e o PT –, pois significa manter a mesma política irresponsável de gastar muito acima da capacidade arrecadatória do governo e condenar famílias e empresas a financiar um governo perdulário, inconsequente e criminoso. Há três, anos famílias e empresas vêm reduzindo suas despesas em função do quadro de profunda recessão, que vem reduzindo a receita dessas famílias e empresas, enquanto o governo federal gasta muito além das suas receitas e atua como principal causador do pior momento econômico que o País já atravessou em sua história. O momento é de equilíbrio de contas, receitas e despesas para o governo. Famílias e empresas já vêm fazendo sua parte ajustando as contas e se sacrificando há tempos. Agora é hora de governo federal, governos estaduais e municipais fazerem sua parte. Haverá sacrifícios de todos os setores do governo. A verdade é que o governo federal se tornou muito maior do que o Brasil que trabalha consegue sustentar. O que temos hoje é um governo doente, que sangra com o descontrole de gastos e arruína a economia nacional. É hora de ajustar o tamanho do governo ao tamanho do Brasil. Somente com essa etapa vencida é que poderemos almejar um crescimento sustentável para o nosso tão combalido País. Lourival Batista Pereira Júnior é empresário.

“O ‘Capita’ era a segurança moral da defesa da seleção”

Leandro Tex Sobre a morte de Carlos Alberto Torres, o curioso é que seu irmão gêmeo morreu há um mês. Seria uma programação do DNA? Com relação ao jogador, assisti à Copa de 70, fazia bolão (não para saber se o Brasil ia ganhar, mas qual seria a goleada). O “Capita” era, digamos, a segurança moral da defesa. Ele, Piazza e Brito “espantavam” qualquer ataque. O gol dele contra a Itália na final era ensaiado exaustivamente. O montinho artilheiro deu o toque final. [“Carlos Alberto, o ‘Capita’, num time de feras, como Pelé e Tostão, conseguiu se destacar”, Jornal Opção Online] Leandro Tex é jornalista e corretor de imóveis.

“O futebol brasileiro deve sua fama àquele time da Copa de 70”

Everaldo Leite Eu não consigo sentir a emoção que os torcedores da época sentiram ao assistir aquela seleção da Copa de 70, principalmente nos estádios. Nasci em 1971 e meu nome é Everaldo, um tipo de homenagem a um dos que fizeram a alegria do país. O que foi bom, porque a outra chance era a de me chamar Emílio, por conta da outra alegria que foi o chamado “milagre brasileiro” [o general Emílio Garrastazu Médici foi o presidente do Brasil entre 1969 e 1974, considerados os “anos de chumbo” da ditadura militar]. Tenho certeza que o futebol brasileiro deve sua fama atual àquele time (o de Zico, em 1982, também foi muito amado, mas perdeu feio), que ainda chama a atenção quando falece algum dos grandes nomes que vestiram a camisa amarela. Everaldo Leite é economista e professor nas Faculdades Alves Faria (Alfa).

“O coronel Edson Araújo não aceita irregularidades”

Luiz Gonzaga Barros Carneiro O coronel Edson Araújo é um homem público respeitado. Na gestão dele, não aceita irregularidades, manda apurar e punir, não tem medo de represálias no exercício da função pública. Quem já trabalhou com ele, como eu, sabe muito bem de seu perfil profissional, de honestidade e de rigor com o zelo da coisa pública. O pessoal que com ele trabalha deve ter cuidado, trabalhar com seriedade, probidade e de forma rigorosa, pois ele não brinca em serviço. Se derem condições para ele, podem ter certeza de que ele resolve tudo. Conheço-o desde quando chegou ao Centro do Formação e Aperfeiçoamento (CFA) para frequentar o Curso de Formação de Oficiais (CFO). É alguém que fala sério, cobra, é exigente e duro nas suas tomadas de decisões. Aprendi a ler até mesmo seus pensamentos, quando dava ordens; com isso, aprendi muito com ele e trouxe comigo, agora na reserva, muitos ensinamentos. Um governo que se preza não desfaz de sua capacidade. [“Servidores são presos por esquema de corrupção na penitenciária de Aparecida de Goiânia”, Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]

“Padre Ruy, um ser humano de muito valor”

Gilvane Felipe Ruy Rodrigues da Silva, o Padre Ruy, era um ser humano de muito valor, muito prestativo e sempre disposto a orientar a todos que buscavam o conhecimento. Eu o admirava demais e o tinha como mentor e amigo. Infelizmente, só soube de seu falecimento após o sepultamento, por um amigo comum que mora em Palmas. Nunca me esquecerei de seu exemplo. [“O humanista Ruy Rodrigues lutou pela educação em Goiás, África, França e Tocantins”, Jornal Opção Online] Gilvane Felipe é superintendente de Desenvolvimento Urbano, Políticas Habitacionais e de Saneamento da Secretaria Estadual de Cidades e Meio Ambiente (Secima).

