Por Herbert Moraes

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O general megalomaníaco

Quassem Soleimani, militar número um do Irã, estava intoxicado pela admiração que tinha dentro e fora do país, principalmente em nações como Líbano, Síria e Iraque

O general megalomaníaco

Tanto poder nas mãos levou Soleimani a implementar um sofisticado sistema, comandado por ele, para realizar operações que de certo modo, sucederam bem. Foi esta mudança de atitude que plantou as sementes que levaram à sua morte

Reconstrução da Síria passa pela saída do ditador Bashar al Assad do poder

Calcula-se que, para refazer o país, são necessários 500 bilhões de dólares. Mas dificilmente vão liberar soma tão vultosa para reforçar o poder do presidente

Retirada dos EUA da Síria sugere que Rússia e Irã podem dizer “enfim sós”

O anúncio do presidente americano de que vai retirar as tropas da Síria deverá afetar todo o Oriente Médio e aumentar ainda mais a influência de Vladimir Putin na região

Reconstrução da Síria passa pela saída do ditador Bashar al Assad do poder

Calcula-se que, para refazer o país, são necessários 500 bilhões de dólares. Mas dificilmente vão liberar soma tão vultosa para reforçar o poder do presidente

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Calcula-se que, para refazer o país, são necessários 500 bilhões de dólares. Mas dificilmente vão liberar soma tão vultosa para reforçar o poder do presidente

Assassinato de Jamal Khashoggi “esconde” rearranjo geopolítico do Oriente Médio

O crime em Istambul é apenas a ponta do iceberg de uma conjunção de forças que lutam entre si para controlar o novo Oriente Médio [caption id="attachment_145701" align="aligncenter" width="500"] Jamal Ahmad Khashoggi: assassinado por agentes sauditas, na Turquia[/caption] A Turquia, país “campeão mundial dos direitos humanos” sob o governo de Recep Taype Erdogan, acusa a Arábia Saudita, outro “campeão mundial dos direitos humanos”, de ser responsável pelo assassinato do jornalista Jamal Ahmad Khashoggi (1958-2018) — que, há pouco mais de três semanas, entrou na cova dos leões (Consulado da Arábia Saudita) em Istambul, e saiu de lá, literalmente, em pedaços. No prédio da representação saudita, antes de morrer, Khashoggi viveu momentos de horror, com enredo típico de países como a Síria, Irã, China, Rússia e Coreia do Norte. O jornalista era crítico do regime saudita, tinha cidadania americana e escrevia uma coluna no jornal “Washington Post”, mas as razões para o fim trágico, com ares de filme de ação de quinta categoria, ainda não estão claras. Todos sabem e até Khashoggi sabia que a casa real saudita, assim como Vladimir Putin, na Rússia, não tolera críticas. Talvez tenha sido este o motivo que levou ao assassinato. O crime foi tão brutal que as autoridades em Ankara não descartam a possibilidade de que os restos mortais do jornalista tenham sido dissolvidos em ácido. [caption id="attachment_145699" align="aligncenter" width="620"] Recep Erdogan: no ataque contra nova aliança política | AP Photo/Ali Unal[/caption] É claro que Erdogan aproveitou o momento e colocou as garras pra fora contra o inimigo histórico: a Arábia Saudita. O quase ditador da Turquia busca status global, e nada melhor que um escândalo internacional para colocar seu país no radar de Donald Trump que, juntamente com o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, tenta formar uma aliança regional para interromper a influência do Irã no Oriente Médio. Erdogan quer sujar a imagem do monarca saudita e humilhá-lo, mas seu principal objetivo é boicotar a tentativa do governo americano de formar essa aliança que, sob a coordenação de Washington, contaria também com outros países da região como Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Egito e, possivelmente, Iraque, além dos países do Golfo. Juntos eles tentarão bloquear o Irã que, com seus planos expansionistas, tornou-se uma ameaça a todos eles. A Turquia, que não faz parte do mundo árabe e há séculos tenta se impor como líder das nações sunitas, vai fazer de tudo para que o plano não dê certo. Ao colocar o reino saudita na berlinda, acredita que poderá alcançar o tão sonhado posto. Mas os turcos, sob a batuta de Erdogan, e assim como o Irã, querem, também, eliminar Israel do mapa. Os turcos consideram o Estado judeu um apêndice colonialista que deve ser extirpado. Por isso, qualquer tentativa de uma aliança do mundo árabe com Israel seria negativo para o presidente turco. No entanto, o destino tem senso de humor. [caption id="attachment_145702" align="aligncenter" width="615"] Mohamed bin Salman: príncipe da Arábia Saudita[/caption] A morte do jornalista saudita, que trouxe à tona a velha rivalidade entre a Turquia e a Arábia Saudita, aconteceu bem no momento em que o presidente americano e seu partido estão em campanha para as eleições legislativas nos Estados Unidos. Como Mohamed bin Salman é, sem dúvida, um dos principais aliados internacionais de Donald Trump, principalmente por razões econômicas, os democratas encontraram no caso do jornalista um caminho para nocautear Trump e seu grande aliado ao mesmo tempo. A ideia é humilhar a Arábia Saudita a ponto de implodir os planos econômicos do presidente americano que conta com Bin Salman e seus bilhões de petrodólares para implantá-lo como quer. De acordo com a revista “Time”, Trump conta, hoje, com o apoio de 43% da população americana. Barack Obama, Bill Clinton e Ronald Reagan tinham o mesmo número quando estavam no meio do mandato, assim como Trump. Após tantas tentativas frustradas da esquerda americana em colar algum fato que pudesse atrapalhar a atual administração, os democratas acreditam que o caso do assassinato de Jamal Khashoggi pode ser a oportunidade que esperavam para mais uma vez tentar enxovalhar seu inimigo número um. O que poucos sabem é que a aliança regional maquiada como iniciativa de paz foi uma ideia que veio da Arábia Saudita. O príncipe saudita, Mohamed bin Salman, que tem apenas 36 anos e em breve deverá se tornar rei e chefe da casa sunita, pretende legitimar e reconhecer Israel antes de embarcar numa aliança com o país que por enquanto é considerado inimigo. Por isso, o esclarecimento da morte do jornalista saudita é necessário para que o plano possa ter continuidade.