“A população goianiense aceita cumprir ordens sem pensar nas consequências”

Samarone Oliveira Goiânia é estrategicamente pensada para não ter mobilidade urbana. Fui à aula pela linha 263 – PC Campus. Ao passar pela catraca, minha carteirinha – com crédito, diga-se – estava bloqueada. De fato ela está muito velha e eu havia solicitado uma segunda via, no dia anterior. Já no Conjunto Itatiaia, pedi, educadamente, ao motorista, que parasse onde ele habitualmente para, a fim de eu comprar sit pass, uma vez que minha carteirinha não estava funcionando. Desci do ônibus, cheguei até a banca e a moça me disse que não vendiam sit pass ali. Que apenas recarregavam carteirinhas. Voltei ao motorista e disse isso. Mas, para minha surpresa, aquele pobre trabalhador, formatado pelo discurso de seus patrões, veio brigar comigo. Era como se eu tivesse culpa pela miséria da carteirinha não ter funcionado. E ele continuou falando que eu, ou quem quer que fosse, deveria ter carteirinha - funcionando - porque não existe sit pass para vender (algo que eu nem sabia). Perguntei a ele: mas e quem não é daqui, como faz para usar transporte coletivo? E quem chega em Goiânia em um fim de semana, que é dez vezes pior para pegar transporte coletivo, o que deve fazer? Não andar de ônibus? Não se locomover? Nesse momento, uma mulher que me ouvia corroborou comigo dizendo não ser daqui e estar passando por esta situação. Resumo da ópera, o motorista não quis receber, ninguém me vendeu o inferno da passagem e eu tive que sair pela frente, discutindo com o pobre senhor, obviamente. Tentando mostrar que ele também era a parte frágil dessa situação. Falei alto e em bom som com as pessoas que estavam no ônibus. Disse que essa política estava errada e que as pessoas precisavam também protestar, não podiam aceitar que o ir e vir delas ficasse prejudicado dessa forma. Algumas até concordaram comigo. Mas, a grande maioria, fez como é típico da população goianiense: viraram a cara e fizeram de conta que não era com eles. Aliás, quando se trata de transporte público, o goianiense tem vergonha de usar ônibus, porque, na nossa mentalidade provinciana, ter um carro é sinônimo de status social. Logo, lutar por melhorias no transporte público é coisa para estudante, doméstica, funcionário de subemprego etc. É por ser assim que nada muda. É por ser assim que nada vai mudar em Goiânia (e não apenas no transporte coletivo). Não muda e não mudará porque a maioria da população, simplesmente, aceita cumprir ordens sem pensar nas consequências das mesmas. As pessoas, simplesmente, aderem às ordens e ainda caem matando em quem faz ou fala alguma coisa. Vejo isso muito no Facebook e nos jornais de Goiânia. Enfim, não fui grosso. Mas reclamei. Falei alto e falarei. Quantas vezes for necessário. Por isso e por muito mais. Não tenho a pretensão de mudar nada nem ninguém, ainda mais sozinho. Mas, ter “paz” ao colocar a cabeça no travesseiro, já é suficiente. Samarone Oliveira é mestrando em Filosofia Política na Universidade Federal de Goiás.  

“Resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos”

Donizete Santos Será que não enxergam que o problema de “O Popular” não é o moderno formato germânico, mas questão de conteúdo mesmo? Nos novos tempos, em que a informação navega na web, dá preguiça ler um “Magazine” [suplemento do diário goiano] que insiste em publicar coisas frias do que acontece no Rio e em São Paulo e quase nada daqui. Como as informações fluem em velocidade na web, resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos. Este é o destino dos jornais impressos, caso queiram permanecer no mercado. O Jornal Opção já optou por isso há muitos anos, e assim segue firme. [“Cúpula de O Popular discute se vale a pena retomar o formato standard e abandonar o formato germânico”, Jornal Opção 2152, coluna “Imprensa”]

 

“‘O Popular’ acabará se tornando um semanário”

Gilberto Marinho A Kodak era uma das maiores empresas do mundo, até que entrou em descompasso com as novas tecnologias. Deu no que deu. Parece-me que “O Popular” também entrou em um descompasso. Essas muitas idas e vindas denotam isso; são sintomáticas. E esses sintomas, para mim, anunciam um desfecho que vou resumir assim: para sobreviver, “O Popular” acabará se tornando um semanário, como o Jornal Opção. Gilberto Marinho é jornalista.  

“Formato tabloide é muito melhor para ser lido”

Luiz Augusto Paranhos Sampaio Sou favorável ao formato tabloide, mesmo porque é muito melhor para ser lido. No início, quando implantado, as letras eram minúsculas e ouvi várias reclamações, principalmente de pessoas idosas. Horrível essa maneira de determinar que as pessoas cruzem os braços. Não sei qual o “debiloide” que inventou essa idiotice. Agora, uma coisa boa, mas que ultimamente não tem sido feita: a publicação dos óbitos ocorridos em Goiânia. Como a cidade cresceu demais, acho eu que não custa nada ficar sabendo e publicar diariamente os nomes das pessoas que desencarnaram. Indubitavelmente, prestarão um bom serviço à população. Obrigado. Luiz Augusto Paranhos Sampaio é advogado, ex-consultor da República e ex-procurador-geral da União.  

“Acho interessante rever o conteúdo”

Sonea Stival Como leitora assinante do jornal, gostei do novo formato. A leitura e dinâmica. Acho interessante rever o conteúdo. O factual não pode mais ser destaque de impresso. As redes sociais fazem isso. De análise, repercussão e desdobramento dos fatos, sim, sinto falta. Assim como de notícias do interior do Estado com mais destaque e frequência. Muita coisa importante é interessante estar lá. Ir além dos fatos é o primeiro passo da notícia, nesse caso. Penso e espero como leitora. Sonea Stival é jornalista.

“Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo”

Arnaldo B. S. Neto Há um aspecto da autodefesa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez recentemente que merece registro. Trata-se de uma breve consideração sobre nosso presidencialismo de coalizão, no qual um presidente se elege com 50 deputados e depois vai ter de montar a sua base de apoio no Congresso Nacional. Este é o calcanhar de Aquiles de nosso sistema político e ainda vai nos render bons dissabores. Basta ver os possíveis candidatos para 2018, como Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Mesmo eleitos, contarão com uma base mínima no Congresso e terão de “negociar” apoio não somente para montar a base aliada, como também a cada votação importante. Acho incrível que este processo de impeachment não tenha levado os brasileiros a nenhuma mudança significativa em nosso sistema político. Somos um povo imprevidente e insensato, mais dado a emoções do que a considerações racionais. Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo. Sem reformas estruturais, vamos patinar neste crescimento medíocre de 1% a 2% ao ano e as instabilidades decorrentes da combinação entre governo ineficaz e economia capenga vão sempre se transformar em instabilidade política. Mas não vou falar em parlamentarismo, pois até pessoas inteligentes no Brasil se comportam de maneira infantil quando escutam esta palavra. Mas alguma mudança significativa precisa ser feita para melhorar a qualidade da nossa democracia e para garantir um relacionamento melhor entre Exe­cutivo e Legislativo que não seja pela abertura de “balcões de negócios”. Arnaldo B. S. Neto é doutor em Direito Público pela Universidade Vale dos Sinos (Unisinos-RS) e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG).  

“Parece natural crer que as motivações do crime de Itumbiara foram mesmo políticas”

João Paulo Lopes Tito O que seria um crime político? E qual a diferença de “crime político” para “crime comum com motivação política” (parece-me que a reportagem utilizou o termo de forma equivocada, a despeito de a fala transcrita do político estar tecnicamente correta). Porque, a não ser que se descubra que a esposa do atirador tinha um caso com o Zé Gomes, me parece natural (e quase obrigatório) crer que as motivações foram mesmo políticas. A principal linha de investigação, sem dúvidas. [“Gugu Nader diz que o assassinato de Zé Gomes foi 100% político”, Jornal Opção 2152, coluna “Bastidores”] João Paulo Lopes Tito é assessor jurídico no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).  

“Jovens e adolescentes estão faltando com o respeito e com a dignidade”

Tânia Souza Tem de mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Tem de, na verdade, separar, pois “adolescente” não é “criança”. Essa questão de dizer que quem cometeu o crime foi um menor, por exemplo: ora, o “de menor” já vota em candidato; um “de menor” já engravida uma menina, mesmo tendo todas as formas de prevenção disponíveis. Os políticos têm de parar de dar Bolsa Família e passar a construir escolas profissionalizantes em período integral, para ocupar a mente desses “de menor”. Os pais têm de se responsabilizar, sim, pelo mal que seus filhos fazem na escola, pois a educação e o limite começam em casa. Eu sou do tempo em que pedia a bênção para os pais e que só após o pai chegar à mesa poderia se servir a refeição, já que ele era o provedor. Tinha castigo severo caso houvesse desobediência a tarefas como lavar a calçada, ler um livro, memorizar a tabuada e os países. Portanto, está faltando o respeito e a dignidade humana a esses jovens e adolescentes. [“Em Goiás, adolescentes torturam e planejam o assassinato de amiga em crime assustador”, Jornal Opção Online]  