A vitória, a solidão e o problemão de Bashar al Assad

Ditador não será punido por seus crimes. Analistas e políticos garantem que continuará no poder por tempo indeterminado, só que com uma missão complicada: reconstruir um país em ruínas

O Islã está de volta à Europa; desta vez, para ficar

A migração do Arabismo e do Islã do Oriente Médio para a Europa deu início a um novo movimento social e cultural no velho continente: a islamização

Faltou combinar com os russos

Israel terá que agir com mais cautela e sabedoria nas condutas militar e diplomática quando o assunto for Rússia

Hamas admite negociar com Israel

Situação da população palestina é calamitosa e, para além da guerra, as pessoas precisam de ajuda humanitária. Há 700 milhões de dólares a caminho

Rússia, EUA e Israel criam “poligamia” política que reduz crise e pode gerar paz

As palavras de Donald Trump podem não ser meras bravatas, pois contribuem para rearticular nova geopolítica no Oriente Médio

No Oriente Médio quem dá as cartas agora é a Rússia

Israel prometeu a Putin que não iria interferir na retomada final de Assad na Síria e a Rússia garantiu ao país que bloqueará qualquer tentativa de forças iranianas de se aproximarem de Golã

Visita de príncipe inglês visa usar Israel como ponte para melhorar relação com Trump

O futuro rei William, além do aspecto político, visitou o país onde está enterrada uma parente, a princesa Alice, que era surda, salvou judeus e se tornou freira

Acordo de Singapura passa por Teerã e é justamente o que Trump esperava

Resultados do show que o mundo assistiu podem vir do Oriente Médio, e não da península coreana