“Eleição em Goiânia mudou políticos, mas a prática continuará a mesma”

Anderson Alves As eleições municipais em Goiânia revelaram uma falsa renovação. Se nomes conhecidos vão sair da Câmara, vão entrar sobrenomes não menos famosos entre os políticos. Da mesma forma, não alguns vereadores que até domingo passado eram anônimos não podem ser considerados algo novo: eles representam não uma comunidade, um bairro, uma entidade social, mas apenas um grupo religioso. Estão lá por conta da indicação "iluminada" feita por pastores de igrejas. Dessa forma, fica difícil acreditar que, mesmo com 22 pessoas diferentes, tenhamos alguma ideia nova brotando do Legislativo goianiense. Foi uma mudança apenas de políticos, mas não de prática. Essa continua a mesma de sempre e a população logo vai sentir seus piores efeitos. Anderson Alves é professor.

“Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo”

ARNALDO B. S. NETO Há um aspecto da autodefesa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez recentemente que merece registro. Trata-se de uma breve consideração sobre nosso presidencialismo de coalizão, no qual um presidente se elege com 50 deputados e depois vai ter de montar a sua base de apoio no Congresso Nacional. Este é o calcanhar de Aquiles de nosso sistema político e ainda vai nos render bons dissabores. Basta ver os possíveis candidatos para 2018, como Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Mesmo eleitos, contarão com uma base mínima no Congresso e terão de “negociar” apoio não somente para montar a base aliada, como também a cada votação importante. Acho incrível que este processo de impeachment não tenha levado os brasileiros a nenhuma mudança significativa em nosso sistema político. Somos um povo imprevidente e insensato, mais dado a emoções do que a considerações racionais. Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo. Sem reformas estruturais, vamos patinar neste crescimento medíocre de 1% a 2% ao ano e as instabilidades decorrentes da combinação entre governo ineficaz e economia capenga vão sempre se transformar em instabilidade política. Mas não vou falar em parlamentarismo, pois até pessoas inteligentes no Brasil se comportam de maneira infantil quando escutam esta palavra. Mas alguma mudança significativa precisa ser feita para melhorar a qualidade da nossa democracia e para garantir um relacionamento melhor entre Executivo e Legislativo que não seja pela abertura de “balcões de negócios”. Arnaldo B. S. Neto é doutor em Direito Público pela Universidade Vale dos Sinos (Unisinos-RS) e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG).

“Parece natural crer que as motivações do crime de Itumbiara foram mesmo políticas”

[caption id="attachment_76492" align="alignnone" width="620"]Momentos antes o atentado: Gugu Nader (à dir.) assistiu a tudo | Foto: reprodução Momentos antes o atentado | Foto: reprodução[/caption] JOÃO PAULO LOPES TITO O que seria um crime político? E qual a diferença de “crime político” para “crime comum com motivação política” (parece-me que a reportagem utilizou o termo de forma equivocada, a despeito de a fala transcrita do político estar tecnicamente correta). Porque, a não ser que se descubra que a esposa do atirador tinha um caso com o Zé Gomes, me parece natural (e quase obrigatório) crer que as motivações foram mesmo políticas. A principal linha de investigação, sem dúvidas. [“Gugu Nader diz que o assassinato de Zé Gomes foi 100% político”, Jornal Opção 2152, coluna “Bastidores”] João Paulo Lopes Tito é assessor jurídico no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).

“Jovens e adolescentes estão faltando com o respeito e com a dignidade”

crime-trindade-3-620x350 TÂNIA SOUZA Tem de mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Tem de, na verdade, separar, pois “adolescente” não é “criança”. Essa questão de dizer que quem cometeu o crime foi um menor, por exemplo: ora, o “de menor” já vota em candidato; um “de menor” já engravida uma menina, mesmo tendo todas as formas de prevenção disponíveis. Os políticos têm de parar de dar Bolsa Família e passar a construir escolas profissionalizantes em período integral, para ocupar a mente desses “de menor”. Os pais têm de se responsabilizar, sim, pelo mal que seus filhos fazem na escola, pois a educação e o limite começam em casa. Eu sou do tempo em que pedia a bênção para os pais e que só após o pai chegar à mesa poderia se servir a refeição, já que ele era o provedor. Tinha castigo severo caso houvesse desobediência a tarefas como lavar a calçada, ler um livro, memorizar a tabuada e os países. Portanto, está faltando o respeito e a dignidade humana a esses jovens e adolescentes. [“Em Goiás, adolescentes torturam e planejam o assassinato de amiga em crime assustador”, Jornal Opção Online]

“Eleição em Goiânia mudou políticos, mas a prática continuará a mesma”

ANDERSON ALVES As eleições municipais em Goiânia revelaram uma falsa renovação. Se nomes conhecidos vão sair da Câmara, vão entrar sobrenomes não menos famosos entre os políticos. Da mesma forma, não alguns vereadores que até domingo passado eram anônimos não podem ser considerados algo novo: eles representam não uma comunidade, um bairro, uma entidade social, mas apenas um grupo religioso. Estão lá por conta da indicação "iluminada" feita por pastores de igrejas. Dessa forma, fica difícil acreditar que, mesmo com 22 pessoas diferentes, tenhamos alguma ideia nova brotando do Legislativo goianiense. Foi uma mudança apenas de políticos, mas não de prática. Essa continua a mesma de sempre e a população logo vai sentir seus piores efeitos. Anderson Alves é professor.

“Resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos”

DONIZETE SANTOS Será que não enxergam que o problema de “O Popular” não é o moderno formato germânico, mas questão de conteúdo mesmo? Nos novos tempos, em que a informação navega na web, dá preguiça ler um “Magazine” [suplemento do diário goiano] que insiste em publicar coisas frias do que acontece no Rio e em São Paulo e quase nada daqui. Como as informações fluem em velocidade na web, resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos. Este é o destino dos jornais impressos, caso queiram permanecer no mercado. O Jornal Opção já optou por isso há muitos anos, e assim segue firme. [“Cúpula de O Popular discute se vale a pena retomar o formato standard e abandonar o formato germânico”, Jornal Opção 2152, coluna “Imprensa”]

“‘O Popular’ acabará se tornando um semanário”

GILBERTO MARINHO A Kodak era uma das maiores empresas do mundo, até que entrou em descompasso com as novas tecnologias. Deu no que deu. Parece-me que “O Popular” também entrou em um descompasso. Essas muitas idas e vindas denotam isso; são sintomáticas. E esses sintomas, para mim, anunciam um desfecho que vou resumir assim: para sobreviver, “O Popular” acabará se tornando um semanário, como o Jornal Opção. Gilberto Marinho é jornalista.

“Formato tabloide é muito melhor para ser lido”

LUIZ AUGUSTO PARANHOS SAMPAIO Sou favorável ao formato tabloide, mesmo porque é muito melhor para ser lido. No início, quando implantado, as letras eram minúsculas e ouvi várias reclamações, principalmente de pessoas idosas. Horrível essa maneira de determinar que as pessoas cruzem os braços. Não sei qual o “debiloide” que inventou essa idiotice. Agora, uma coisa boa, mas que ultimamente não tem sido feita: a publicação dos óbitos ocorridos em Goiânia. Como a cidade cresceu demais, acho eu que não custa nada ficar sabendo e publicar diariamente os nomes das pessoas que desencarnaram. Indubitavelmente, prestarão um bom serviço à população. Obrigado. Luiz Augusto Paranhos Sampaio é advogado, ex-consultor da República e ex-procurador-geral da União.

“Acho interessante rever o conteúdo”

SONEA STIVAL Como leitora assinante do jornal, gostei do novo formato. A leitura e dinâmica. Acho interessante rever o conteúdo. O factual não pode mais ser destaque de impresso. As redes sociais fazem isso. De análise, repercussão e desdobramento dos fatos, sim, sinto falta. Assim como de notícias do interior do Estado com mais destaque e frequência. Muita coisa importante é interessante estar lá. Ir além dos fatos é o primeiro passo da notícia, nesse caso. Penso e espero como leitora. Sonea Stival é jornalista.

“Ainda bem que, aos poucos, o Brasil está acordando”

Wagner Fraga Sobre a entrevista “Brasil levará ao menos 50 anos para se livrar da massificação que o PT criou na educação universitária” [Jornal Opção, 2151]: O PT, por onde passou estragou tudo o que tocou, institucionalizou a corrupção, aparelhou o Estado na tentativa de transformar a nação, de forma homeopática, numa nação socialista. Usou o dinheiro do contribuinte brasileiro para resolver problemas e sustentar ditaduras aliadas. Ainda bem que, aos poucos, o Brasil está acordando. Email: né[email protected]

“Não estudei na época petista e sempre fiz trabalho em grupo”

Artemisia Moreira da Rocha Opinião extremamente seletiva, partindo de um antropólogo. Na entrevista “Brasil levará ao menos 50 anos para se livrar da massificação que o PT criou na educação universitária” [Jornal Opção, 2151] ele fala dos 400 anos de colonização e dos 13 do PT. Não conta o intervalo? Quando fala em corrupção, restringe ao PT, fazendo questão de esquecer da corrupção nos governos PSDB. Não estudei na época petista e sempre fiz trabalho em grupo. Não é uma invenção petista. Como antropólogo, deveria mencionar que a corrupção é inerente aqueles que detêm o Poder. Não mencionou Banestado, Furnas... Email: [email protected]

“Cada brasileiro com um pingo de discernimento precisa se pronunciar até vencermos essa catástrofe”

Donizete O professor Wilson Ferreira Cunha fala, na entrevista “Brasil levará ao menos 50 anos para se livrar da massificação que o PT criou na educação universitária” [Jornal Opção, 2151], sobre cinquenta anos. Serão cinquenta anos, mas com uma ressalva. Levaremos cinquenta anos, se todo brasileiro de bom senso falar, falar muito, escrever muito, digitar muito. Caso contrário, essa catástrofe de ideologia ainda poderá prevalecer e poderemos nunca sair disso. Portanto, é necessário que cada brasileiro com um pingo de discernimento fale, escreva e digite incessantemente até vencermos essa catástrofe. Email: [email protected]

“Governo quer dar ainda mais poder ao aluno”

Antonio Alves “Ensino Médio está organizado para atender professores. Com MP, foco será os alunos” [Jornal Opção Online, 2150]. Quanta ingenuidade. O atual ensino médio não atende a ninguém e, com a reforma que o governo quer fazer, será pior para todos. O ensino atual é ruim, principalmente porque o governo pressiona as escolas para maquiar a realidade do Ensino no Brasil. O aluno tem o poder de ir à escola e ficar em sala de aula sem estudar. Agora o governo quer dar ainda mais poder ao aluno. O aluno aproveita da situação porque sabe que o governo quer se livrar dele o mais rápido possível e os professores são pressionados noite e dia para aprová-lo a qualquer custo, mesmo sem aprendizagem. Todas as escolas possuem um regimento que o aluno nunca cumpre: é proibido usar o celular em sala de aula, mas o aluno tem direito de entrar na escola com o celular. Ora, se não é para usar, porque levar para a sala de aula? Por acaso alguém leva enxada ou cortador de grama para a sala de aula? Email: [email protected]

“Se tivesse um lugar com segurança e qualidade para os jogadores irem, eles com certeza prefeririam”

Fernando Quirino Sobre a matéria “Moradores procuram MP para retirar jogadores de Pokémon GO do Setor Sul” [Jornal Opção Online, 2151]: Quem for lá fiscalizar os jogadores podia aproveitar para instalar lixeiras, revitalizar a via, bloquear a entrada e saída de carros de todos (inclusive dos moradores?), fazer uma jardinagem porque a poeira vem do abandono. Fora outras melhorias, como melhor iluminação e policiamento. Podiam começar por aí, porque se tivesse outro lugar para os jogadores irem, com segurança e qualidade, com certeza as pessoas prefeririam. Email: [email protected]

“Moradores só querem tirar as pokéstops e não impedir alguém de ir e vir”

Raquel Ramalho O problema relatado pelos moradores na matéria “Moradores procuram MP para retirar jogadores de Pokémon GO do Setor Sul” [Jornal Opção Online, 2151] não é um problema do Brasil, mas questão de bom senso. Multidões atraem problemas, e ali é uma área residencial, não há rua que separe a conversa até altas horas das casas. Não há lixeiro (não cabe um caminhão naquelas ruazinhas). As casas são grudadas na área verde e qualquer som atrapalha os moradores. Não há um pingo de bom senso, lixo para todos os lados, gritarias, carros estacionados nas áreas verdes. Os moradores só querem tirar as pokéstops, não querem impedir ninguém de ir e vir. Na Austrália, houve um caso parecido e os moradores conseguiram tirar as pokéstops. Email: [email protected]

“Tudo o que é novidade, e nos tira do que estamos acostumados, pode assustar”

pritn Beth Silva Sobre a matéria “Raquel Teixeira: ‘Reforma do ensino médio é a pauta mais importante para a Educação’” [Jornal Opção Online, 2150]: Para mim, como sempre, a fala da professora e secretária da Educação, Raquel Teixeira, ficou clara. Ela resume tudo muito bem na conclusão de seu discurso. Tudo o que é novidade, e nos tira do que estamos acostumados, pode até assustar. Mas da forma responsável e comprometida que já conhecemos dela, vamos enfrentar nossas dificuldades com muita coragem e a certeza de estarmos no caminho certo. Email: [email protected]

“Permissibilidade escolar é a verdadeira responsável pelos índices do ensino médio”

Antonio Alves “Hoje, eles evadem do ensino médio por falta de interesse no que está sendo oferecido.” Isso é uma doce ilusão de quem acha que vai fazer reforma de ensino sem acabar com as aberrações do Sistema. A partir do momento em que a escola proíbe o uso do celular em sala de aula, mas permite que o celular entre na escola, não terá competência para controlar a disciplina do aluno. A permissibilidade dentro da escola é a verdadeira responsável pelos maus índices no ensino médio. Há alunos que trabalham a semana toda em um sistema de horário revezado, tendo apenas um dia de folga de seis em seis dias, mesmo assim a escola permite que o aluno esteja matriculado. Frequentando a escola uma vez por semana, ele já começou evadido. O Sistema faz suas graças e dentro da escola sempre tem alguém que quer fazer esmola com o chapéu do outro. Entrar na segunda aula, por exemplo, só desqualifica a escola e o discente, pois são 200 aulas perdidas e, assim, o aluno acaba esbarrando na evasão porque há contas que não fecham. Essas permissões acabam por estimular a corrupção daqueles que querem sim dar um jeitinho brasileiro. Email: [email protected]

“Alicerçado em Sônia Braga, ‘Aquarius’ é um bom filme”

sonia Lisandro Nogueira Cezar Santos viu muito bem o filme e sua crítica, “‘Aqua­rius’ é melhor que o discurso micado de golpe” [Opção Cultural, 2150], viu a força da personagem com uma atriz no auge da interpretação. “Aqua­rius” é um bom filme, alicerçado em Sônia Braga. “Som ao Redor” é ainda melhor. Kleber Men­donça Filho domina a encenação, é estudioso e tem uma equipe que entende bastante de marketing. Lisandro Nogueira é professor de cinema na UFG e curador da mostra “O Amor, a Morte e as Paixões”

“Homenagem à obra de Maurício de Sousa é simplesmente genial”

Marcos Juliano Sobre “Turma da Mônica mostra para o mundo a força das HQs brasileiras” [Opção Cultural, 2148]: Adquiri a coleção completa recentemente (incluindo “Mônica – Força”, lançada há pouco tempo). A homenagem à obra de Maurício de Sousa é simplesmente genial! Cada artista transmite autenticidade, com seus traços únicos, e ao mesmo tempo resgata a nostalgia nos antigos leitores da Turma da Mônica. Vale a pena investir nessa coleção! Ainda não li todos, mas garanto que sempre fica a sensação de “quero mais”.

“Fusão de Bayer e Monsanto muda muita coisa no cenário do agrobusiness”

Adalberto de Queiroz Sobre “Bayer compra a Mon­santo por 66 bilhões de dólares. Juntas, faturaram 23 bilhões de euros em 2015” [Jornal Opção, Coluna Bastidores, 2149]: Vi um respeitável analista dizendo que “não muda nada”. A fusão muda, sim, muita coisa no cenário da produção agrícola de impacto (quando a necessidade de alimentos para uma população crescente é imperativo de altas pesquisas de produtividade). Muda também o cenário da geopolítica do business agrícola – a empresa nova, nascida do casamento feito em Washington, pode significar perdas de impostos e taxas pagas nos Estados Unidos e Alemanha (e Índia). É um viés a analisar também para concluir que, novamente: sim, muda muito o cenário do agrobusiness. Adalberto de Queiroz é empresário.

“Ou mudamos o sistema agrícola brasileiro ou vamos viver em uma zona desértica”

Antônio Gonçalves Rocha Júnior Parabéns pela entrevista “O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água” [Jornal Opção, 2048]. Simplesmente chocante. Mas o pior é que sabemos que não existe alternativa no atual cenário político e econômico. No meu ponto de vista, a única solução possível e urgente é o estabelecimento de um modelo econômico que possa controlar o “mercado”, que possa substituir o agronegócio por um tipo de agricultura sustentável, que não esteja voltada para a exportação e plantação intensiva, mas que respeite os limites da terra, sustentável e não voltada prioritariamente para a produção de alimentos para o mercado interno brasileiro. Para que isso aconteça, é necessário romper com o agronegócio e com o atual modelo econômico. Precisamos de um sistema que não aja de acordo com os interesses do grande capital urbano e rural. O professor Altair toca em muitas questões importantes, mas a central é a discussão sobre o modelo agrícola brasileiro, que passa por muitas intervenções, desde a desapropriação de áreas perto de rios e córregos, deslocamento de cidades, criação de corredores ambientais, reforma agrária, entre outras medidas. Ou fazemos isso ou vamos viver em uma zona desértica. A discussão é urgente e envolve todo o Brasil. Antônio Gonçalves Rocha Júnior é advogado.

“Ter sua própria sexualidade é um direito humano”

Rafael Macedo Mustafé Sobre “Assassinato de jornalista deve gerar debate sobre imprudência e maldade e não sobre sua sexualidade” [Jornal Opção, Coluna Imprensa, 2149]: Con­cordo plenamente que o foco não deve ser desviado. Ao focar na sexualidade da vítima, estaríamos esquecendo o grande e preocupante foco de discussão. A sexualidade em si não tem importância. Ter sua própria sexualidade é um direito humano. O debate e o combate devem ser contra qualquer fator que ameace tais direitos. O grande debate é de como punir e com isso evitar ao máximo possível a maldade humana e o seu desrespeito à liberdade individual. Não só punir eu creio, acho que a educação também tem seu papel em diminuir essa “maldade humana”. Rafael Macedo Mustafé é médico.

“Sempre é aconselhável a não exposição a perigos desnecessários”

Isabel Valverde Excelente texto! Concordo que nada tem a ver com a sexualidade da pessoa, mas com a forma que encara e leva sua vida. Do outro lado, a maldade é humana. Não interessa o gênero, a opção, a sexualidade de alguém, sempre é aconselhável a não exposição a perigos desnecessários! E seja lá quem for e do jeito que for, uma morte aconteceu e é isso que deve ser relevante: a apuração e a punição dos culpados.

“Professor Pasquale dá aulas a Cármen Lúcia”

Wilmar Valente Júnior Sobre a matéria “Professor Pas­quale corrige Cármen Lúcia e pro­va que termo presidenta está correto” [Jornal Opção Online, 2145]: O simpático Professor Pas­quale Cipro Neto, ao explicar que a forma é usada há décadas e devidamente dicionarizada, dá duas aulas à ministra do Su­premo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. A primeira, de Português: “‘Data venia’, Excelência, o cargo é de presidente ou presidenta”. A segunda, de boa educação: “Tenho profundo respeito pela ministra Cármen Lúcia, não só pela liturgia do cargo, mas também e sobretudo pela altivez com que o professa. Justamente por isso, ouso dizer que teria sido melhor ela ter dito simplesmente “Prefiro presidente”. Quer dizer, ministra, que todas as coisas têm limites e que para além e aquém deles não se pode manter a virtude. Seja juiz ou juíza, mais ainda o presidente ou a presidente/a do Supremo, mais limites tem e o gracejo gros­seiro certamente está além deles. Wilmar Valente Júnior é advogado.

“Num mundo de redes sociais, as pessoas só leem títulos”

Cristiano Vieira Sobre “O que está por trás das 11 demissões da Folha de S. Paulo? Um mercado que jornais ainda não entendem” [Jornal Opção, Co­luna Imprensa, 2148]: Num mundo de redes sociais, onde as pessoas estão lendo só títulos, percebemos que o conteúdo realmente pouco tem importado. Vejo publicações de manchetes tendenciosas no Facebook, com títulos polêmicos. As pessoas reagem (curtem, amam, odeiam etc.) e comentam sem ler. A leitura é ignorada. Vejo ainda que muitos portais trazem textos extensos e sem objetividade, o que afasta o leitor. Os goianos “Diário da Manhã” e “O Popular” publicam notícias superficiais, sem informações suficientes, com excessos de erros de digitação, de concordância e de gramática. Isso tudo pode afastar leitor e anunciantes e determinar a morte do meio de informação, somando-se a isto a parcialidade jornalística que é notória na maioria dos jornais. Email: [email protected]

“Vou procurar livros do Yuri Kazakov aqui em S. Petersburgo”

Adalberto de Queiroz Li o artigo “Um conto magnífico de Yúri Kazakov sobre um (quase) encontro entre Liérmontov e Púchkin” [Jornal Opção, Contraponto, 2149] e, eis uma feliz coincidência: ainda nesta semana postei (em minha página no Facebook) e no grupo Literatura Goyaz poemas de Pushkin e Lermontov do mesmo tradutor, o zeloso poeta Jorge de Sena. Parabéns! Vou procurar livros do Yuri Kazakov aqui em S. Petersburgo. Obrigado por compartilhar. Adalberto de Queiroz é empresário e está em São Petersburgo, na Rússia.

“Os governantes acionaram a contagem regressiva para caos generalizado”

Simone Signoretti Após terminar a leitura da entrevista “O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água” [Jornal Opção, 2048], com o professor Altair Sales Barbosa, me dei conta de que nunca tinha me deparado com um texto que expusesse tão profundamente sobre esse assunto. Fiquei estarrecida de saber a que ponto chegamos. Muitíssimo se fala de florestas e matas e de sua preservação. Como cidadã comum, nunca sequer sonhei que o Cerrado tivesse essa importância crucial para a preservação das águas, do ar e que fosse um sistema tão antigo e impossível de ser reproduzido artificialmente. Estou indignada que isso não seja ensinado em nossas escolas e que a população no geral vive sem ter acesso a essas informações. Por isso, essa situação se tornou irreversível. Os governantes inescrupulosos deste País acionaram a contagem regressiva para o colapso e o caos generalizados e a população nem sabe o que os espera. E-mail: [email protected]